Durante a
semana que ontem terminou, raro foi o dia em que não treinei o Tommy, o pequeno
Schnauzer “sal e pimenta” que não pára de me encantar, porque diariamente
alcança novas vitórias na disciplina de obediência, comportando-se como um
verdadeiro cavalheiro canino que a todos espanta, permanecendo quedo e mudo
onde o mandarem ficar, mesmo com outros cães a passar e a ladrar. Na foto acima
vemo-lo num exercício misto de ginástica e obediência à trela, onde a sua
atenção merece nota de destaque. Na foto que se segue vemo-lo
sentado sobre um enorme caixote do lixo no meio de um jardim muito frequentado
por pessoas e cães, por vezes gatos também, confiante, seguro e aguardando ordens,
assumindo agora o comando de “quieto” por tempo indeterminado.
Ultimamente,
também para melhor transitar para as mãos da dona, para além de instruendo,
funciona também como instrutor para aqueles condutores recém-chegados ou menos
hábeis, quando invadidos pelo desalento e prestes a desistir, o que faz dele
também um cão de terapia e prepara-o para ser conduzido por uma segunda pessoa
no seu lar. Devido ao seu “junto” irrepreensível e à sua leveza na trela, é por
vezes cedido a quem nos visita e pretende trabalhar connosco, transição que se
torna importante para testar o nível da sua sociabilização. Na foto seguinte
vemo-lo a saltar com a Stephanie, que o obrigou a um salto de helicóptero ao
manter a mão demasiado tempo em cima, atentando com esse exagero contra a desejável
curvatura natural de salto.
Sem querer exagerar, entendo hoje o Tommy como uma extensão de mim próprio, porque já conseguimos comunicar-nos por meios excepcionais que parecem dispensar os sentidos. Firme e audacioso no espaço urbano, está neste momento a começar a reagir a vários comandos de atenção e de alerta, podendo por isso alcançar bons desempenhos em disciplinas cinotécnicas para as quais à partida não seria vocacionado. Amanhã começa uma nova etapa, cheia de novos desafios e experiências, nenhum de nós vai deixar o outro ficar mal, porque sendo dois somos só um e nada nos levará de vencida.
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