NAS PASSAGENS PARA PEÕES TODO O CUIDADO É POUCO!

 

De acordo com um post do LOS ANGELES TIMES, ontem, quinta-feira, dia 29 de setembro, pela manhã, no centro da cidade norte-americana de LOS ANGELES, um homem e os seu 3 cães foram atropelados e mortos quando atravessavam uma passagem para peões por um condutor que viajava para o norte na Hill Street, perto da 5th Street, segundo afirmou ANNIE HERNANDEZ, do Departamento de Polícia de Los Angels. O incidente ocorreu por voltas das 12h20 e homem e cães morreram no local. O defunto foi descrito como tendo entre 20 e 30 anos e o motorista que o atropelou à volta dos 20, motorista que foi preso depois de colidir com vários veículos. O Corpo de Bombeiros de Los Angeles (LAFD) transportou uma pessoa ligeiramente ferida, não se sabendo se o sinistrado era o condutor do veículo na origem do acidente.

Pelo conteúdo da notícia acima ficou mais uma vez comprovado que atravessar numa passagem de peões não é totalmente seguro, porque nem sempre são respeitadas e os peões acabam atropelados num local onde à partida se julgariam seguros. Ao atravessar com o seu cão numa passagem para peões, olhe sempre nos dois sentidos, mesmo que a estrada seja de sentido único, porque pode vir alguém em contra-mão, o acontece a espaços. Condutores embriagados, distraídos, acidentalmente perturbados e sem habilitação válida para conduzir tendem a não reconhecer imediatamente as passadeiras para peões, atropelando indevidamente pessoas que ali se julgavam protegidas. Para sua maior segurança, dos seus e do seu cão, não se guie pelo golpe de vista, aguarde que os condutores parem e lhe dêem passagem. Tudo o  que acabei de dizer é do conhecimento geral, mas importa não o esquecer na hora de atravessar as passadeiras! 

RANKING SEMANAL DOS TEXTOS MAIS LIDOS

O Ranking semanal dos textos mais lidos obedeceu à seguinte preferência:

1º _ DOIS NO LUGAR DE UM, editado em 21/09/2022

2º _ ESTRANHA VALSA DE UMA POLACA BÊBADA, editado em 27/09/2022

3º _ FIM-DE-SEMANA DE TRABALHO FAMILIAR, editado em 20/09/2022

4º _ INCAPACIDADE E SOBREVIVÊNCIA, editado em 20/09/2022

5º _ NO LANÇAMENTO DA MODA OUTONO-INVERNO, editado em 22/09/2022

6º _ ATLANTA: PASSADOS 10 MINUTOS, POLÍCIA À PORTA1, editado em 22/09/2022

7º _ FRENESIM NOCTURNO, editado em 20/09/2022

8º _ O DESPERTAR: DO AVISO PARA A INTIMIDAÇÃO, editado em 20/09/2022

9º _ UMA ABORDAGEM AOS MUROS SEGURA E DIVERTIDA, editado em 20/09/2022

10º _ VELHA CONFUSÃO FAZ MAIS UMA VÍTIMA, editado em 21/09/2022

TOP 10 SEMANAL DE LEITORES POR PAÍS

 

O TOP 10 semanal de leitores por país ficou assim ordenado:

1º França, 2º Portugal, 3º Brasil, 4º Canadá, 5º Países Baixos, 6º Estados Unidos, 7º Rússia, 8º Alemanha, 9º Reino Unido e 10º Suécia.

NÃO SEI SE HEI-DE RIR OU CHORAR

 

Vamos aos factos. Segundo o “LA MONTAGNE”, jornal diário regional em língua francesa, sedeado em Clermont-Ferrand e pertencente ao “Centre france Group”, o dono de um Dogue Argentino residente em Lubersac, no Departamento gaulês de Corrèze, foi anteontem, terça-feira, dia 27 de setembro, condenado pelo tribunal de Brive “por lesão involuntária” e “ataque a um animal doméstico” em virtude do seu cão ter atacado violentamente um British Spaniel e ferido a sua dona há uns meses atrás.

No dia do incidente, o Dogue Argentino encontrava-se atrelado, mas a trela “escorregou”, atacando depois o British Spaniel da vítima, mordendo-o no pescoço e duas vezes nas pernas. A dona do Spaniel conseguiu soltá-lo na ocasião, mas não escapou ilesa. O Tribunal condenou o dono do Dogue Argentino a 120 dias de multa, a um total de 1.200€!

Será que tal multa levará o dono do molosso argentino, animal criado para lutar com pumas, a ter mais cuidado para a próxima? Não creio, atendendo ao que esteve em jogo, à justa indemnização e ao valor do salário mínimo em França. Por outro lado, o “escorregar” da trela parece-me muito mal explicado. Estaria o dono do Doggo distraído? Teria sido apanhado de surpresa? Não teve força para segurar o cão naquele instante? A sentença do tribunal de Brive deixa-me perplexo, não sei se hei-de rir ou chorar.

TOME ATENÇÃO AO “JUNTO”

 

O “JUNTO” é o primeiro comando de obediência dinâmica e subsídio direccional que ensinamos as nossos cães. O modo usado para o seu alcance irá determinar para sempre o tipo da relação binomial, pelo que importa alcançá-lo correctamente, uma vez que “escrever direito por linhas tortas” parece ser uma prerrogativa exclusivamente divina. Valemo-nos deste comando para sermos mais fortes, porque o homem alcança socorro no cão e o animal só por si é deveras vulnerável. Considerados estes factos, facilmente se compreende que é o “junto” que certifica e garante a unidade binomial, força que se deseja indivisível, constituída por duas espécies diferentes que se completam, contribuindo cada uma com o melhor se si para o apetrechamento da outra. O “junto”, ao invés de uma imposição, deverá considerar as características de cada animal - ir em seu socorro – coisa que jamais acontecerá perante uma liderança despótica e uma exagerada submissão canina. A liderança abusiva sobre cães provoca-lhes medo e induze-os à rendição. E, quando assim sucede, o que era para ser forte torna-se fraco e sem préstimo – o binómio perde a sua razão de ser!

MUDARAM O NOME À CIDADE, MAS A SORTE DAS CRIANÇAS NÃO MUDOU!

 

Trocaram o nome à cidade e “PORT ELIZABETH” passou a chamar-se “GQEBERHA”, de acordo com a língua Xhosa que é um dos idiomas oficiais da África do Sul, provavelmente para ajudar a esquecer as marcas do seu passado colonialista. Nos subúrbios de Gqeberha, mais propriamente em Gelvandale, na passada segunda-feira, anteontem, dia 26 de setembro, um menino de 10 anos foi espancado até à morte por dois Pitbulls da família dentro de sua casa. Ainda não se sabe ao certo qual a razão daquele ataque, mas sabe-se que a criança morreu devido aos ferimentos infligidos, conforme adiantou a porta-voz da polícia do Cabo Oriental, a Coronel Priscilla Naidu. Na ocasião deste ataque canino estavam mais duas crianças dentro de casa que escaparam ilesas, segundo confirmou a polícia às 13h15 desse dia, polícia que acabou por abater a tiro os dois cães, abrindo um inquérito na sequência destes acontecimentos. Sem me alegrar com o facto, que sentidamente lamento, há que acrescentar mais uma criança morta à longa e sempre actualizada lista dos Pitbull.

Apesar de desconhecer maiores detalhes sobre o assunto, não ponho em causa a inocência dos cães, muito embora tenham sido criados para lutar e matar. Grande número das pessoas que os procura, se não a sua maior parte, diz querê-los para protecção, quando na verdade apenas precisam de um simples cão de alarme, considerando o montante dos seus parcos haveres e a pouca ou nenhuma cobiça que possam suscitar. E depois, cães propensos a matar, talvez não sejam os companheiros ideais para crianças, conforme ficou mais uma vez provado em Gqeberha (Port Elizabeth).

NINGUÉM PÁRA O BULDOGUE FRANCÊS!

 

Na Europa, nos Estados Unidos e um pouco por toda a parte nunca se viu tanto Buldogue Francês! Este cão faz-se presente nos mais variados anúncios televisivos, invadiu a publicidade e está presente em todo o lado, tal como uma imagem de marca que cativa quem a vê e deseja uma igual. Nos parques e jardins das grandes cidades é cada vez mais numeroso e os seus donos não conseguem esconder alguma vaidade, como se os outros cães fossem vulgares e de préstimo deplorável. Os invejosos já lhe arranjaram uma série de alcunhas e a mais curiosa que ouvi foi “porco com orelhas de morcego”, o que eventualmente poderá espelhar alguns pormenores da sua morfologia. Ontem, ao final da tarde, numa montra de uma rua já deserta, vi 4 manequins: 3 replicando senhoras e 1 retratando fielmente um Buldogue Francês! Oxalá esta moda não se venha a reverter em abandono, como tem vindo a suceder com outras raças caninas. De momento, ninguém pára o Buldogue Francês!

ESTRANHA VALSA DE UMA POLACA BÊBADA

 

A desobediência à autoridade parece ter vindo para ficar e a insegurança pode estar a beneficiar forças políticas radicais até aqui adormecidas. Queira Deus que não, mas um dia poderemos acordar e já não haver mundo, pelo menos aquele que conhecíamos, porque a violência gera violência e a tolerância tende a ser esquecida. Na majestosa, erudita e idílica cidade de Viena, capital da Áustria, uma polaca bêbada passeava desorientada o seu cão, comportamento que representava um perigo real para o trânsito e que chamou à atenção de vários transeuntes, que acabaram por denunciá-la à polícia, que ao enviar dois agentes para o local, tentou saber o que se passava. A polaca de 54 anos não gostou de ser abordada e mostrou-se extremamente agressiva, gesticulando e gritando na direcção dos polícias.

Assim sem mais nem menos, a mulher de 54 anos tentou dar um soco no rosto de um dos polícias que conseguiu desviar-se, sendo apenas atingido num ombro, não sofrendo por isso qualquer lesão. Durante a subsequente prisão, outro polícia ficou levemente ferido, mas ambos conseguiram manietar a furiosa mulher. Após o interrogatório, no qual se recusou a depor, a polaca foi libertada e acusada de resistência à autoridade e lesão corporal grave, sendo o seu cão entregue aos cuidados de um abrigo de animais. Se as nuvens da crise que se avizinha não se dissiparem e não houver paz, situações como estas aumentarão o consumo do álcool e por inerência o número dos alcoólatras, o que não pressagia nada de bom.

MACABRO DESPORTO CANINO

 

Num país onde se compram armas como “a bag of fried potatoes”, os relatos mais macabros deixam de espantar, por mais estranhos que nos pareçam. Na cidade norte-americana de Birmingham, no estado do Alabama, sede do Condado de Jefferson, condado mais populoso daquele estado, na passada sexta-feira, dia 13 de Setembro do corrente ano, um homem da comunidade de Wylam, quando estava a sair para o trabalho, informou a polícia local que encontrou os seus cães a brincar com um crânio humano no seu quintal por volta das 10h10, local que o médico legista situou no quarteirão 400 da Albany Place. A notícia foi dada pela 6WBRC, estação de televisão sediada em Birmingham, no Alabama e filiada à rede FOX.

O médico legista convocado para o efeito disse que aquele crânio se encontrava significativamente desgastado e que era possível pertencer a uma pessoa desaparecida há alguns anos atrás. Penso que os cães não teriam ido buscar aquele crânio a um dos doze cemitérios existentes na cidade, o que a acontecer deixaria muita gentes perturbada. Como os homicídios aumentaram quase 40% em Birmingham quando comparados com o mesmo período do ano passado (em setembro de 2021, houve “apenas” 73 assassinatos e até à presente data, 102 pessoas foram mortas em Birmingham), é possível que aquele crânio esteja associado à prática de algum crime e à ocultação de um cadáver. Se este macabro incidente acontecesse na Índia, ninguém o estranharia diante dos rituais fúnebres indianos, mas acontecer nos Estados Unidos não deixa de causar sensação e arrepios – ser causa de escândalo.

A SUA PARTIDA SALVOU OS CORGIS

 

Assim como Sansão na sua morte matou mais filisteus do que em toda a sua vida, também o legado da rainha Elisabeth II excede em muito a grandiosidade do seu reinado, pois se em vida consolidou a monarquia britânica, com a sua morte deu-lhe continuidade. A sua passagem para a eternidade tem-se transformado numa lenda e os seus gostos pessoais tornaram-se religião para muitos dos seus súbditos. É conhecido o amor que a rainha dispensava aos seus Corgis, pequenos cães pastores de pouco ou nenhum interesse, que uma semana após a sua morte viram aumentada a sua procura para dez vezes mais e cujo preço excede agora os 2.500€, segundo informou o maior mercado de animais de estimação do Reino Unido – o PETS4HOMES.

Ter um Corgi em casa, é para muitos adeptos da monarquia do Reino Unido ter um pouco da rainha debaixo do seu tecto, estabelecer um relação íntima com a monarca que os serviu durante 70 anos, com a qual se identificam e orgulham de ser quem são, estabelecendo afectivamente a ligação entre o passado, o presente e o futuro, muito ao jeito germânico de “England above all”, apesar dos cãezinhos da defunta rainha, segundo o “PETS BY ROYAL APPOINTMENT”, comerem melhor do que a maioria dos britânicos. Sabe-se agora que os dois Corgis de Elisabeth II, MUICK e SANDY, ficarão ao encargo do PRÍNCIPE ANDREW, disposição que a princípio lhes garantirá as regalias e a riqueza das dietas, apesar do seu novo tutor ser um homem de muitos amores, alguns tórridos segundo se consta.

ESCOLA DE HOMENS LIVRES E CÃES VALENTES

 

Poucas manifestações simples e naturais proporcionam tamanha alegria e evasão como sair com o nosso cão pelos campos afora, descobrir com ele e para ele novos exercícios e desafios, tendo como companheiros o frescor da manhã e os primeiros raios de sol que despontam sobre as planícies, debaixo da liberdade que nos sobra e diante do avanço da paz podre que nos cerca com os seus malditos gritos de guerra ensurdecedores. Todavia, apesar dos maus agoiros, os homens que se sentem livres e que vivem a liberdade continuarão a sair de casa com os seus cães, lado-a-lado e sempre juntos. Assim aconteceu mais uma vez no sábado para gáudio de homens e animais. Na foto acima podemos ver o Pedro Rodrigues a saltar um banco de jardim encimado por uma cadeira de plástico para a CPA Luna seguir o seu exemplo (ambos safaram-se bem). Na foto seguinte vemos a pequena cachorra Akita Japonesa TSUKI a seguir o seu dono em liberdade numas estreitas escadas elevadas a 4 metros de altura.

Como não tínhamos naquela ocasião drones à nossa disposição e precisávamos de tirar um plano superior, não nos restou outra opção do que pôr a Yasmine às cavalitas do Carlo para que a menina pudesse tirar a foto pretendida. O Carlo não fraquejou dos “cascos” e a fotografia não ficou tremida, aproveitando este binómio excepcional a circunstância para a troca de mimos.

O primeiro dos objectivos da aula do fim-de-semana passado foi o de iniciar a condução em liberdade dos Akitas, animais por norma teimosos como são na sua maioria os Spitz. Intervalando momentos de condução à trela com outros em liberdade, a Yasmine foi capaz de garantir o “junto” em liberdade do Ouki à beira de uma estrada e com obstáculos pela frente, o que é mais difícil do que parece, porque o japonês tigrado não é nenhuma pêra-doce e persiste em levar avante a sua vontade – não fazer nada!

Apesar de se atrasar sistematicamente quando em liberdade, o que pode dar azo a pôr-se em fuga ou a colar-se ao chão, o OUKI foi convidado para saltar em liberdade uma mesa-alemã de pedra mármore e fê-lo com relativa facilidade. Quando este cãozinho engraçado empaca não há nada a fazer, nem mesmo se o carregarmos ao colo, porque prefere morrer a ceder, desprezando nestas ocasiões toda a sorte de guloseimas. Sem o podermos engodar, temos vindo a enganá-lo sem ele dar por isso, evitando a todo o custo repetições e experiências infelizes, o que leva mais tempo, mas que acaba por dar os seus frutos. Escusado será dizer que por detrás dos pequenos progressos deste cão está a grandessíssima paciência da sua condutora – a Yasmine.

Não sei se por causa de algum bom vento vindo do Mar do Japão, o Ouki surpreendeu-nos a todos com a novidade do seu desempenho, mostrando-se disponível para as mais variadas solicitações. Na foto seguinte vemo-lo a fazer descontraído um slalom de pinos de pedra, respondendo afirmativamente às indicações da sua dona.

Um dos objectivos da aula para os cães mais adiantados (Bohr e Luna) foi o de dotá-los de maior autonomia, de convidá-los para trabalhos sem o acompanhamento dos seus donos. Nesse âmbito e pelo GIF que se segue, podemos observá-los num cruzamento subterrâneo cuja abertura não excedia os 50 cm de altura.

O segundo objectivo para os cães mais adiantados foi a execução de exercícios de sincronia, percursores do carrossel escolar e que visam entre outras coisas a fixação nos comandos do dono e a prática da contra-ordem. No sábado foi pedido aos binómios Paulo/Bohr e Pedro/Luna que avançassem num muro em crescendo com 15 cm de largo, nele efectuando simultaneamente duas inversões do sentido de marcha. O GIF abaixo comprova o acerto dos binómios neste exercício.

Os saltos de precisão são saltos de difícil execução destinados a cães de extraordinário desempenho, normalmente altos, estreitos, de superfícies irregulares e sem balizas laterais, que devido à sua configuração poderão ainda induzir os cães ao erro e ao insucesso. A CPA Luna, porque se eleva muito bem, sempre é convidada para saltos desta categoria. No Sábado coube-lhe ultrapassar um caixote do lixo elevado a 140cm do solo, transposição que a obrigou a apoiar-se como seria de esperar.

Depois disso, a Luna foi convidada para ultrapassar uma vertical cruzada em alumínio com sensivelmente 120 cm de altura e disposta sobre calçada à portuguesa. O salto foi executado a 45 graus e com transição automática da imobilização para o galope em apenas 3 passadas. O recurso a este obstáculo e a outro de que infelizmente não temos registo (o Paulinho devia estar a fumar ou tagarelar) visou a evasão dos cães em caso de necessidade.

A obediência e a ginástica tiveram uma duração semelhante e sempre se renderam uma à obra. Com o adestrador descompensado e com a Clarinda sem a doce Keyla, o CPA Paco acabou por lhe ir parar às mãos da matriarca da Família Rodrigues.

Sem a presença da Stephanie, que em boa hora partiu para parte incerta e a quem desejamos as maiores felicidades, participaram nos trabalhos os seguintes binómios: Carlo/Tsuki; Clarinda/Paco; Paulo/Bohr; Pedro/Luna e Yasmine/Ouki. O Marquês não compareceu por indisponibilidade dos seus vassalos e o “Charrôque” disse que breve vai dar à costa. A reportagem fotográfica foi garantida pelos mesmos; o Plano de Aula foi cumprido e o tempo esteve de feição.

RESGATADA DE ESPANHA GUARDA CASA NA ALEMANHA

 

Agora com 12 anos de idade, uma cadela mestiça de Podenco resgatada em España, baptizada de Jana e carinhosamente tratada por Janni (na foto seguinte), animal que recebe com alegria as visitas no apartamento do seu dono, situado no município alemão de Strullendorf, no estado da Baviera, sem qualquer tipo de treino específico para guarda e sem nunca ter mordido a ninguém, impediu no passado dia 13 deste mês que a sua casa fosse assaltada, quando o seu dono se encontrava a trabalhar e a deixou sozinha no lar. De acordo com a polícia, a velha cadelinha barrou o caminho a um ladrão que pretendia entrar por uma janela inclinada do apartamento, intruso que ela mordeu e cujo sangue ficou no parapeito da dita janela.

Esta história desmistifica uma ideia agora muito em voga acerca da inutilidade dos cães de abrigo para guarda, que para este efeito deverão ser adquiridos em cachorros (quando mais cedo melhor) e possuir as características necessárias para a tarefa, pois não é a raça nem o seu local de proveniência que mais inibirão os cães para tão nobre serviço, mas sim a castração/esterilização, que neste caso não deverá acontecer antes da maturidade sexual dos cães, mas depois dos 12 meses e após algum treino específico. Quando assim acontece, os cães jamais se esquecerão do que aprenderam e continuarão a querer agradar aos seus donos, tornando-se mais atentos e menos interessados nos seus iguais, o que lhes garante a pronta fixação nos alvos certos.

MEMÓRIAS: VEM LÁ O ALVES REDOL!

 

Numa destas tardes amenas, sentei-me numa esplanada a conversar com uma amiga, servido por uma tricana sorridente e alva como a neve, que aqui adquiriu o hábito de se vestir com jeans elásticas. Enquanto bebia a costumeira coca-cola que os médicos me proibiram, dei comigo a relembrar tempos idos, o que me acontece agora com maior frequência. Não sei como é que o assunto veio à baila, mas lembrei-me de Vila Franca Xira no início dos anos 60 e de um dos seus mais ilustres filhos: o escritor ALVES REDOL. Naquele tempo tirava-se o carro da garagem aos domingos e ia-se até Vila Franca comer “eiroses” (enguias), já não me lembro se fritas, em caldeirada ou doutro modo, porque nunca fui grande apreciador da iguaria e em jovem preferia deliciar-me com um faustoso bife com batatas fritas, arroz e com um ovo a cavalo! Durante o ano ia vários fins-de-semana a Vila Franca, não tanto pelas eiroses, mas porque ali moravam uns parentes da família. Sem nada que fazer e com muito para aprender, deixava a família debaixo de telha e punha-me ao fresco, batendo ruas e calçadas sem destino programado, interessado em ouvir as gentes e observar os seus costumes.

Numa tarde, vindo do lado da serra para o centro da vila, ouvi alguém alertar entre os dentes: “Vem lá o Alves Redol!” O povo que se encontrava naquela rua virou os olhos ao chão, acelerou o passo e pareceu naquele momento ter muito que fazer?! Da primeira vez não dei grande importância ao facto, mas perante a sua repetição interpelei uma tia minha acerca do caso. Ela levou-me da sala para um corredor interno da casa e disse-me quase em segredo: “O Sr. Alves Redol é um homem de estudos que é contra o governo. Dizem que é comunista e que a polícia do estado (PIDE) anda de olho nele, o que leva muitos a não o cumprimentar e a afastar-se dele com medo de serem interrogados e presos.” Não obstante, nunca faltaram amigos sinceros ao escritor e nunca deixou de ser admirado e respeitado na sua terra natal. Através da sua existência, pouco a pouco, fui compreendendo que vivia debaixo de um regime político opressivo – de uma ditadura. Nunca falei com Alves Redol, que viria a morrer em 1969, cinco anos antes da Revolução do 25 de Abril, mas li grande parte da sua obra e ainda hoje guardo na memória a estória de “CONSTANTINO, GUARDADOR DE VACAS E DE SONHOS”, apesar de abominar qualquer tipo de ditadura, inclusive a do “PROLETARIADO”.

RANKING SEMANAL DOS TEXTOS MAIS LIDOS

 

O Ranking semanal dos textos mais lidos obedeceu à seguinte preferência:

1º _ SEJA CAUTELOSO NAS PRAIAS PARA CÃES, editado em 13/09/2022

2º _ AFORTUNADAMENTE NÃO FOI ENSINADO A ATACAR!, editado em 19/09/2022

3º _ OS FUTUROS CÃES DE BUCKHINGAM PALACE, editado em 16/09/2022

4º _ PARLONS DE MAMBO, editado em 16/09/2022

5º _ TOP SEMANAL DE LEITORES POR PAÍS, editado em 16/09/2022

6º _ CARREGAR O DONO E DENUNCIAR O MÉTODO, editado em 13/09/2022

7º _ ANJOS NOCTURNOS, editado em 07/09/2022

8º _ RANKING SEMANAL DOS TEXTOS MAIS LIDOS, editado em 16/09/2022

9º _ A PAR E PASSO COM A DANIELLE, editado em 14/09/2022

10º _ VELHA CONFUSÃO FAZ MAIS UMA VÍTIMA, editado em 21/09/2022

TOP 10 SEMANAL DE LEITORES POR PAÍS

 

O TOP 10 semanal de leitores por país ficou assim ordenado:

1º França, 2º Canadá, 3º Portugal, 4º Brasil, 5º Países Baixos, 6º Estados Unidos, 7º Japão, 8º Alemanha, 9º Rússia e 10º Reino Unido.

ATLANTA: PASSADOS 10 MINUTOS, POLÍCIA À PORTA!

 

O ATLANTA CITY COUNCIL (Câmara Municipal de Atlanta), cidade norte-americana pertencente ao estado da Geórgia, aprovou um novo decreto relativo aos “animais incómodos” no passado dia 19 de setembro, segunda-feira, que permite reduzir o tempo em que um cão pode ladrar persistentemente sem que as autoridade intervenham e multem o proprietário do animal. Até aqui esse tempo era de 20 minutos e agora foi reduzido para metade, 10 minutos. Os proprietários dos cães que ladrem ou uivem para além desse tempo sofrem inicialmente uma multa de 150 dólares; 250 dólares por uma segunda vez; 350 dólares pela terceira vez; 500 dólares por uma quarta violação e 1.000 dólares por cada violação seguinte, segundo adianta esta portaria.

Este portaria não diz só respeito aos proprietários caninos, mas a toda e qualquer pessoa que tenha sob a sua custódia animais que ladrem, miem, ganam, cantem ou que produzam outros sons inerentes à sua espécie. Por seu lado, quem se propuser a reclamar do barulho produzido pelos animais, deverá morar ou trabalhar num raio de sensivelmente 30 metros da propriedade onde ocorreu a violação. A reclamação será aceite pelo oficial do controlo de animais e deverá ser acompanhada de duas testemunhas ajuramentadas que não habitem no mesmo endereço ou de uma testemunha adulta com um vídeo gravado com a suposta violação. A presente portaria sobre os “animais incómodos” não se aplica a nenhum abrigo de animais operado ou sob o contrato do estado, sendo por isso extensível aos abrigos existentes na cidade de Atlanta e nos condados de Fulton e DeKalb. A presente portaria também não se aplica a hospitais ou clínicas veterinárias; a qualquer instalação de propriedade operada ou mantida por uma sociedade humanitária incorporada, sociedade de bem-estar social ou outra organização sem fins lucrativos, cuja missão seja o tratamento humanitário de animais. Não resta outra solução para os proprietários de animais em Atlanta do que ajudar os seus pets a ultrapassar a ansiedade da separação e induzi-los a comportamentos mais comedidos e menos barulhentos, algo que o condicionamento pode oferecer sem exigir grande esforço a pessoas e animais.

MAIS BURRO DO QUE MANDA O REGULAMENTO!

Ouve-se muitas vezes a expressão “Cowboy da meia-noite”, mas eu descobri, infelizmente, um “Cowboy do meio-dia” na Áustria, alguém que possivelmente incorreu no crime de excesso de zelo e que para os velhos militares de cilha-mestra seria descrito como “mais burro do que manda o regulamento”, numa alusão às minúcias da velho Regulamento de Disciplina Militar da autoria do Conde de Lippe (1724-1777), reorganizador do Exército Português. Dois cães da polícia e outros dois de particulares morreram no passado dia 16 de agosto após uma corrida com um adestrador da polícia “com alto grau de probabilidade de superaquecimento por insuficiência cardiovascular aguda (insolação) ”. De acordo com o departamento da polícia estadual da Baixa Áustria, isso é comprovado pelos achados patológicos da Universidade de Medicina de Viena. A causa é determinada pelo Departamento Estadual da Polícia Criminal da Baixa Áustria (LANDESKRIMINALAMT – LKA), que investiga agora o adestrador em causa sobre a prática de crueldade animal, sendo a avaliação criminal realizada pelo Ministério Público competente ou pelo tribunal. Contudo, quaisquer medidas administrativas daí resultante são da exclusiva responsabilidade do Quartel-General da Polícia Provincial da Baixa Áustria.

O adestrador policial implicado na morte dos 4 cães (3 Malinois e 1 Pastor Alemão), descrito como pessoa experiente, no seu dia de folga, decidiu fazer jogging numa área arborizada, às 12h00 do dia 16 de agosto, levando consigo o seu cão de serviço, o de um colega e mais dois particulares. Segundo adiantou a polícia, todos os animais usavam açaime na altura?! Como um dos cães começou a evidenciar sinais de exaustão, o dito adestrador decidiu terminar a corrida e voltar para casa. No caminho de regresso todos os animais acabariam por morrer dentro da sua viatura. Devido ao sucedido, este adestrador for transferido para outro departamento policial (sem cães) até que o seu processo seja concluído e as suas responsabilidades atribuídas. Penso que a pena a aplicar a um homem destes, que decide ir fazer jogging com cães em pleno mês de Agosto, por volta do meio-dia, numa terra sem mar e com os cães açaimados, deveria ser a expulsão da polícia por insanidade, porque de facto é ”mais burro do que manda o regulamento!”, já que não há nenhum em parte alguma que obrigue um só cão a tal suplício.

NO LANÇAMENTO DA MODA OUTONO-INVERNO

 

O lançamento das modas é coisa para acontecer com maior exuberância em França e Itália, locais que normalmente ditam as tendências pràs estações, onde as grandes marcas aparecem com as suas dispendiosas novidades. Os desfiles de moda em Portugal encontram-se numa fase pós-embrionária, são coisas de “maduros”, e continuarão assim até que a nossa classe média recupere o seu poder de compra ou haja uma acentuada procura estrangeira. O comum português que é vaidoso, a vaidade não escolhe classes sociais, contenta-se com reles imitações de roupas a perfumes, passando pelo calçado, sendo o nosso de qualidade igual ou superior ao italiano. Muita desta contrafacção, para além dos subsídios que recebem, é que engorda os ciganos, que sempre se contentaram em ter a cabeça à tona de água. Mesmo assim, quiçá esperançados no Natal, as lojas de roupa sempre acabam por proceder a algumas alterações. Ciente disso, durante o passeio nocturno de ontem e com o consentimento dos proprietários das lojas, que muito se agradaram da ideia, pus o Paco e o Bohr lado-a-lado com os manequins, como se também eles fossem objectos publicitários ou manequins como os outros.

Mas, o que mais nos interessava era que se acostumassem a ficar quietos, por tempo indeterminado, em lugares e circunstâncias para eles pouco comuns, uma vez que pretendemos que acompanhem os seus donos para todo o lado e até onde lhes for permitido. Como seria de esperar, atendendo à idade dos cães, tudo correu conforme o esperado e os Pastores Alemães mostram ter competência para o trabalho, não fora a ficção parte da sua realidade. Os cães são muito fáceis de enganar, contamos-lhes uma história e eles acreditam, conseguindo por isso encarnar várias personagens dos nossos sonhos e torná-los realidade. Que tremenda responsabilidade temos em libertá-los dos nossos pesadelos, garantir o seu bem-estar e protegê-los na sua curta caminhada, caminhada que se deseja alegre e interactiva, como deveriam ser todas as que empreendemos com os outros.

VELHA CONFUSÃO FAZ MAIS UMA VÍTIMA

 

Pese embora a sua docilidade e a ternura que suscitam, os Huskies são uns caçadores formidáveis e uns predadores inveterados, pelo que os seus donos deverão pensar duas vezes antes de soltá-los, ainda mais porque se confundem com os lobos e por causa disso continuam a ser abatidos. Assim aconteceu mais uma vez no município gaulês de Couzou, na região de l'Occitanie, no departamento de Lot, quando os donos de um Husky com dois anos, desaparecido desde o dia 13 de setembro, descobriram o seu corpo já sem vida e morto a tiros, planeando agora apresentar queixa. Segundo o jornal regional “LA DÉPECHE DU MIDI”, o Husky foi abatido a tiro por um vizinho ovinicultor.

“Nós tínhamo-lo preso num grande cabo em casa, entre duas árvores, como sempre fazíamos para que ele passeasse um pouco”, disseram os seus donos. De acordo com o jornal atrás citado, o cão conseguiu livrar-se da coleira e tendo avistado um rebanho de ovelhas, escalou a cerca e começou a maltratar uma delas, ataque testemunhado por vários transeuntes que de imediato alertaram o seu dono. Vendo a ovelha a esvair-se em sangue e convencido que ela estava a ser atacada por um lobo, o ovinicultor pegou numa arma e abateu o Husky. Só quando se aproximou do cadáver do animal é que se apercebeu que tinha abatido um cão ao invés de um lobo. A esposa do ovinicultor disse sobre o incidente: “É lamentável e muito irritante, nós contactámos imediatamente os seus donos e apresentámos as nossas desculpas.” Os Huskies são normalmente uns verdadeiros Houdinis a evadir-se e de tal maneira o fazem, que dificilmente encontram o caminho de retorno a casa, principalmente os machos que desaparecem sem deixar rasto e parecem já se encontrar a caminho da Sibéria. Esta lindíssima raça de cães não é própria para conviver com animais de capoeira, aves ornamentais, gado e pequenos mamíferos silvestres. Não arrisque soltar o seu Husky no campo, porque, para sua grande tristeza, poderá não voltar a vê-lo!

DOIS NO LUGAR DE UM

 

Não é novidade para ninguém que sempre fomos e continuamos a ser uma escola para condutores caninos e que nesse âmbito continuamos a educar donos e cães, chamando uns à razão e os outros à curiosidade, para que o entendimento interespécies floresça e melhore a interacção entre homens e cães. Ter um cão não torna ninguém mais responsável e não falta por aí quem se sirva dos cães para se evadir e extravasar, a despeito dos perigos que corre e pode causar aos animais, confundindo mais depressa a realidade com a ficção do que os próprios cães. Diante disto se compreende a existência de um sem número de incidentes que envolvem donos e cães, normalmente da responsabilidade dos primeiros, como o que vou agora narrar e que aconteceu ontem no município austríaco de Ebbs, situado no distrito de Kufstein, no estado do Tirol.

Ali, por volta das 16h50, um homem de 71 anos que passeava o seu cão, ao que tudo indica solto, viu-o cair numa represa, o que o obrigou a ligar de imediato para os bombeiros. Com o tempo a passar e preocupado com o bem-estar do cão, o septuagenário, que já tem idade para ter juízo, usando uma corda improvisada, decidiu fazer rapel para valer ao animal. O seu esforço não foi compensado, caiu à água e também não conseguiu sair dela, acabando por ser companheiro de aflição do cão. Logo após chegaram os serviços de emergência de Ebbs, com 13 homens e 3 veículos, que acabaram por resgatar aquele “binómio” imprudente e desastrado. Desconheço se o cão tinha aprendido a nadar ou não (espero que o dono saiba), mas sei que se o cão fosse atrelado, jamais cairia à água e o seu dono não teria de se armar em superavozinho. Os bombeiros vieram para resgatar um e acabaram por resgatar dois. Nos seus momentos de exaltação e desejo de liberdade infinda, há tanta gente boa que se esquece que é responsável pela vida do seu cão, deixando-o entregue à sorte enquanto se deleita, o que não é causa de espanto para ninguém, porque assim procedem também muitos pais.

UBC: TRABALHAR COM RIGOR E SEGURANÇA

 

O recém-inaugurado LABORATÓRIO DE INTERACÇÃO HUMANO-ANIMAL da UNIVERSIDADE DA COLÚMBIA BRITÂNICA (UBS), na cidade de Vancouver, no Canadá, procura agora donos e cães para participarem num estudo sob cognição. Este estudo inclui aprender que motivos levam os cães a fazer aquilo que fazem, o seu modo de aprendizagem e as diferenças entre as raças, segundo fez saber Alexandra Protopopova, directora do laboratório atrás referido.

Esta cientista adiantou que os donos dos cães podem inscrever-se, mas que a opinião dos cães será também considerada sobre a sua participação ou não neste estudo: “Se um cão não quiser avançar ou se observarmos nele algum sinal de stress, avisamos o dono e interrompemos imediatamente a experimentação.

A sala onde o estudo será realizado está equipada com câmeras de alta tecnologia e com um espelho bidireccional para outra sala de observação, onde os pesquisadores poderão observar os cães sem serem notados. A UBC adiantou que o laboratório foi recentemente inspeccionado para garantir a segurança de donos e cães. Outro dos objectivos do presente estudo é auxiliar as práticas de abrigo e contribuir para o bem-estar animal, assim como para a reabilitação canina, Porque este é um assunto sensível para nós (educamos condutores e cães) aguardamos com alguma expectativa as futuras conclusões deste estudo.

FIM-DE-SEMANA DE TRABALHO FAMILIAR

 

Com a abordagem aos muros constituída em experiência feliz durante a semana, decidi transformar a sua transposição numa tarefa familiar, convidando para o efeito os Elementos Neutros (1) de cada cão, pelo que os trabalhos de fim-de-semana tiveram um cariz notoriamente familiar, com as cara-metade a conduzir os cães e os seus condutores a incentivá-los e a ajudá-los nas transposições. Exceptuando o CPA Bohr, que trepa muros quase como anda, todos os cães convidados eram cachorros. Na foto acima vemos o cachorro CPA Marquês, conduzido pela sua dona, a entrar ao muro vigorosamente e com os olhos postos no seu condutor. Na foto seguinte vemos a descida do muro operada pelo mesmo binómio, descida perigosa devido ao cão se ter jogado imediatamente para o solo, pondo assim em risco a sua integridade física. Já a contar com isso, porque há sempre cães que no início procedem assim, escolhi um muro com relva na sua base, para suavizar os impactos ao solo dos cães mais nervosos e menos experientes.

Também a cachorra Akita Inu Tsuki conseguiu transpor o muro (foto abaixo), com o Carlo a conduzi-la e a Yasmine a incentivá-la. Falta à Tsuki neste momento poder de arranque e velocidade, porque nos passeios domésticos com o seu dono circula invariavelmente em passo de andadura, ao invés de marchar como seria desejável.

Participaram nos trabalhos os seguintes binómios: Carlo/Tsuki; Cristina/Marquês; João Moura/Marquês; Paulo/Bohr e Yasmine/Ouki. A reportagem fotográfica foi garantida pelos mesmos e a temperatura voltou a subir, o que nos obrigou a aumentar os momentos de supercompensação e a sua duração, apesar de termos trabalho na orla fluvial.

(1)Elementos Neutros são os membros do agregado familiar que se dispensam de educar e de dar ordens aos cães, para reforçar o papel da liderança, não contribuir para a despromoção dos cães e transmitir-lhes felicidade, pessoas que brincam com eles e que se colocam ao seu nível, literalmente companheiros de brincadeiras, que os animais virão a defender afincadamente.