Apesar
de muitas vezes o desejarmos, não há dois cães iguais e todos são especiais.
Quando adquirimos um cão novo não sabemos que novidades nos trará, quais as
suas tendências e mais-valias, como aconteceu com o rancheiro californiano
Robert Moser e o seu velho cão Diller. Moser havia tentado por várias vezes
semear abacateiros sem sucesso, porque os caroços extraídos dos abacates com a
faca ficavam muito arranhados e quando semeados com a casca castanha quase
sempre apodreciam.
Pouco
tempo depois de Moser se ter mudado para aquela fazenda de cavalos, o seu velho
cão Diller descobriu dois abacateiros abandonados num antigo pomar e começou a
comer a polpa daquela deliciosa fruta verde, limpando meticulosamente os
caroços e entregando-os polidos ao seu dono. Ao ver aqueles caroços a seus pés,
o dono do cão decidiu semeá-los para ver se germinavam ou não.
Para
espanto e alegria do fazendeiro, a maioria dos caroços trazidos pelo cão
germinaram e continuam a germinar. Sempre que o Diller traz novos caroços
recebe os elogios do dono, que chega a ter mais rebentos do que os necessários.
Não os querendo desperdiçar, Robert Moser troca-os com outros fazendeiros e
oferece o seu excedente à família e aos amigos.
Para
que os caroços dos abacates germinem e se desenvolvam rapidamente é necessário
que estejam bem maduros. Sabendo-se que muitos frutos ao cair da árvore não se
encontram totalmente maduros, resta saber como o cão aprendeu a seleccioná-los!
Em cães farejadores de turfas já tinha ouvido falar, em detectores e
arboricultores de abacates é que não!
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