De acordo com o que foi noticiado
pela RTL 5 (segundo
canal do Grupo RTL), no dia 14 deste mês, um homem chamado FABIEN,
com 47 anos de idade e TREINADOR
DE CÃES, morador em CLICHY-SOUS-BOIS, comuna
tradicionalmente conturbada na região de Paris, foi encontrado morto seis dias
depois da sua morte, completamente irreconhecível. O cadáver foi resgatado
pelos bombeiros que foram alertados por um vizinho, que antes havia batido à
porta daquele apartamento e que ali foi surpreendido pelo cheiro nauseabundo.
Apesar de ninguém lhe abrir a porta, ouviu o cão a coçar-se lá dentro.
Os bombeiros encontraram o
homem deitado de costas no meio da sala, irreconhecível. O seu corpo
apresentava-se muito mutilado e foi levado para o Instituto Forense (IML). De
acordo com os médicos legistas não havia sinais de luta no seu corpo e os
elementos da autópsia não permitiram na altura saber qual o motivo da sua
morte. Depois da morte do adestrador, o seu MALINOIS,
provavelmente esfomeado e sem comida à disposição, COMEÇOU
A COMER-LHE O CORPO AOS POUCOS PARA SOBREVIVER.
O animal foi confiado a uma estrutura especializada e poderá vir a ser abatido.
Nestas circunstâncias, os
cães deste grupo somático (lupino), particularmente os machos adestrados
rijamente para atacar, tendem primeiro a decepar as cabeças dos cadáveres e as extremidades
dos seus membros, ritual macabro e nada agradável para se assistir. Dois machos
ou um casal deste tipo de cães, aproveitados ou não para atacar, poderão
proceder de igual modo, comportamento ligado à sobrevivência e ao carácter
social canino, que é competitivo e tende a ocupar o lugar mais alto da
hierarquia.
Sinceramente
não compreendemos porque deverá o cão ser abatido, a menos que resista a toda e
qualquer liderança e a sua reeducação seja impossível. Comer o dono foi uma
necessidade imperiosa e não significa que doravante seja esse o seu modus
operandi. Em idênticas circunstâncias já tivemos notícia de homens que fizeram
o mesmo e os cães, apesar de diferentes e enquanto animais, merecem igual
respeito – eles como nós, só têm uma vida!
PS: Conheci um tonto, por
sinal um adestrador de cães, que desejava acabar assim e que chamava a isto “uma
morte gloriosa”.
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