quarta-feira, 13 de setembro de 2023

DONO DE ROTTWEILER AGRESSOR SOB SUPERVISÃO JUDICIAL

 

Na cidade francesa de Brest, no passado domingo, 10 de setembro, ao início da tarde, na rue de Quimper, uma jovem de 18 anos foi violentamente atacada por um cão Rottweiler. Justificadamente ou não, o molosso de origem alemã foi morto com vários tiros pela polícia. Foi prescrito à vítima uma ITT (incapacidade total para o trabalho) por 30 dias, que ontem, terça-feira, ainda se encontrava hospitalizada. O dono do cão também ontem foi apresentado ao tribunal de Brest. “Arrependo-me, não consigo superar isto”, disse ele, um homem de 35 anos, morador naquela cidade, ora na casa da mãe ora na casa da namorada, que não tinha licença para possuir um cão daqueles, catalogado de perigoso e pertencente à 2ª categoria.

Segundo disse o seu advogado em tribunal, o cão pertencia à sua ex-namorada e quando eles se separaram, ele manteve sozinho o Rottweiler durante 3 anos, animal que nunca tinha fugido antes. O arguido, natural de Maiote, tem 14 averbamentos no seu registo criminal, crimes como desacatos e rebelião, condução sem carta, porte de arma branca, etc., tendo já cumprido 3 penas de prisão em Brest. Ladrilhador de profissão, não trabalha há 6 meses. Emmanuel Phelippeau, o delegado do Ministério Público requereu a sua prisão preventiva, mas o tribunal não foi da mesma opinião, sendo o arguido colocado sob supervisão judicial até ao exame dos factos que ocorrerá numa audiência a realizar no próximo dia 13 de outubro.

O que mais condenou o Rottweiler (hoje raramente se houve falar de algum), foram as mãos a que foi parar, porque é substancialmente mais obediente e seguro do que a maioria dos cães, sejam eles considerados perigosos ou não. Haveria necessidade de matar o cão? A notícia não esclarece, mas sei que se vivem momentos conturbados em França e que há dedos nervosos a polir o gatilho e acariciar o cão das suas pistolas.

Sem comentários:

Enviar um comentário