terça-feira, 14 de agosto de 2018

PeTA VENCE NA FINLÂNDIA

Depois de haver recebido uma carta da PeTA UK nesse sentido, os organizadores da SEMANA DA MODA DE HELSÍNQUIA (Helsinki muotiviikko), com o apoio da ASSOCIAÇÂO NÓRDICA DA MODA, posicionaram-se contra a crueldade sobre os animais e danos ambientais decorrentes da produção de couro animal, segundo fez saber EVELYN MORA, fundadora desta semana de moda, conforme informa o site da PeTA de FRANÇA
Como consequência desta tomada de posição, os criadores não poderão usar pele animal nas suas colecções a apresentar em Helsínquia já a partir de Julho do próximo ano. Os membros da PeTA esperam que Paris, Londres e Milão sigam o exemplo da Capital Finlandesa.
Para quem desconhece o que é e o que pretende a PeTA (People for the Ethical Treatment of Animals), adiantamos que se trata de uma organização não-governamental ambientalista, fundada em 1980, que conta com mais de 2 milhões de membros em todo o mundo e que se dedica a pugnar pelos direitos dos animais.
Tem como lema “Animals are not ours to eat, wear, experiment on, or use for entertainment" (Os Animais não são nossos para comer, vestir, usar em experiências ou para entretenimento), promovendo em simultâneo educação própria sobre o assunto, investigações, pesquisas, resgate de animais, envolvimento de celebridades e campanhas de protesto.
Os quase 2 milhões de activistas desta organização contam com um orçamento anual superior a 30 milhões de dólares, provenientes de arrecadações de fundos, do pagamentos de taxas pelos seus integrantes e da venda de t-shirts e outros produtos. A sede mundial desta ONGA está situada em NORFOLK/ENG/UK, ocupa 4 andares e dá emprego a 100 funcionários, não usando nenhum deles qualquer espécie de produto animal.
INGRID NEWKIRK (na foto seguinte), sua presidente e co-fundadora, diz que o objectivo geral da organização é “a total liberação dos animais”, pelo que é contra o consumo de carne e leite, contra os jardins zoológicos, circos, lã, couro, caça, pesca e até de animais de criação ou estimação, sendo também contra toda e qualquer pesquisa médica que inclua o uso de animais. Pelo seu radicalismo, a aceitação da Peta não é unânime entre todos os apaixonados e defensores de animais.
Como as acções desta organização pontuam por ser chocantes e imprevisíveis, não conseguimos imaginar qual será a sua próxima actuação pública. Venha o que vier, porque não nos resta outro remédio, estamos cá para a ver ou talvez não!
PS: Olhando para os nus das activistas da PeTA e comparando-os com os vulgarmente expostos em calendários nas oficinas de mecânica (geralmente escarranchados em motas), mais vale ignorar os meses do ano e saber em que dias as meninas da Peta saem à rua para protestar.

Sem comentários:

Enviar um comentário