No
Cantão suíço de Zug, de fala alemã, situado no centro do país, a volta da cidade
com o mesmo nome, o Conselho Cantonal debateu a obrigação do uso da trela nos
cães dentro da floresta. O governo manifestou-se contra tal disposição no
relatório e na proposta ao parlamento para a revisão parcial da lei introdutória
à Lei Florestal Federal, sugerindo que os cães nas florestas e nas orlas suas
orlas sejam mantidos à vista e sob supervisão para que possam ser chamados a
qualquer momento. Na primeira leitura de hoje, quinta-feira, o Parlamento
seguiu a proposta da comissão consultiva preliminar, que previa a
obrigatoriedade de coleiras na floresta entre abril e julho, com 51 votos a 24.
Até agora, os amigos de quatro patas de Zug não precisava de ser atrelados durante
o período de defeso para caça jovem, decisão que remonta a 2015, que adianta
que os cães tinham apenas de ser mantidos è trela em reservas naturais,
cemitérios, campos escolares, desportivos desportivos e nos transportes
públicos, ao que veio juntar-se esta exigência temporária.
Curiosamente, ainda que ninguém se dê conta, também existem espécies protegidas em Portugal, inclusive mamíferos em vias de extinção e que importa preservar, mas nunca ouvi na rádio ou vi na televisão qualquer aviso ou chamada de atenção para o problema por parte do Instituto da Conservação da Natureza e das Florestas (ICNF), nem mesmo nas estações de reprodução e parto. Este instituto, sustentado por todos, parece esquecer que a ausência de sensibilização pública é bem pior que a totalidade dos caçadores furtivos, uma vez que todos morremos e a ignorância, se nada for feito em contrário, tende a perpetuar-se. Paralelamente, faltam mais acções de sensibilização nas escolas para que as futuras gerações apostem na protecção dos ecossistemas, na preservação das espécies e na conservação da natureza. Precisará quem de direito de ir até à Suíça para aprender a fazer uma campanha destas ou teremos que contratar um ou dois suíços? Preserve as espécies silvestres – circule com o seu cão à trela nas florestas!
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