NOVA ZELÂNDIA: PARCERIA RENOVADA ENTRE A AIR NZ E O DEPARTAMENTO DE CONSERVAÇÃO

 

Para um melhor entendimento da notícia que se segue, há que explicar para os nossos leitores o que é o PROGRAMA DE CÃES DE CONSERVAÇÃO DO DEPARTAMENTO DE CONSERVAÇÃO (DOC) da Nova Zelândia. Este programa orienta, certifica e apoia equipas de adestradores de cães para detectar espécies protegidas ou pragas indesejadas na Nova Zelândia. Existem actualmente mais de 120 cães certificados no Programa de Cães de Conservação do DOC, cerca de 80 cães detectores de pragas e cerca de 45 cães detectores de espécies protegidas. Cães de conservação certificados apoiam o trabalho em espécies ameaçadas, verificam pragas invasoras nos cais de onde os barcos partem para ilhas livres de pragas, realizam inspecções de vigilância nas áreas livres de pragas, auxiliam nas respostas à incursão de pragas e educam grupos locais sobre conservação e o papel dos cães treinados.

Com base em mais de uma década de colaboração, a renovação contratual fará com que a Air New Zealand invista directamente mais de US$ 5 milhões em programas de biodiversidade DOC nos próximos cinco anos. O financiamento dará continuidade ao apoio da companhia aérea ao controle sustentado de pragas e ao monitoramento de espécies em cinco das Grandes áreas da Nova Zelândia, e o aumento da contribuição dará as boas-vindas à parceria do Programa Nacional de Cães de Conservação do DOC. A Directora Geral do DOC, Penny Nelson, diz que a parceria duradoura com a transportadora nacional da Nova Zelândia demonstra o valor da natureza em Aotearoa. "O meio ambiente é fundamental para o turismo. Quando as pessoas vivenciam uma natureza selvagem, saudável e única, isso tem um impacto positivo sobre elas. O nosso meio ambiente é um grande atractivo para visitantes internacionais e também para os neozelandeses. “Infelizmente, temos mais de 4.000 espécies ameaçadas ou em risco de extinção. Esta parceria com a Air New Zealand significa que podemos fazer mais pelas espécies nativas do que poderíamos fazer sozinhos. "Na pista de Milford, por exemplo, a nossa parceria ajudou a controlar predadores a ponto de podermos aumentar a população de pāteke/azul-petróleo marrom (1). A Air New Zealand pôs a voar 60 pāteke, para além de financiar transmissores de rádio para monitorar seu sucesso.

Quando um viajante caminha ao longo de um trilho, tem agora a oportunidade de avistar pāteke, bem como muitas outras aves, répteis e insectos que prosperam graças à nossa parceria. “Este é o tipo de impacto que podemos causar com parcerias de longo prazo com empresas, por isso é óptimo continuar o nosso trabalho ao lado da Air New Zealand”. Além do investimento directo, a Air New Zealand também fornecerá mais de US$ 5 milhões em apoio específico. Este apoio inclui continuar a transportar cães de conservação e espécies ameaçadas, bem como através de iniciativas para aumentar a sensibilização para a crise da biodiversidade em Aotearoa (2). O Director de Sustentabilidade da Air New Zealand, Kiri Hannifin, disse que a companhia aérea está muito satisfeita em expandir a sua parceria de longa data com o DOC para incluir o Programa de Cães de Conservação, que é líder mundial.

“O nosso maior investimento apoiará o Programa de Cães de Conservação DOC para orientar, certificar e apoiar equipes de adestradores de cães na detecção de espécies protegidas ou pragas indesejadas na Nova Zelândia. Estes cães altamente treinados e os seus tratadores encontram-se na vanguarda da luta contra a perca de biodiversidade em Aotearoa”. Desde que a parceria começou em 2012, alcançou mais de 42.000 hectares de controlo sustentado de pragas ao lado de algumas das Grandes Caminhadas mais emblemáticas, transportou mais de 4.300 espécies ameaçadas e cães de conservação, e permitiu mais de 30 milhões de envolvimentos com pessoas através de narrativas conjuntas. No comments!

(1) O pāteke ou azul-petróleo marrom é uma pequena espécie de pato endémico da Nova Zelândia e classificada como ameaçada de extinção nacionalmente devido principalmente ao impacto de predadores introduzidos. Existem atualmente entre 2.000 e 2.500 pāteke vivendo em estado selvagem na Nova Zelândia, o que os torna as espécies de aves aquáticas mais raras do continente. (2) Aotearoa é o nome contemporâneo na língua Māori para a Nova Zelândia.