De
acordo com a polícia alemã de Weilheim, na região administrativa de Oberbayern,
estado de Bayern, ontem, domingo dia 29 do corrente mês, por volta das 14h00, a oeste da zona industrial de “Am Achalaich”,
um ciclista caiu num caminho de cascalho. Um casal de Weilheim que passava pelo
local correu a socorrer o acidentado. Quando a senhora de 57 anos se abaixou
sobre ele, foi repentinamente mordida numa das coxas por um cão. Tratava-se do
cão do ciclista caído, como explicou logo de seguida o seu dono. Perplexas com
o ataque do animal, ambas as partes seguiram caminhos separados, sem contudo
terem trocado dados pessoais. Porém, ao chegar a casa, a cinquentenária,
descobriu que tinha uma ferida sangrenta devido à dentada do cão, vindo a
receber tratamento médico devida a dores persistentes. Diante do ocorrido, a
polícia procura agora o ciclista que caiu ou o seu companheiro canino.
Esta
não é, infelizmente, uma situação rara, repetindo-se anualmente com alguma
frequência, quando os donos caiem, sofrem algum acidente ou ficam inanimados, o
que instintivamente leva os seus cães a defendê-los, por sentirem a sua
vulnerabilidade ou fraqueza, que os incapacita de se defenderem a si próprios.
Nestas situações, havendo um cão junto do acidentado/sinistrado, antes de se
avançar para o socorro, há que considerar primeiro o animal, para que não acabe
também você por necessitar de socorro! Importa considerar o tamanho do cão, a
sua perigosidade, postura, comportamento (amistoso/ameaçador), se reage ao
nosso avanço e se opta por nos rosnar, já que esta “voz” canina é sempre uma
ameaça.
Sempre será melhor chamarmos o animal para nós do que avançarmos na sua direcção. Se for de natureza dócil responderá ao nosso apelo e levar-nos-á até ao dono; se for de natureza defensiva/agressiva permanecerá sempre junto dele e não consentirá na nossa aproximação. Se o cão for pequeno, o risco para o prestador de socorro poderá ser desconsiderado, mas se for grande é melhor procurar auxílio antes de avançar. Se o acidentado estiver consciente, o controlo do cão poderá estar garantido, mas com ele inconsciente o perigo aumenta substancialmente. Escusado será dizer, caso tenha medo de cães, que não deverá aproximar-se. Resumindo, só deverá avançar para o socorro quando a segurança estiver garantida! Aqueles que conhecem as reacções dos cães, sabem interpretá-las correctamente, não temem os animais e sabem defender-se dos seus ataques poderão avançar, mas nunca sem cautelas! Para o comum cidadão, a melhor opção é ligar para o 112 a pedir ajuda, caso o socorro não seja de carácter urgente.
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