Já existem cães de
biossegurança um pouco por toda a parte, animais capazes de identificar
insectos invasores perigosos em terminais de carga e aeroportos, mas detectores
de pragas e de plantas daninhas indesejáveis é que não! Contudo, já existem na
Nova Zelândia, nomeadamente na região mais setentrional daquele longínquo país,
em Northland, na região Maori. De acordo com o parecer de quem instrói, não é
tão difícil quanto parece transformar um simples cão de estimação num detector
de pragas, mais difícil é capacitar o seu dono para o treinar adequadamente.
Esta aptidão exige 2 a 3
meses de treino e é de suma importância para Northland, porque tem 9 espécies
de plantas, várias espécies de animais e pragas de água doce indesejáveis que
os cães treinados podem detectar e ajudar a debelar. Espera-se que esta
prestação canina contribua decisivamente para a protecção do meio-ambiente ali,
economizando tempo e o dinheiro dos contribuintes. Praticamente temos cães
detectores para quase tudo: de pessoas desaparecidas ou indivíduos hostis, de
sangue, bombas, animais em vias de extinção, de pragas, de turfa, de ervas
daninhas, de marfim, de cerâmica antiga e daí por diante. Curiosamente, por muito menos
mérito, já a Igreja Romana elevou alguns homens a santos!
Sem comentários:
Enviar um comentário