sexta-feira, 31 de agosto de 2018

MORRE E ACABA PARCIALMENTE NA BARRIGA DO CÃO

De acordo com o que foi noticiado pela RTL 5 (segundo canal do Grupo RTL), no dia 14 deste mês, um homem chamado FABIEN, com 47 anos de idade e TREINADOR DE CÃES, morador em CLICHY-SOUS-BOIS, comuna tradicionalmente conturbada na região de Paris, foi encontrado morto seis dias depois da sua morte, completamente irreconhecível. O cadáver foi resgatado pelos bombeiros que foram alertados por um vizinho, que antes havia batido à porta daquele apartamento e que ali foi surpreendido pelo cheiro nauseabundo. Apesar de ninguém lhe abrir a porta, ouviu o cão a coçar-se lá dentro.
Os bombeiros encontraram o homem deitado de costas no meio da sala, irreconhecível. O seu corpo apresentava-se muito mutilado e foi levado para o Instituto Forense (IML). De acordo com os médicos legistas não havia sinais de luta no seu corpo e os elementos da autópsia não permitiram na altura saber qual o motivo da sua morte. Depois da morte do adestrador, o seu MALINOIS, provavelmente esfomeado e sem comida à disposição, COMEÇOU A COMER-LHE O CORPO AOS POUCOS PARA SOBREVIVER. O animal foi confiado a uma estrutura especializada e poderá vir a ser abatido.
Nestas circunstâncias, os cães deste grupo somático (lupino), particularmente os machos adestrados rijamente para atacar, tendem primeiro a decepar as cabeças dos cadáveres e as extremidades dos seus membros, ritual macabro e nada agradável para se assistir. Dois machos ou um casal deste tipo de cães, aproveitados ou não para atacar, poderão proceder de igual modo, comportamento ligado à sobrevivência e ao carácter social canino, que é competitivo e tende a ocupar o lugar mais alto da hierarquia.
Sinceramente não compreendemos porque deverá o cão ser abatido, a menos que resista a toda e qualquer liderança e a sua reeducação seja impossível. Comer o dono foi uma necessidade imperiosa e não significa que doravante seja esse o seu modus operandi. Em idênticas circunstâncias já tivemos notícia de homens que fizeram o mesmo e os cães, apesar de diferentes e enquanto animais, merecem igual respeito – eles como nós, só têm uma vida!
PS: Conheci um tonto, por sinal um adestrador de cães, que desejava acabar assim e que chamava a isto “uma morte gloriosa”.

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