Depois de haver recebido
uma carta da PeTA
UK
nesse sentido, os organizadores da SEMANA
DA MODA DE HELSÍNQUIA (Helsinki muotiviikko), com o apoio da ASSOCIAÇÂO NÓRDICA DA MODA,
posicionaram-se contra a crueldade sobre os animais e danos ambientais
decorrentes da produção de couro animal, segundo fez saber EVELYN MORA,
fundadora desta semana de moda, conforme informa o site da PeTA de FRANÇA.
Como consequência desta tomada de posição, os criadores não poderão usar pele
animal nas suas colecções a apresentar em Helsínquia já a partir de Julho do
próximo ano. Os membros da PeTA esperam que Paris, Londres e Milão sigam o
exemplo da Capital Finlandesa.
Para quem desconhece o que
é e o que pretende a PeTA (People for the Ethical Treatment of Animals),
adiantamos que se trata de uma organização não-governamental ambientalista,
fundada em 1980, que conta com mais de 2 milhões de membros em todo o mundo e
que se dedica a pugnar pelos direitos dos animais.
Tem como lema “Animals are
not ours to eat, wear, experiment on, or use for entertainment" (Os Animais
não são nossos para comer, vestir, usar em experiências ou para entretenimento),
promovendo em simultâneo educação própria sobre o assunto, investigações,
pesquisas, resgate de animais, envolvimento de celebridades e campanhas de
protesto.
Os quase 2 milhões de
activistas desta organização contam com um orçamento anual superior a 30
milhões de dólares, provenientes de arrecadações de fundos, do pagamentos de
taxas pelos seus integrantes e da venda de t-shirts e outros produtos. A sede
mundial desta ONGA está situada em NORFOLK/ENG/UK,
ocupa 4 andares e dá emprego a 100 funcionários, não usando nenhum deles
qualquer espécie de produto animal.
INGRID
NEWKIRK (na foto seguinte), sua presidente e co-fundadora, diz
que o objectivo geral da organização é “a total liberação dos animais”, pelo que
é contra o consumo de carne e leite, contra os jardins zoológicos, circos, lã,
couro, caça, pesca e até de animais de criação ou estimação, sendo também
contra toda e qualquer pesquisa médica que inclua o uso de animais. Pelo seu
radicalismo, a aceitação da Peta não é unânime entre todos os apaixonados e
defensores de animais.
Como
as acções desta organização pontuam por ser chocantes e imprevisíveis, não conseguimos
imaginar qual será a sua próxima actuação pública. Venha o que vier, porque não
nos resta outro remédio, estamos cá para a ver ou talvez não!
PS: Olhando para os nus das
activistas da PeTA e comparando-os com os vulgarmente expostos em calendários
nas oficinas de mecânica (geralmente escarranchados em motas), mais vale ignorar os meses do ano e saber em que dias
as meninas da Peta saem à rua para protestar.
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