A velocidade
de um cão fica a dever-se em primeiro lugar à sua genética, pois é dela que vem
a sua morfologia, força e impulso ao movimento. Contudo, mediante o treino é
possível potenciar ou aumentar a velocidade de um cão visando o seu melhor
rendimento nas várias áreas da cinotecnia, nomeadamente na prestação de
socorro, na segurança e no desporto. O que se espera de um cão operacional é
que atinja uma velocidade instantânea de 3m/s
e que corra os 100 metros em 8 segundos.
A esta velocidade chamamos “VELOCIDADE
FUNCIONAL”, muito embora haja cães capazes de correr acima
destes valores sem necessitarem de ser lebréis. A maioria dos Malinois atinge
estas velocidades sem grande esforço ou preparo e o grosso dos cães jamais as
alcançará. Para que deste treino não venha a resultar nenhuma lesão, os cães
deverão encontrar-se no seu “PESO
ATLÉTICO”, o que num cão médio equivale a 91,56% do peso indicado pelo seu estalão. Ontem convidámos a CPA
Gaia para este trabalho específico, não sem antes a aquecermos
convenientemente. Na foto acima vemo-la e executar um Slalom urbano e na
seguinte a saltar sobre um cerca natural.
Com
a presença dos meninos do Jorge e da Liliana, que com a idade estão cada vez
mais interactivos e desejosos de participar nas nossas actividades,
constituímos com eles e as suas trotinetas um obstáculo humano, convidando depois
a CPA Gaia a saltá-los, porque a cadela não morre de amores por miúdos a correr.
Até hoje não fez mal a nenhum, mas que os cansa, cansa!
O
GIF seguinte reporta-se ao mesmo exercício, com a cadela um pouco contrariada
por saltar os miúdos lá de casa, com os quais queria brincar. Por via das
dúvidas, o que mostra alguma experiência, assim como quem não quer a coisa, o
Simão afastou-se com a sua trotineta um pouco para trás, não fosse a Gaia
dar-lhe alguma cabeçada involuntária (tanto o dono como a cadela estavam a
prender).
A
partir de dois arbustos constituídos em verticais, procedemos ao treino prá velocidade
funcional. Pela execução da CPA negra percebe-se perfeitamente que ainda carece
de muito treino, velocidade e músculo, porque entre os arbustos, ao invés de
pulá-los consecutivamente, meteu uma passada a mais no seu meio. Nada há a acusar
à cadela, porque deu tudo quanto tinha e não tem sido ela que tem preferido
ficar em casa.
Participaram nos trabalhos os seguintes binómios: Jorge/Gaia e Paulo/Bohr. A reportagem fotográfica foi da autoria dos mesmos e demos pela falta do Tommy que foi ser vacinado. Contámos com a participação de toda a Família Guerreiro e o tempo não podia ter estado melhor. À parte disto, há a salientar que a Gaia está a começar a atinar.
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