domingo, 31 de julho de 2022

TOMMY: INSTRUENDO E INSTRUTOR

 

Durante a semana que ontem terminou, raro foi o dia em que não treinei o Tommy, o pequeno Schnauzer “sal e pimenta” que não pára de me encantar, porque diariamente alcança novas vitórias na disciplina de obediência, comportando-se como um verdadeiro cavalheiro canino que a todos espanta, permanecendo quedo e mudo onde o mandarem ficar, mesmo com outros cães a passar e a ladrar. Na foto acima vemo-lo num exercício misto de ginástica e obediência à trela, onde a sua atenção merece nota de destaque. Na foto que se segue vemo-lo sentado sobre um enorme caixote do lixo no meio de um jardim muito frequentado por pessoas e cães, por vezes gatos também, confiante, seguro e aguardando ordens, assumindo agora o comando de “quieto” por tempo indeterminado.

Ultimamente, também para melhor transitar para as mãos da dona, para além de instruendo, funciona também como instrutor para aqueles condutores recém-chegados ou menos hábeis, quando invadidos pelo desalento e prestes a desistir, o que faz dele também um cão de terapia e prepara-o para ser conduzido por uma segunda pessoa no seu lar. Devido ao seu “junto” irrepreensível e à sua leveza na trela, é por vezes cedido a quem nos visita e pretende trabalhar connosco, transição que se torna importante para testar o nível da sua sociabilização. Na foto seguinte vemo-lo a saltar com a Stephanie, que o obrigou a um salto de helicóptero ao manter a mão demasiado tempo em cima, atentando com esse exagero contra a desejável curvatura natural de salto.

Sem querer exagerar, entendo hoje o Tommy como uma extensão de mim próprio, porque já conseguimos comunicar-nos por meios excepcionais que parecem dispensar os sentidos. Firme e audacioso no espaço urbano, está neste momento a começar a reagir a vários comandos de atenção e de alerta, podendo por isso alcançar bons desempenhos em disciplinas cinotécnicas para as quais à partida não seria vocacionado. Amanhã começa uma nova etapa, cheia de novos desafios e experiências, nenhum de nós vai deixar o outro ficar mal, porque sendo dois somos só um e nada nos levará de vencida.

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