Ao
falar sobre o potencial do FSM Doc, um cão que é capaz de transportar na boca
tudo por toda a parte, lembro-me imediatamente do lema de um Batalhão de
Serviços do Exército Português, que dizia isso mesmo: “Omnia per Omnia Portans”.
Apesar de ter uma traseira leve, este Fila de São Miguel compensa com a espádua
o que a garupa parece negar-lhe, conseguindo transportar objectos de diferentes
pesos, materiais e formatos, o que não deixa de ser extraordinário. Na foto
acima, transportando uma corrente plástica colorida com dois ganchos de aço
nela inseridos, vemo-lo a saltar uma vertical de 130 cm de altura. No GIF
seguinte, transportando a mesma corrente, vemo-lo a vencer um percurso de 3
obstáculos em condução nuclear, terminando o seu trabalho após ter entregado ao
dono aquilo que transportava.
Numa
alusão a tempos idos e como jogo, onde não faltou a necessária recompensa e
qualquer comando inibitório foi proibido, ensinámo-lo a ir buscar e a entregar
o chapéu ao dono, exercício que era obrigatório nos binómios militares de
outrora, quando os tratadores pediam aos cães que fizessem o mesmo com o seu
bivaque (o Zé António já está a pensar em arranjar outro chapéu, porque o que
foi usado é uma recordação da África do Sul).
Como
Fila que é e agora no máximo da sua pujança, também com os interesses próprios
da idade, é de todo importante reavivar-lhe a sociabilização inter pares para que possa trabalhar em
conjunto com outros cães sem os hostilizar. Na foto seguinte, executando um
duo, vemos o CPA Bohr a passar-lhe por cima sem que ele se intimide ou ataque.
Estamos perante um cão próprio para a prestação de socorro nos mais variados cenários, capaz de nessa missão ultrapassar um sem número de obstáculos difíceis tanto de dia como de noite. Esperamos confiantes a evolução deste excelente companheiro.
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