Os
Estados Unidos estão a atravessar uma onda de calor nunca vista e a grande nação
lembra agora um imenso purgatório jamais imaginado pelos norte-americanos. O
suplício não se remete apenas os humanos, mas a um conjunto de animais,
domésticos e não-domésticos, que sofrem igualmente com o calor. Enquanto na
costa oeste do país as florestas californianas continuam a arder, na costa
leste homens e animais sofrem desmesuradamente com o calor.
Em
Washington, na capital do país, como em muitas outras cidades, as temperaturas
neste fim-de-semana foram muito elevadas, obrigando turistas e residentes a
refrescarem-se amiúde e a procurar o conforto providenciado pelas fontes
públicas. As autoridades de Filadélfia e de Boston já declararam um “estado de
emergência” relativo ao calor que, entre coisas, permite que as piscinas
permaneçam abertas por mais tempo. Em Nova Iorque, este fim-de-semana, o
termómetro atingiu os 95 graus Fahrenheit (cerca de 35º graus Celsius),
tornando o outrora agradável passeio de donos e cães numa jornada infernal para
ambos.
A actual onda de calor que se faz sentir nos States está a obrigar os seus cidadãos a adaptar-se rapidamente ao fenómeno e a valer aos animais ao seu encargo, nomeadamente aos cães, que superaquecem com facilidade e que por causa disso correm grandes riscos, facilitados pela sua morfologia, selecção humana e por se encontrarem mais perto do chão. A cidade de Nova Iorque tem estado a fornecer bebedouros para os pets e a dizer aos seus moradores que gastem menos energia e que desliguem o ar condicionado. Se os donos e cães dali passam mal, também os cavalos não têm melhor sorte, porque em temperaturas iguais ou superiores a 35 graus celsius, mesmo parados, entram em sudação, desgaste que não lhes é benéfico, particularmente quando a humidade do ar é francamente baixa. Quer queiram, quer não, atendendo à actual situação que vivemos, os norte-americanos deverão preparar-se para ondas de calor mais frequentes e intensas.
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