Na
pequena cidade norte-americana de Ringgold, pertencente à Paróquia de Bienville,
no Mississippi, um afro-americano sofreu um brutal ataque canino que o levou a
ser hospitalizado para recuperar dos graves ferimentos que lhe foram infligidos.
Quando Davyta Gray, de 30 anos (na foto abaixo), foi passear na Pine Street em
27 de setembro, quase uma dúzia de cães de uma casa próxima atacaram-no.
Durante o encontro cruel, ele foi mordido mais de 130 vezes e quase perdeu a
vida. “Ele literalmente tem tubos a sair de ambas as pernas, na frente e atrás,
em ambos os braços, na frente e atrás. O seu rosto está bem e o pescoço bem, mas
as restantes partes do seu corpo foram atacadas violentamente pelos cães”,
explicou Lakeyshia Brown, tia de Gray, que foi colocado em aparelhos de
suporte de vida durante vários dias e teve que passar por cinco grandes
cirurgias. A gravidade dos ferimentos foi tal que os médicos estiveram prestes a amputar-lhe
um dos braços.
“Ouço
os seus gritos de duas em duas horas, ele não consegue dormir à noite”, disse a
sua tia Lakeyshia. A polícia e os residentes de Ringgold afirmam que os cães
vêm de uma casa na Pine Street, onde geralmente se vêem entre 20 a 30 cães a
vaguear pelo quintal sem cerca e também pela vizinhança. Os moradores afirmaram
que estão preocupados com sua própria segurança. “Tenho medo de sair à tarde
para fazer qualquer coisa. Não posso passear com meu cão ou fazer algo no meu
quintal.” “É assustador, é realmente assustador. Se tenho que deixar um pacote
lá ou mesmo por ali, procuro entrar em contacto com o cliente e espero que ele venha
ao meu encontro, porque não quero ser atacado.” De acordo com o Departamento de
Polícia de Ringgold, o dono dos cães é obrigado a colocar os animais em
quarentena até novo aviso. O ataque está sob investigação.
Miraculosamente, Davyta Gray escapou à morte, talvez por não estar escrito que havia de morrer naquele dia, muito embora a sua idade, o socorro imediato e os cuidados de que foi alvo tenham nisso uma importante palavra a dizer. De qualquer modo, poucas pessoas conseguiram sobreviver a um ataque de matilha como este. De imediato, três causas possíveis para este lamentável incidente vêm-me à cabeça, não sendo de excluir a sua junção: ser Gray um cinófobo, ter um histórico anterior com aqueles cães e tê-los ameaçado de alguma forma. Todavia, atendendo às declarações dos vizinhos, os cães, devido à sua experiência, não precisassem de grandes provocações para se lançarem sobre qualquer um. Uma vez concluída a investigação em curso, é possível que a verdade sobre este grave incidente seja finalmente revelada.
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