De
várias maneiras e muitas delas inesperadas, as Ilhas Britânicas estão a ser
agora confrontadas com situações advindas das alterações climáticas e do
aquecimento global, capazes de porem em causa o bem-estar e sobrevivência de
pessoas e animais, que face à novidade são obrigados a adaptar-se
atabalhoadamente. A sofrerem um Verão desusado, bem diferente do seu, como se o
calor mediterrânico tivesse feito as malas e se instalado na Grã-Bretanha,
escoceses, galeses, ingleses e irlandeses “fritam” agora ao sol e enfrentam a
impiedade das suas consequências. Uma delas é o aparecimento cada vez mais comum
de cianobactérias, algas azul-esverdeadas muito tóxicas que são altamente lesivas
para as pessoas e que podem vitimar cães sem grande dificuldade, que proliferam
nas águas de rios, charcos, lagos, lagoas, praias fluviais e por vezes também
nas praias marítimas, quanto o calor aumenta e o caudal das águas é menor ou
estas se encontram paradas ou estagnadas em determinados locais. Em Glasgow, no
Parque Nacional de Pollock e no Kelvingrove Park, crê-se que o baixo nível das
águas tenha contribuído tem contribuído para o aparecimento destas algas
azul-esverdeadas, que contêm uma série de toxinas diferentes, altamente prejudiciais
para os cães e capazes de matá-los.
Vários proprietários caninos de Glasgow têm vindo a denunciar a presença destas nefastas algas nos dois parques atrás citados, denunciando a sua presença através das redes sociais e deixando avisos nos locais já identificados com o problema. Julgo, à medida que o Verão vai avançando, que as cianobactérias irão expandir-se a outros locais no Reino Unido, porque a presença do calor, inevitavelmente, levará à evaporação de grande quantidade de água. Para que não haja algum percalço entre nós, que há muito somos visitados pelas cianobactérias, o conselho é simples: forneça abundantemente água potável ao seu cão e não consinta que ele beba de outra, por mais e limpa e fresca que lhe pareça.
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