quarta-feira, 6 de setembro de 2023

UNIDOS PELA OBEDIÊNCIA E PELA SOCIABILIZAÇÃO

 

O CPA Dobby e o Yorkshire Terrier Ozzy não têm nada em comum, mas une-os a necessidade de serem obedientes e bem-sociabilizados, sendo abrangidos de igual modo pelos benefícios da disciplina da obediência canina. Já do ponto de vista atlético, os seus requisitos são completamente díspares, como diferentes são os propósitos do seu adestramento. Se porventura quiséssemos fazer deles cães de detecção, aí sim teriam currículos iguais, ainda que com abordagens diferentes. Na obediência caminham a passos largos para o sucesso e estão a assumir a sociabilização como modo de vida. Na foto acima vemo-los junto a uma típica barraca de feira e na seguinte a evoluírem sobre uma passagem estreita circular sem atropelos, cada um no seu lugar, silenciosamente e a respeitarem a distância entre si.

O CPA Dobby que dava a impressão de ser estouvado, comportamento incutido pela dona por desgoverno, para além de já não atacar ninguém como fazia no passado recente em cada aula, já consegue fazer saltos de precisão, conforme se pode ver na foto seguinte, onde aparece a saltar um boca-de-incêndio. A foto não tem grande qualidade por ter sido tirada ao anoitecer e o animal se encontrar em movimento, o que é um problema para a maioria dos telemóveis.

Na cidade também temos um “extensor de solo” para avivar a marcha dos cães ou valer-lhes quando eventualmente se magoam. Na foto abaixo vemos a Margarida com o Ozzy a fazê-lo, Ali, o pequeno terrier ganha asas e coloca algumas dificuldades de equilíbrio à sua dona, que ê obrigada a acelerar o passo sobre um piso irregular.

No final da aula de ontem tirei uma fotografia aos dois binómios presentes na instrução, com os cães deitados de frente um para o outro, tendo como pano de fundo o rio e um cargueiro a passar, paisagem que se prestaria por certo a uma romântica aguarela.

O treino correu com a normalidade necessária, as metas e objectivos foram alcançados, a Maria não caiu (o que se saúda) e a anunciada chuva não se dignou acompanhar-nos. Agora já anoitece mais cedo e as aulas terminam à luz dos candeeiros, o que não deixa de ter o seu quê de solidão, encanto e mistério, desde que as melgas (pernilongos) não nos ataquem!

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