domingo, 31 de julho de 2022

EU NÃO GOSTO DE PASSAR O MEU CÃO PARA AS MÃOS DE NINGUÉM!

 

Eu não gosto de passar o meu cão para as mãos de ninguém e os cavalos que já tive também não, porque entendo isso como uma traição ou violação para os pobres animais, que assim passam a estar sujeitos à vontade de outrem sem o seu consentimento. Por outro lado, um passeio de pouco mais de meia hora, é mais do que suficiente para viciar tanto um cavalo como um cão, animais que se desejam confiantes, prontos e eficazes para o que lhes for solicitado sem grande esforço da nossa parte. No caso dos cães a situação pode agravar-se, levar à despromoção social dos animais e comprometer o seu desempenho - os cães com os donos tudo podem e sem eles pouco valem. Todavia, ontem cedi o meu cão à Clarinda para exercícios de ginástica, por reconhecer nela a sensibilidade e a temperança necessárias para conduzir um cão que me é tão caro. Na foto acima vemo-los a partir para duas verticais consecutivas artificiais e na seguinte a vencer um escorregadio plano inclinado.

Como o SRD Reva tinha condições para isso e importava robustecer a sua condutora, ambos foram convidados para subir uma escada alvenaria em caracol, aptidão e desafio que alcançaram rapidamente, muito embora o cão persista e não desista de ser autónomo.

Vindo da Suíça e com duas nortes mal dormidas, o Luís Rodrigues compareceu aos trabalhos e conduziu a SRD Keila. Na foto abaixo vemo-los também a executar a já citada escada, desafio que a Keila venceu descontraída e feliz.

O SRD Reva, de manto maioritariamente branco e de inegável ascendência em Teckel, quando contrariado e/ou inseguro, “vira o dente” com facilidade, esperando com isso, como quase sempre acontece, demover a sua dona de qualquer propósito. Por duas vezes sem sucesso tentou “afiambrar” o Adestrador. Como interessa que não ganhe aversão à escola e evitar subjugá-lo à força, foi o Adestrador quem primeiro o introduziu a todos os obstáculos, servindo-se depois de um cão mais velho como exemplo para lhe transmitir a segurança necessária. Na foto seguinte vemos o CPA Paco a dar-lhe “boleia” numa passerelle.

Mais para acostumar a Stephanie aos alinhamentos e à distância entre binómios, também para melhor o “quieto” dos outros cães em situações adversas, a classe excursionaria escolar foi convidada para trabalhar momentaneamente no círculo de 36m com a Clarinda a fila-guia.

Aproveitando a presença da CPA Luna e querendo manter-lhe os níveis de operacionalidade, pedimos ao Pedro que executasse com ela um salto de precisão, na circunstância sobre um caixote do lixo de jardim, transposição que a lupina venceu com o seu tradicional à vontade.


È sempre recomendável, quando se intenta preparar um cão para segurança ou capacitar um novato para isso, pedir-lhes saltos cara-a-cara contra pessoas, manobra de robustecimento de carácter que aumenta a potência e a variação dos seus golpes. Quando se intenta desta forma robustecer o carácter de um cão, é conveniente que as pessoas permaneçam sentadas, evoluindo para pé quando tal for conveniente e servir os propósitos já enunciados. A CPA Luna foi convidada para saltar sobre as pessoas sentadas e para passar por entre as suas pernas a rastejar, trabalho ainda dificultado pela irreverência do SRD Reva que sempre intentou pegar a cadela pela barriga.

Para a posteridade, como se estivessem apavorados na frente de um Leão, ficam as caras dos condutores que se voluntariaram para se sentar no banco, onde apenas a Stephanie parece mais segura, quiçá por ser novata e desconhecer que por vezes os cães tiram a pontaria à cara das pessoas, nomeadamente aqueles que tem condutores de lastimável qualidade técnica, ”que trocam as mãos pelos pés”. Que sempre acabam por aleijar ou derrubar alguém.

Participaram nos trabalhos deste sábado os seguintes binómios: Clarinda/步伐;Luis/Keila; Paulo/Bohr; Pedro/Luna e Stephanie/Reva. A reportagem fotográfica coube aos mesmos e o bom andamento dos trabalhos foi garantido.

TOMMY: INSTRUENDO E INSTRUTOR

 

Durante a semana que ontem terminou, raro foi o dia em que não treinei o Tommy, o pequeno Schnauzer “sal e pimenta” que não pára de me encantar, porque diariamente alcança novas vitórias na disciplina de obediência, comportando-se como um verdadeiro cavalheiro canino que a todos espanta, permanecendo quedo e mudo onde o mandarem ficar, mesmo com outros cães a passar e a ladrar. Na foto acima vemo-lo num exercício misto de ginástica e obediência à trela, onde a sua atenção merece nota de destaque. Na foto que se segue vemo-lo sentado sobre um enorme caixote do lixo no meio de um jardim muito frequentado por pessoas e cães, por vezes gatos também, confiante, seguro e aguardando ordens, assumindo agora o comando de “quieto” por tempo indeterminado.

Ultimamente, também para melhor transitar para as mãos da dona, para além de instruendo, funciona também como instrutor para aqueles condutores recém-chegados ou menos hábeis, quando invadidos pelo desalento e prestes a desistir, o que faz dele também um cão de terapia e prepara-o para ser conduzido por uma segunda pessoa no seu lar. Devido ao seu “junto” irrepreensível e à sua leveza na trela, é por vezes cedido a quem nos visita e pretende trabalhar connosco, transição que se torna importante para testar o nível da sua sociabilização. Na foto seguinte vemo-lo a saltar com a Stephanie, que o obrigou a um salto de helicóptero ao manter a mão demasiado tempo em cima, atentando com esse exagero contra a desejável curvatura natural de salto.

Sem querer exagerar, entendo hoje o Tommy como uma extensão de mim próprio, porque já conseguimos comunicar-nos por meios excepcionais que parecem dispensar os sentidos. Firme e audacioso no espaço urbano, está neste momento a começar a reagir a vários comandos de atenção e de alerta, podendo por isso alcançar bons desempenhos em disciplinas cinotécnicas para as quais à partida não seria vocacionado. Amanhã começa uma nova etapa, cheia de novos desafios e experiências, nenhum de nós vai deixar o outro ficar mal, porque sendo dois somos só um e nada nos levará de vencida.

TODOS POR UMA MACAENSE RECÉM-CHEGADA

 

Apesar de nenhum de nós falar mandarim, cantonês ou patuá, todos deitámos mão ao inglês para valer à Stephanie, para quem a língua portuguesa é por enquanto um tormento. E quando digo todos estou literalmente a referir-me a adultos e crianças, aos alunos da escola e até aos seus filhos. Na foto acima vemos a Stephanie integrada numa classe de obediência em “frente por 2”, tendo por companheiros os binómios Inês/Tommy; Paulo/Bohr e Carlos/Oliver. Na foto seguinte, a provar que o melhor do mundo são as crianças, vemos a pequena Nicole (filha do Jorge Guerreiro) com o cão da macaense sentado a seu lado, comando que executou prontamente e sem defeito.

Os coitados dos cães da Stephanie, por causa dos limites físicos impostos pela dona a si própria, têm primeiro que ser devolvidos à sua natureza, aprender a saltar, correr, nadar e escavar, acções que até hoje lhes têm sido proibidas, levando já 15 meses de idade! Este despreparo dos animais, que pode induzir à desconfiança e ao medo, assim como à revolta, acaba por ser responsável pelo comportamento esquivo e abusivo dos cães. Na foto abaixo vemos a Stephanie a saltar com o Harley para cima de uma mesa de alvenaria com 50 cm de altura.

Numa manobra de inversão da classe, conforme testemunha a foto seguinte, vemos o mesmo binómio a capitanear o grupo escolar, tudo para que o cão recém-chegado deixe de temer os cães que se deslocam na sua retaguarda, já que um cão medroso se sente mais cómodo atrás dos outros do que na sua frente. A manobra visa alcançar a familiarização percursora da sociabilização e do trabalho em grupo.

Como é sabido, os cães medrosos tendem a atrasar-se em relação aos seus condutores no início do treino, enquanto os valentes tendem a rebocar os donos. Ao olharmos para a foto que segue, percebemos perfeitamente a que grupo pertence o cão da nossa aluna macaense, que apesar dos esforços da condutora, continua com o cão atrasado n círculo de 36m.

Depois de demasiadas tentativas frustradas para sentar o seu cão (a figura ainda hoje não foi completamente assimilada pela condutora), finalmente a Stephanie consegui sentar o seu cão sobre um pequeno círculo pavimentar, mais pelo contributo da memória mecânica canina do que pela técnica da condutora (sempre que um treinador insiste em bombardear os seus binómios com figuras de imobilização, ainda que inconscientemente, está a chamar de “burros os condutores e à espera que os cães aprendam por si).

Como o trabalho quando bem orientado nunca regressa de mãos vazias e sempre dá frutos, vale a pena observar a harmonia e a serenidade presentes na foto abaixo, onde dona e cão parecem fazer parte de um todo que se completa ao invés de se desunir.

Trabalharam durante a semana para si mesmos e em prol da macaense, os seguintes binómios: Carlos/Oliver; Inês Tommy; João/Harley; João/Reva; João/Tommy; Jorge/Gaia; Nicole/Harley; Paulo Bohr; Stephanie/Harley e Stephanie/Reva. Há que agradecer a colaboração da família Guerreiro, aos seniores e aos juniores, pela sua disponibilidade e ajuda.

CHAMA-SE STEPHANIE

 

Na passada segunda-feira, dia 25 de Julho, deram entrada nas nossas fileiras dois binómios constituídos pela mesma condutora. A senhora chama-se Stephanie (斯蒂芬妮), é macaense, por isso portuguesa, muito embora não domine a nossa língua e apenas entenda o significado de algumas palavras, o que nos obriga a falar com ela em inglês, língua da qual já foi professora. Os cães que conduz são dois SRD, um cão médio e outro manifestamente bassetóide, que são a antítese um do outro, porque um treme de medo de tudo e todos e o outro comporta-se como um rufia que se ensurdece para as solicitações da dona. A dona, por sua vez, é uma senhora que adora os seus cães, que os trata com exagerada deferência e que nada lhes exige em troca, substituindo a necessária liderança por um servilismo desusado, inversão de papéis que os cães aproveitam “para fazer dela gato-sapato”. Apesar de franzina, pesa menos que o meu Pastor Alemão, a Stephanie não tem qualquer contra-indicação física que a impeça de conduzir satisfatoriamente os seus cães, se bem que se note não ser propensa a qualquer esforço físico, por mínimo que seja. Tenho tentado mudar-lhe o comportamento e aumentar-lhe a disponibilidade, uma vez que os cães não constituem qualquer problema sendo uns verdadeiros anjinhos. Devido à sua originalidade, e isto sem qualquer intenção depreciativa, o desempenho prático da 斯蒂芬妮 transporta-nos imediatamente para um teatro de sombras chinês. Estamos cá para ajudá-la e tudo faremos para que seja bem-sucedida.

sábado, 30 de julho de 2022

SUBSTÂNCIA TÓXICA NO PARQUE CANINO DE ETOBICOKE

 

Vários cães adoeceram depois de ser encontrada uma substância desconhecida, com uma apresentação semelhante ao sal, no parque canino de Etobicoke, em Toronto, no Canadá. Os donos de animais de estimação do extremo oeste de Toronto estão a ser aconselhados para terem cuidado depois que vários cães adoeceram num parque canino no bairro de Etobicoke. No final da tarde da passada terça-feira, 26 de julho, agentes da 22ª divisão da polícia de Toronto foram chamados para uma pequena área em Summerland Terrace, perto das Ruas Dundas e Bloor, onde os cães podem andar soltos, debaixo da denúncia de alguém pretensamente ter espalhado produtos químicos na relva. Com a presença de membros da Unidade de Eliminação de Explosivos da polícia de Toronto, foram tiradas amostras da substância para análise. Entretanto, a Toronto Animal Services foi notificada sobre aquela situação, a que a polícia chamou de “incidente suspeito”.

De acordo como que fez saber a polícia da cidade, alguém colocou produtos químicos “esmagados” no Astro Turf, numa zona livre de trela, agora fechada, junto a um prédio de condomínio. Crê-se que a substância, que é descrita como um pó branco ou cinza, seja um substituto do sal, disse a agente policial Laura Brabant. Por outro lado, Clifford Butten, um morador local, afirmou aos media que o seu cão, Frankie, começou a tossir logo após ter avistado uma substância branca. Butten disse ainda que recolheu uma amostra da substância e que a entregou à polícia, porque queria saber qual a razão que fez adoecer o seu amigo de 4 patas durante uma semana. Há para lá quem julgue estar perante um surto de tosse de canil, o que não é de todo improvável.

Aguardam-se os resultados das análises para esclarecer o mistério e espera-se que a presença da dita substância não seja a responsável pela doença dos cães, que tudo não passe de uma mera coincidência. O aquecimento global, como resultado das alterações climáticas, não traz apenas consigo o aumento da temperatura, mas também um conjunto de doenças à boleia, particularmente aquelas que se expandem simultaneamente pelas vias microbiana, viral e bacteriana. Este ano em Portugal a Tosse do Canil tem sido pouco evidente, mas qualquer momento, quando encontrar condições propícias para isso (geralmente no Outono e Primavera), poderá eclodir em força, pelo que é impensável não vacinar os cães contra esta doença.

sexta-feira, 29 de julho de 2022

DESAIRE DE UM INGÉNUO CAVALHEIRO

 

Por muito estranho que pareça, num País que se confessa tão conhecedor de cães, não falta por aí gente que é atacada à dentada graças à sua ignorância, na sua maioria gente boa e bem-intencionada, cujo altruísmo não descortina os perigos em que se mete. A seguir aos mais frágeis, são os ingénuos, os incautos e os desinformados que mais são atacados pelos cães, porque a ignorância ao não ter nada de santa, continua a enviar uns para os hospitais e outros para os anjinhos. Quero chamar a vossa particular atenção para um incidente ocorrido hoje no município alemão de Dohna, perto de Dresden, no distrito de Sächsische Schweiz-Osterzgebirge, no estado de Sachsen (Saxónia), onde um homem de 54 anos foi levado para um hospital em estado considerado grave. A escolha deste incidente ficou a dever-se ao facto dele se repetir um pouco por toda a parte e de poder ser fatal para as pessoas menos pensadas e mais instintivas.

Segundo divulgou hoje a polícia local, na localidade acima indicada, uma senhora de 56 anos que conduzia o seu Rottweiler pela rua, caiu inesperadamente no chão. Ao ver tal, um simpático cavalheiro, homem de54 anos, correu em seu auxílio para ajudá-la a levantar-se do chão. O Rottweiler ao ver a dona vulnerável não gostou daquela acção e automaticamente atacou o homem que pretendia socorrê-la. No meio da confusão o molosso mordeu a dona quando esta instava com ele para que largasse o homem. A polícia foi chamada ao local, deu vários tiros no cão para que largasse o homem e acabou por matá-lo. Depois disso, o homem foi encaminhado para o hospital com ferimentos graves, indo também a senhora por necessidade de tratamento hospital.

Compreendo perfeitamente a reacção do cão, que agiu daquela forma para proteger a dona que se encontrava caída, reacção que é perfeitamente normal entre os cães territoriais. Num caso destes, ao invés de intervirmos, o melhor que há a fazer é ligar imediatamente para a polícia e para os serviços de emergência, porque só assim não correremos qualquer perigo, não seremos confundidos e nem tampouco escorraçados, já que os cães nestas circunstâncias teimam em não largar os donos. Perante o sucedido não tenho dúvidas que foi abatido um bom cão, um daqueles que dá a sua vida para que o dono não pereça. É chegada a hora, e já chega tarde, das polícias por toda a parte terem formações e material específico para lidar satisfatoriamente com estas situações, porque não abolimos a pena de morte para andarmos agora a matar cães!

DESCUIDO FATAL

 

Sempre ouvi dizer que a distracção é a morte do artista, muito embora ela possa causar outras vítimas, como foi o caso do Pastor Belga Malinois Sky, de 9 meses de idade, destinado aos Sapadores Bombeiros do departamento francês de Gard, que se escapou de casa do seu responsável e treinador, andando desaparecido uma semana e sendo finalmente encontrado ontem, dia 28 de julho, já sem vida na cidade de Laudun-l’Ardoise.

O desafortunado cão, que foi formalmente identificado pelo número do seu microchip, estava a ser treinado para encontrar pessoas desaparecidas, especificamente pessoas soterradas. De acordo com o noticiado pelo canal televisivo TF1, foi aberta uma investigação para determinar as causas da morte do animal.

A meu ver, deveriam haver duas investigações: uma para determinar responsabilidades na fuga do jovem Malinois (doa a quem doer) e outra relativa às causas da sua morte, para se encontrar o ou os responsáveis pelo seu desaparecimento precoce e evitar que futuramente fujam mais cães da casa dos seus treinadores (os homens aprendem com os seus erros). Ainda bem que o cão não pertencia a nenhuma das polícias francesas, porque doutro modo teríamos um cão-policia a fugir à polícia, o que para além de trágico, seria bastante caricato. O Pastor Belga Malinois, pese embora o seu nervosismo e exagerada focalização, é um dos cães mais excelentes que até hoje se seleccionaram para as distintas acções de segurança e belicistas, atributos mais do que suficientes para que qualquer taradinho se pele para ter um cão destes, o que fará com que qualquer desgraçadinho, inesperadamente, se arrisque a levar com ele. Todavia, as mais-valias da raça não se resumem só a isto, porque nela encontramos, para além de grandes atletas, excelentes cães pisteiros, próprios para a detecção, resgate e salvamento. 

GRANDES PROEZAS DE PEQUENOS CÃES

 

Quero começar por dizer que o alcance da parceria com o homem torna todo e qualquer cão útil, porque a cumplicidade nunca regressa de mãos vazias. Na passada segunda-feira pela tarde, dia 25 de julho, David John Grimes (na foto seguinte), homem de 86 anos, residente em Penwhaupell, na região de North Burnett, no centro de Queensland, na Austrália, decidiu dar um passeio na mata perto de sua casa com os seus dois Jack Russells. Mas como ele não voltou naquela noite, a sua família soou o alarme.

Apesar da multivariedade dos meios usados na sua procura e do número das pessoas empenhadas no seu resgate, o octogenário esteve desaparecido duas noites, ocasião em que a temperaturas mensuráveis naquela mata permaneceram abaixo dos 10 graus celsius, o que preocupou ainda mais os resgatadores atendendo à saúde do idoso. Os grupos de busca foram conduzidos por terra e por mar, sendo usado um helicóptero, várias equipas profissionais de resgate no terreno e até mergulhadores da polícia. A família do desaparecido foi também auxiliada nas buscas por voluntários em quadriciclos e montados a cavalo, que assim se disponibilizaram para ajudar os serviços de emergência.

Foram os dois Jack Russells de Grimes que levaram à sua localização quando começaram a ladrar para um voluntário a cavalo. As equipas de socorro aperceberam-se logo que aqueles cães pertenciam ao desaparecido, o que as levou a procurar minuciosamente a área imediata.

O octogenário até ali desaparecido, foi muito difícil de detectar por se encontrar a coberto de umas rochas e parcialmente submerso na água. Crê-se que Grimes possa ter caído durante a caminhada e ter ficado coberto de escombros e que sem a ajuda dos cães seria praticamente impossível encontrá-lo. Por causada sua preciosa ajuda, os dois Jack Russels foram chamados de heróis pelas equipas de socorro.

O helicóptero de resgate, encarregado pela polícia de ajudar nas buscas, pousou nas proximidades. O Serviço de Ambulância Aérea de Queensland e o seu paramédico de voo trataram o homem de hipotermia. Depois disso levaram-no para o Hospital Bundaberg para observação e tratamento.

Os cães não pretendem ser heróis e nasceram apenas para viver os anos que a natureza lhes determinou. Não vivem em função de títulos, medalhas e honrarias, somente para agradar a quem lhes quer bem! Este relato verídico mostra como dois pequenos cães se agigantaram pelos seus feitos. E, como eles, há muitos mais, basta encontrar um, cuidar dele e fazê-lo seu parceiro, o resto vem por acrescento.

RANKING SEMANAL DOS TEXTOS MAIS LIDOS

 

O Ranking semanal dos textos mais lidos obedeceu à seguinte preferência:

1º _ KING SHPHERD: EVOLUÇÃO OU INVOLUÇÃO?, editado em 01/05/2022

2º _ OS MAIS APTOS PARA CAMINHHADAS, CORRIDAS E AVENTURAS SEM FIM, editado em 19/07/2022

3º _ PARVOVÍRUS ATACA DUBLIN, editado em 24/07/2022

4º _ RANKING SEMANAL DOS TEXTOS MAIS LIDOS, editado em 22/07/2022

5º _ CRIAR ASSASSINOS EM CASA, editado em 19/07/2022

6º _ TRANSITAR COMPETÊNCIAS, editado em 26/07/2022

7º _ TOP 10 SEMANAL DE LEITORES POR PAÍS, editado em 22/07/2022

8º _ LIVERPOOL NÃO É SÓ FUTEBOL,TAMBÉM É CRIME, editado em 16/07/2022

9º _ COMEÇAR AQUI TÃO PERTO E ACABAR EM JAÇANÃ, editado em 22/07/2022

10º _ MÁS NOTÍCIAS PARA OS ADEPTOS DA RAW MEAT, editado em 21/07/2022

TOP 10 SEMANAL DE LEITORES POR PAÍS

 

O TOP 10 semanal de leitores por país ficou assim ordenado:

1º França, 2º Brasil, 3º Canadá, 4º Portugal, 5º Estados Unidos, 6º Países Baixos, 7º Suécia, 8º Irlanda, 9º Alemanha e 10º Suíça.

quinta-feira, 28 de julho de 2022

MAIS UMA PARA A CONTA DO PIT BULL!

 

Não se pode e não se deve fugir à verdade – o Pit Bull é um dos cães que mais mata em todo o mundo! As suas vítimas preferenciais são as crianças e os idosos, o que é comum a todos os cães com idêntico comportamento. Estranhamente, é um dos que mais incidentes domésticos provoca e que mais vítimas causa dentro dos lares. É possível que estes cães tenham sido objecto de má escolha, mas nenhum deles deixou de ter uma potente capacidade de mordedura por causa disso (as armas só são perigosas quando disparadas). Desta vez o disparate aconteceu na aldeia de Albertson, perto de North Hempstead, no condado de Nassau e estado de New York, onde uma septuagenária foi abatida e mutilada pelo cão da casa.

O trágico incidente aconteceu ontem em Terrace Court, em Albertson, por volta das 13h15. De acordo com o que a polícia local fez saber, a idosa senhora foi descoberta pelo marido, homem de 65 anos, que impotente viu a mulher ser atacada, mutilada e arrastada pelo quintal da casa, obra do Pit Bull da família. A polícia foi chamada ao local e abateu o cão a tiro, animal que contava com 7 anos de idade. A sua vítima foi declarada morta no local do ataque. Patrick Ryder, comissário de polícia no condado de Nassau, disse que o agente que abateu o cão a tiro ficou traumatizado e que está a ser tratado no Hospital. O mesmo comissário policial disse ainda que o cão pertencia ao enteado da vítima, sujeito já falecido num acidente de mota e que a polícia ignora ainda qual o motivo do ataque. Os motivos poderão ter sido vários e alguns poderiam abonar em favor do cão, mas nenhum que justificasse entregar a sua custódia a gente mais frágil e menos disponível. A permanência do cão naquela casa poderia estar ligada ao valor sentimental atribuído ao seu ex-dono. Porém, na sua má sorte, o sexagenário veio juntar a morte da esposa à do seu falecido filho. É comum, entre alguns rapazolas, comprarem Pit Bulls, desinteressarem-se depois deles e finalmente entregá-los aos pais. Quando as coisas dão para o torto, tanto os pais como outrem poderão vir a ser vítimas do animal. Lamentavelmente, situações destas sempre se repetem.

BRANDIR ARGUMENTOS

 

Um cão bom para segurança é naturalmente resiliente, entendido muitas vezes como muito teimoso, dono de vontade própria e dado a uma série de argumentos que chega a pôr os nervos em franja a quem o procura ensinar. E, quanto mais potentes forem os seu impulsos herdados ao conhecimento, à luta e ao poder, maiores e mais variados serão os argumentos que usará para levar a sua avante, o que para donos ou condutores nervosos, coléricos e inexperientes poderá transtorná-los e levá-los a um profundo estado de revolta, impotência que indevidamente poderá induzir alguns à agressão, a atitudes agressivas ou à aplicação de repelões e safanões. Todavia, pergunta-se: se o cão não fosse assim, viria lutar mais tarde contra um homem armado e jamais se renderia? Como todos já deveríamos saber, um cão para guarda nunca deverá experimentar a derrota e muito menos às mãos de quem confia. Ao invés, deverá lutar progressiva e arduamente para alcançar sempre alcançar, pelo que deverá ser testado até ao limite sem contudo atingir a ruptura, porque se exige que as suas incursões, perseguições e capturas se constituam numa experiência feliz, de modo que a experiência anterior sirva de ânimo e de estimula para aquela que imediatamente a sucede.

Debaixo deste propósito, quando trabalhamos seriamente, não devemos deitar mão a cobaias ou figurantes com alturas iguais ou inferiores a 165 cm de altura e com pesos iguais ou inferiores a 50 kg. E isto porquê? Porque poderemos estar com isso a instigar os animais contra crianças devido à sua semelhança, o que obviamente ninguém deseja (julgo eu). Idealmente, considerando a altura média dos homens de hoje, um figurante ou cobaia deverá ter no mínimo 176 cm de altura e entre 75 e 78 kg de peso. Se porventura for maior e um pouco mais pesado do que isso não haverá qualquer problema, porque o cão precisará de estar preparado contra qualquer tipo de intruso ou invasor, adequando as suas arremetidas e esquivas de acordo com as características do seu opositor, porque doutro modo será facilmente dominado ou eliminado. Nunca é de mais relembrar que treinar cães para guarda é uma assunto muito sério, exige muito preparo; muita responsabilidade e reconhecida competência, considerando a redução a zero dos ataques inusitados e a salvaguarda da vida do animal. Por tudo isto, para além do seu pouco préstimo, pôr “franganitos” atafulhados em fatos de ataque ou sobrecarregados com uma manga, por mais engraçado que nos pareça, poderá reverter-se numa trágica opção, considerando o bem-estar e a segurança das crianças e o necessário preparo do cão – melhor será brincar às casinhas!

Preocupados com a combatividade de um cão para tão nobre serviço, somos obrigados a entender para que servem a ginástica e a obediência. A ginástica dá-lhe o suporte atlético e anímico para as suas missões e a obediência o seu controlo. Em nenhuma destas disciplinas deverá o dono fazer uso da força bruta, perder as estribeiras ou sujeitar o cão a penosas repetições, porque o animal ao reparar em tamanho desnorte, ao invés de se submeter, antes se tornará cada vez mais manhoso, o que num cão duro poderá ter sérias repercussões. À falta de melhor, os condutores menos aptos, alguns deles dificilmente ultrapassarão esta fase de inaptidão, usam e abusam do comando inibitório “não”, acabando assim por malbaratar um comando que futuramente poder-lhes-á fazer muita falta. Sejamos sinceros: feliz é o cão que nunca ouviu um “não” e qualquer um só estará verdadeiramente pronto quando o “não” for varrido do seu controlo! Como as confrontações com o dono são indesejáveis e poderão tornar-se perigosas, há que evitar a todo o custo situações de litígio, este deverá manter a têmpera e aprender a trocar ou a brandir argumentos com o cão, visando o uso complementar do animal.

O melhor argumento a favor do dono vem dos comandos que o cão já absorveu e que são susceptíveis de mudar o seu comportamento por abandono ou distracção, quer eles sejam direccionais, lúdicos ou de alerta (ensinar cães nunca deixou de ser um acto inteligente). Vamos a uma situação concreta, a de um cão que ao cruzar com os outros sempre tenta alcançá-los e nem sempre coma melhor das intenções. Um condutor menos pensado e mais dado ao improviso dirá um “não” antes do cruzamento e aplicará em seguida um puxão para a direita ao animal. Ao fim de uns tantos berros e puxões, o cão acabará por ceder! Para além de se desconhecer para onde foi a preocupação com o bem-estar do animal, pergunta-se: será isto benéfico para um cão de guarda? E se não é benéfico para um cão de guarda, muito menos será para um cão mais simpático e submisso, que deste modo verá aumentados os seus medos. Proceder assim, para que não restem dúvidas, é substituir o comando de “à frente” pelo histórico atirar de uma pedra na direcção do animal para o “pôr a andar” (infelizmente ainda há quem persista em permanecer na Idade da Pedra lascada).

Numa situação destas, na altura em que pretensamente soltaria o “não”, deverá o condutor captar a atenção do animal para si próprio, valendo-se de comandos que o garantam e de recompensas que o estabilizem. Ao proceder assim, ao operar a troca de alvos, gradualmente, o cão em questão irá familiarizar-se com os demais, aceitando-os como membros do seu grupo e não como inimigos, com os quais um dia teria de ajustar contas. Ao ver tanta sarrafada fico na dúvida se o adestramento é uma indústria e se os cães são robots. O ensino de um cão enquanto prática de amor e tal como a verdadeira amizade, requer e demora tempo, dispensa os sobressaltos e exige constante cumplicidade. E depois, sempre se perde mais tempo a ensinar os donos do que a educar os cães, porque os primeiros demoram a compreender e a fazer-se compreender aos animais. Seria bom que guardasse-mos na nossa memória que a primeira coisa que nos vem à cabeça pode não ser a certa quando estamos a adestrar, porque esta nobre arte está para além dos comuns instintos e actos impensados, cresce com a observação, exige rara sensibilidade e jamais dispensará o uso da razão.

quarta-feira, 27 de julho de 2022

GEORGIANOS E ALBANESES


Este blogue teve esta semana uma mão cheia de leitores da Geórgia e um até um albanês. Não é a primeira vez que temos leitores da Geórgia, que aparecem esporadicamente, mas é a primeira vez que temos um visitante da Albânia. Seria bom para a Europa e para ambas as nações que viessem a pertencer à EU, até porque as duas fazem parte da grande família europeia, apesar de dificilmente aparecem nos noticiários. E, quando aparecem, nem sempre é pelos melhores motivos, especialmente a Geórgia, sempre a ser espezinhada pela Rússia. Agradecemos o contacto destes nossos amigos, esperamos continuar a manter o seu interesse e estendemos-lhes imediatamente o nosso sincero bem-vindo.  

terça-feira, 26 de julho de 2022

UAE’S FIRST INDOOR DOG GYM

 

Segundo noticia a REUTERS, acabou de abrir nos Emiratos Árabes Unidos, em Abu Dhabi, o primeiro ginásio coberto para cães, ideia pioneira de Mansour Hamadi, cuja academia leva o seu nome, que ao aperceber-se do aumento do número de proprietários caninos nos Emiratos e da dificuldade que há ali para manter os cães activos no verão, lançou mãos à obra. Apesar deste ginásio ser apenas composto por passadeiras eléctricas para cães (tapetes rolantes), donos de todos os Emiratos trazem os seus cães para a ACADEMIA HAMADI em Abu Dhabi. Como disse o seu fundador, a ideia original do ginásio é “fornecer uma academia saudável para todos os tipos de cães.”

“A minha luta era durante o verão encontrar um bom ambiente para exercitar os cães”, disse Mansour, que é agora pomposamente proprietário da POSH PES BOUTIQUE & SPA. Obedecendo às regras de segurança necessárias, os cães usam um colete que é preso a um sistema de molas e correm nos tapetes rolantes segundo a sua própria velocidade durante 15 minutos. Visita após visita, o tempo de treino do cão vai aumentando para que os seus músculos se possam ajustar adequadamente ao uso da máquina em períodos de tempo mais longos. Um cliente da Posh Pets Boutique & Spa, Hani Jaafar, disse sobre a academia: “Os meus amigos já me haviam falado sobre este lugar muito agradável, onde o meu cão pode exercitar-se sem ser atingido pelo sol, sem estar sujeito a distracções neste lugar especial.” Outro cliente da Posh Pets, Mohammed Bilbeisi, falando da disposição do seu cão, disse: “Ele (o cão) fica tão empolgado que, no minuto em que sai do carro, reconhece imediatamente o lugar e corre para ele, porque se sente confortável lá dentro.” O negócio do Sr. Mansour Hamadi irá de vento em pompa enquanto existir o triângulo “Emiratos Árabes – Arábia Saudita - Estados Unidos”, porque o triângulo seu rival, “Irão – Síria - Rússia” dificilmente consentiria um negócio destes, por considerar os cães impuros e capazes de emporcalhar os crentes islâmicos. 

ELEGIA AOS VALENTES POLÍCIAS DE LANDAU

Há feitos e feitos, e nem sempre os mais destacados são os de maior importância, mas os politicamente correctos, os que se prestam à consolidação dos poderes instituídos ou que possam vir a ser utilizados para manter a crendice e a ignorância populares, nem que para isso tenham que vir a ser alterados e até deturpados. Sem querer fugir ao tema, mas por falar de política e de populismo, fiquei estarrecido quando ouvi Jair Bolsonaro (1), sem qualquer preocupação de exegese, citar a Bíblia para justificar a sua campanha, servir a sua clientela e valer-se da ignorância popular. Perante tamanha ousadia, lembrei-me logo doutro trecho das Escrituras Sagradas, do relativo à Tentação de Jesus (Mateus 4:1-11), onde o diabo mostra que também conhece a Palavra de Deus quando diz: “Se tu és o Filho de Deus, lança-te daqui abaixo; porque está escrito: Aos seus anjos dará ordens a teu respeito, e tomar-te-ão nas mãos, para que nunca tropeces em alguma pedra”, terminando o diálogo entre ambos com a ordem de Jesus: “Vai-te, Satanás, porque está escrito: Ao Senhor, teu Deus, adorarás e só a Ele servirás. Então, o diabo deixou-o; e, eis que chegaram os anjos e O serviram.” A maior arte deste mundo vem do engano, da legitimação do ilegítimo e da justificação do injustificável, tudo para tentar transformar em grandeza as nossas torpes fraquezas, como a meu ver aconteceu esta segunda-feira (ontem), no bairro de Queichheim, na cidade alemã de Landau in der Pfalz, onde polícias armados abateram um rafeiro.

Segundo concordam várias fontes, que posso adiantar caso me sejam solicitadas, no bairro acima citado (Queichheim), um jovem de catorze anos “foi mordido e levemente ferido” por um cão sem raça definida (“mestiço”), segundo fez saber a polícia num comunicado hoje e que adianta: “Como o animal atacou os funcionários policiais alarmados e não pôde ser capturado, o mestiço foi baleado pelos polícias.” Foi também dito, quiçá “para compor o ramalhete”, que o cão já havia atacado outro cão e que precisava da protecção do seu dono. Depois do cão abatido e encontrado o seu dono, foi instaurado ao último um processo por lesão corporal culposa por omissão. Seria aquele cão tão perigoso ao ponto de ser preciso abatê-lo? Não poderia vir a ser reeducado? Dois polícias não conseguiriam manietá-lo? Diante da velha política de “quem tem cu, tem medo”, o que seria mais fácil fazer, prender o animal ou matá-lo? A coragem destes polícias merece sem dúvida uma genuína elegia, porque a sua triste e lamentável acção a isso induz.

(1)Penso ter a liberdade para gostar ou não de Bolsonaro, uma vez que não aprecio radicalismos, venham eles dos quadrantes políticos donde vieram, porque não me revejo em ditaduras e ditadores, em donos de verdades absolutas e em regimes totalitários, mesmo daqueles que ignobilmente se dizem democráticos. O Brasil precisa de novos políticos e de uma nova política, de uma política capaz de mandar para o bebeléu os actuais extremistas que se esganiçam para alcançar a cadeira do poder, que no seu âmago são filhos da mesmíssima porca.

TRANSITAR COMPETÊNCIAS

 

Na cidade alemã de Olpe, no distrito homónimo, na região administrativa de Arnsberg e no estado de Nordrhein-Westfalen, cães de busca estão a ser treinados para encontrar javalis motos no combate à peste suína, mediante treino considerado complexo mas ao mesmo tempo inovador na Alemanha. Estamos a falar de pequenos fragmentos de porco infectados com a doença que os cães são incentivados a procurar. Estes excelentes cães farejadores demoram apenas um minuto a detectar aquelas mostras, mas não devem transportá-las para os seus mestres, porque mesmo os ossos roídos são infecciosos até 180 dias, enquanto a infecção no solo ao redor de um porto morto pela peste pode durar vários meses. Como seria inevitável o método aqui utilizado é o do reforço positivo.

O esquadrão canino para este efeito é constituído por vários grupos que se encontram distribuídos por todo o estado de Nordrhein-Westfalen. O treino acontece ali em diferentes cidades e tem uma duração de 6 meses, necessitando os cães de exercício regular para não abandonarem as necessárias rotinas. Inicialmente, os animais são testados em pequenos grupos. Uma caixa de odor libertada por computador é usada para verificar a reacção dos cães aos cheiros do javali e verificar se eles se deixam distrair por outros odores. Quando os cães reagem correcta e rapidamente, o computador solta uma recompensa em décimos de segundo. Para evitar que os cães abocanhem os javalis infectados, foram previamente condicionados a transportar um pequeno pedaço de mangueira de jardim e rumar aos seus parceiros humanos, anunciando-lhes assim a descoberta de um cadáver de javali infectado ou parte dele. Cães assim treinados são uma mais-valia na luta contra a peste suína africana, particularmente em países de grande riqueza florestal.