Hoje
retomámos os trabalhos com o Ozzy e começámos por acostumá-lo a ir com a dona
ao multibanco, onde deverá permanecer quieto sem se importunar com o ambiente à
sua volta, o que por enquanto não é totalmente possível porque não se sente
confortável com o movimento na sua retaguarda, pelo que terá que aumentar os
seus passeios ao exterior e familiarizar-se com tudo o que nele há. Conforme
suspeitei, este Yorkshire não tem uma relação segura com a música e com os
músicos, pelo que seguidamente o convidei para ouvir um pequeno concerto de gaita-de-foles, onde
se mostrou pouco à vontade perante um tocador empenhado.
Uma
menina de 2 anos de idade, que viemos a saber chamar-se Cláudia, chamou-me à
atenção e prontamente coloquei o Ozzy a seu lado, que por norma não aprecia
este tipo de companhias (azar o dele!). A pequenina estava no jardim com a mãe,
duas primas e com a avó, todas chilenas e simpáticas, que de imediato se
prontificaram a colaborar connosco, conforme se pode ver na foto seguinte.
Curiosamente, a menina respondia a todas as perguntas que lhe eram feitas com
um sonoro e bem perceptível “obrigado”.
Apercebendo-me
que a sua avó se sentia perfeitamente à vontade connosco, no intuito de melhor
sociabilizar o Ozzy, convidei-a para conduzi-lo por breves instantes, porque
importava tranquilizar o terrier e não criar-lhe aversões ou aumentar as inimizades (trabalhar com Yorkshires exige rara sensibilidade).
Aproveitando
a boa disposição do Ozzy, atrelámo-lo ao carrinho da menina para que
gradualmente associe os carrinhos de bebé e os seus passageiros ao trabalho e
passe a respeitá-los, ao invés de ladrar-lhes e confundi-los com presas a capturar.
Com a noite a cair rapidamente e a anunciar chuva, despedimo-nos daquelas chilenas e demos por encerrados os nossos trabalhos – vivam o Chile e as chilenas!
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