quinta-feira, 7 de julho de 2022

TAMBÉM HÁ NABOS NA CICLOVIA DO DANÚBIO

 

Ontem, por volta das 06h40, na Ciclovia do Danúbio, perto do município austríaco de Steyregg, distrito de Urfahr-Umgebung, no estado da Alta Áustria, quando um homem de 54 anos, oriundo do distrito de Perg, passeava o seu cão com uma trela presa à cintura, encontrou um homem de 66 anos, residente na área de Urfahr, que passeava também o seu cão de caça à trela no caminho de cascalho entre a Ciclovia do Danúbio e o município de Au. Quando os cães se viram começaram logo a ladrar um para o outro, a coleira do cão do sexagenário partiu-se e este ao ver-se solto, atacou o cão do homem de 54 anos que, com o cão preso à cintura, foi apanhado no meio da contenda, sendo mordido pelo cão de caça e acabando por cair com ambos os cães num barranco do Danúbio, sofrendo por via disso ferimentos leves. Como o cão de caça do sexagenário se ensurdeceu para as pretensões do dono, este viu-se obrigado a correr atrás dos cães, separando-os com ajuda do outro dono, que entretanto foi transportado para o hospital.

A hora dos passeio dos cães pode ser reveladora da pouca confiança que os donos tinham nos seus amigos de 4 patas e a prisão de um deles à cintura parece reforçar essa ideia. Trazer um cão não-treinado preso à cintura é um sério risco para o dono e para o cão, porque num caso destes poderão estar votados ao mesmo fim, por o dono não se consegue esquivar e impede o cão de se defender convenientemente. Numa situação desta a primeira coisa que o dono deve fazer é soltar o cão, o que não aconteceu na Ciclovia do Danúbio, quiçá por impropriedade do acessório ou atrapalhação do dono, não sendo impossível que os dois factores se tenham conjugado. Quanto ao cinquentenário do cão de caça, animal que partiu a coleira, deveria ter inspeccionado os acessórios do cão antes de sair à rua, que é aquilo que todos nós devemos fazer para não sermos confrontados com alguma novidade indesejável. Estou em crer que este sujeito já sabia atempadamente que possuía um cão conflituoso, pelo que deveria ter invertido o seu sentido de marcha. Estamos na presença de dois donos pouco expeditos e pouco esclarecidos, daqueles que vulgarmente alcunhamos de “nabos”, gente que vai para a rua fazer figuras tristes e que precisa urgentemente de levar os cães à escola para ter maior controlo sobre os animais e alcançar a sua sociabilização.

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