De
acordo com a agência de notícias MEM
– MIDLEEASTMONITOR, pró palestiniana, na sua edição online de
ontem, soldados israelitas ameaçaram mulheres palestinianas com um cão para obrigá-las
a despirem-se. Cinco membros femininos de uma família palestiniana, uma mãe,
uma filha e três noras, com idades compreendidas entre os 53 e os 20 anos,
foram forçadas a ficar nuas debaixo da ameaça de um cão de guerra e das armas
dos soldados, durante um ataque em julho no sul de Hebron, na Cisjordânia, sob
o pretexto de terem armas escondidas debaixo das roupas. As forças israelitas
realizaram este ataque através de um incursão matinal na casa da família
palestiniana Ajluni, acordando 26 pessoas naquela casa, incluindo 15 crianças
com idades entre os 4 e os 17 anos. Enquanto
os soldados do sexo masculino revistavam os membros da família do sexo
masculino sem exigir que se despissem, as mulheres soldados levaram as mulheres
da família para outra sala em momentos separados e obrigaram-nas a despir-se.
De acordo com as mulheres palestinianas, os soldados femininos israelitas
ameaçaram largar os cães sobre as mulheres se elas resistissem e, por vezes,
soltaram os cães perto delas, na tentativa de assustá-las e fazê-las obedecer.
Apesar
de terem tirado as roupas exteriores, restando pouco para esconder quaisquer
armas potenciais, as mulheres ainda foram forçadas a ficar nuas. Além de
recorrerem à presença de cães, os soldados também teriam usado as suas
espingardas para ameaçar as mulheres para que lhes obedecessem e também para
impedir a intervenção dos membros masculinos da família. Forçar palestinianos a
despirem-se é comummente utilizado pelas forças de ocupação israelitas (IDF),
como uma ferramenta de humilhação que é frequentemente requerida nos postos de
controlo e por vezes nos raids a casas palestinianas. A utilização de cães de guerra
para obrigar as mulheres palestinianas a obedecer é vista pelas visadas como
outro nível de humilhação e trauma, tendo este vergonhoso procedimento aumentado
nas operações em toda a Cisjordânia durante o ano passado.
Os anos passam, o número de mortes e humilhações aumenta, cresce o desejo de vingança e a solução “uma nação dois estados” tarda em acontecer. Sem solução aparente à vista, esta conflito parece perpetuar-se e ser presságio do Armagedom há muito anunciado.
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