segunda-feira, 2 de abril de 2018

INGLATERRA: DEPOIS DO ALABAMA ROT, O PARVOVÍRUS

Depois da “Alabama Rot”, doença canina mortal primeiro identificada Estados Unidos, que até à presente data já matou em Inglaterra 135 cães, chegou a vez da parvovirose, cujo surto já se faz sentir em Cumbria, Lancashire, Lincolnshire, Yorkshire e Northumbria, causando já algumas mortes, temendo-se agora que atinja a Grande Manchester. Ignora-se como esta doença mortal entrou em Inglaterra, país por norma extremamente exigente quanto à aceitação de cães vindos do exterior, que normalmente carecem de condições extraordinárias e são objecto de apertada fiscalização, o que se compreende atendendo ao facto da Velha Albion ser uma Ilha. A doença teria sido ali introduzida através de cães contrabandeados ou os serviços oficiais afrouxaram o seu controlo? Não sabemos, mas sabemos que tem vacina e que é eficaz! Entretanto, o Canadá que cuide!
Esta doença é altamente contagiosa, afecta maioritariamente os cachorros e os cães velhos, transmite-se pelo cheirar das fezes e pelos vómitos de cães infectados no solo ou na relva, porque é um vírus extraordinariamente resistente, podendo permanecer no solo num período acima dos 6 meses, sendo praticamente impossível eliminá-lo dali sem matar toda a vegetação adjacente. Nos espaços interiores aconselha-se a lavagem com lixívia nos locais onde outrora permaneceram animais infectados. A maioria das vítimas da parvovirose canina morre de desidratação. Este vírus ataca as células intestinais dos cães e impede-as de absorver os nutrientes vitais. Os primeiros sinais da doença passam por perca de apetite e febre, depois vêm os vómitos e a diarreia que começa a conter cada vez mais sangue. No mapa seguinte podemos ver a distribuição mundial da parvovirose tipo 2c (CPV-2c).
Dependo do estágio de desenvolvimento da doença, os cães poderão sobreviver ou não, pelo que se aconselha levá-los ao veterinário ao menor sinal ou suspeita. Os veterinários ingleses estão preocupados com a situação e alertam para a necessidade de vacinação e para o seu reforço, não se cansando de adiantar medidas para evitar o contágio e de enunciar quais os sintomas da doença. Oxalá lhe dêem ouvidos e sejam bem-sucedidos.
PS: Esta não será a melhor altura para importar cães do Reino Unido.

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