Cresce
a contestação popular no Reino Unido que visa banir a raça American Bully XL do
Reino Unido, após o último ataque a uma menina de 11 anos em Birmingham.
Downing
Street recusou-se hoje a apoiar a Lei dos Cães Perigosos, que já leva 32 anos,
após uma série de ataques mortais. Crescem os apelos para uma revisão da
legislação de 1991 que reprimiu algumas raças. O tablóide inglês The Mirror clama
por uma mudança na Lei após uma série de ataques letais. A secretária do
Interior, Suella Braverman (na foto abaixo), sugeriu que os cães American Bully
XL poderão vir a ser banidos após o último horror. A Ministra do Gabinete
anunciou que encomendou “conselhos urgentes” sobre a proibição destes cães
depois de destacar o ataque “terrível” a uma menina de 11 anos em Birmingham,
que foi filmado por uma testemunha ocular e publicado nas redes sociais. A
porta-voz de Rishi Sunak desviou-se, dizendo se o primeiro-ministro queria que
os cães American Bully XL fossem proibidos, acrescentando: “As imagens que
vimos no fim-de-semana foram chocantes; Eu sei que a polícia está investigando
este incidente específico. Levamos esta questão muito a sério e encomendámos
conselhos sobre quais medidas que podemos tomar em relação aos cães perigosos.”
O
primeiro-ministro galês, Mark Drakeford (na foto seguinte), renovou o seu apelo
à proibição da raça e questionou porque é que o governo não agiu mais cedo.
“Acho que o governo do Reino Unido deveria avançar nesta matéria e deverá
fazê-lo o mais rápido possível”, disse aos repórteres numa conferência de
imprensa do governo galês. “A Lei dos Cães Perigosos de 1991 não foi
descentralizada e está nas mãos do governo do Reino Unido. Acho que eles já
deveriam ter agido e certamente precisam de fazer agora.” O líder trabalhista
Keir Starmer, referindo-se ao incidente de Birmingham, disse: “Acho que é um
forte argumento para proibir esta raça canina e acho que qualquer pessoa que
tenha visto a filmagem ficaria chocada com as imagens. Ninguém deverá sentir-se
confortável em relação ao facto. Quero ver o que o Governo vai propor. Espero
que possamos fazer isso de forma rápida e construtiva, pois não creio que
alguém que veja aquelas imagens possa simplesmente sentar-se e dizer que nada
precisa de ser feito. É evidente que é preciso haver mudança.”
O
secretário do Meio Ambiente Shadow, Steve Reed (na foto abaixo), disse:
"Esses cães são perigosos e causam séria preocupação nas comunidades - há
claramente motivos para proibi-los. Analisaremos o conselho que o governo
apresenta, mas se continuarem hesitantes até às próximas eleições gerais, o
próximo governo trabalhista actualizará a Lei dos Cães Perigosos e revirá a
lista das raças perigosas para incluir nela raças como esta. Questionado pelo
Mirror se a Lei de 1991 era “adequada à sua finalidade”, o porta-voz do PM
destacou o conselho que o Governo solicitou, dizendo: “Não vou prejulgar este
trabalho que precisa de acontecer”. Ele também apontou “medidas adicionais”
introduzidas em 2020 para tornar as leis mais rígidas sobre a venda de cães.
Sabe Deus e quem me conhece que sempre trabalhei pela recuperação de todo e qualquer cão, que nunca desprezei nenhum pela sua raça ou comportamento, mesmo colocando a minha vida em perigo. Mas uma coisa sou eu, que corro por gosto e por minha conta e risco, que adoro o que faço e tenho experiência para isso, outra coisa bem diversa é entregar um American Bully XL a um pacato cidadão mal informado, sem experiência prévia, despreparado para desafios sérios e convencido que acabou de abrir a porta de sua casa a um anjo! Eu bem sei que nem todos os American Bully XL são malvados, assim como os seus donos não são todos malvados, mas qual virá a ser o preço da aventura relativa à sua aquisição e quem o pagará? Os britânicos têm carradas de razão, não sei como permitiram a entrada deste cão no Reino Unido e porque demoraram tanto tempo a acordar.
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