Depois duma trapalhada
legal acerca da interpretação da lei relativa aos cães perigosos na Cidade de
Des Moines, Capital do Estado norte-americano do Iowa, um colectivo de juízes
decidiu por maioria, contrariamente às pretensões do Ministério Público daquela
Cidade, não abater um Pitbull chamado Pinky, detido há dois anos por ter
atacado um gato, de nome Rebel, no quintal de um vizinho (apesar de ter saído
maltratado, o bichano não morreu e encontra-se de saúde).
Apesar de ver a sua vida
poupada, ainda não é desta que o cão vai para casa. O caso está a suscitar a
atenção de juristas, de defensores de animais e da opinião pública
norte-americana. A questão é esta: os decretos de Des Moines relativos à Lei
sobre os cães perigosos deverão ou não ser alterados? Como não há consenso e uma
parte Cidade diz que sim e outra não, a solução do problema parece não estar
para breve. No meio desta controvérsia legal e na defesa do Pinky, foram
levadas a cabo várias manifestações de rua e pareceres no Facebook, o que
tornou as audiências do caso bastante concorridas.
Lá como cá, atendendo à
injustiça que é feita, o texto da Lei sobre os cães perigosos deveria ser
objecto de revisão, muito embora aqui, segundo uma herança antiga de origem a
descobrir, a palavra de ordem seja “come e cala”, o que não impediu nem
impedirá que qualquer alteração na casa dos outros venha também a acontecer
entre nós. Neste sentido, o que está a acontecer em Des Moines não pode passar
despercebido a quem gosta de cães e se preocupa com a sua sorte, como é o nosso
caso que apadrinhamos o slogan “SAVE
PINKY’S LIFE”.
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