segunda-feira, 6 de agosto de 2018

NA ESCÓCIA A ORDEM É PARA ABATER!

Segundo dá notícia a BBC, o número de ataques caninos sobre ovelhas na Escócia aumentou 67% nos últimos dois anos, número que lhe foi adiantado pela Seguradora NFU MUTUAL, que diz também que esse aumentou resultou num prejuízo para os ovinicultores escoceses de 330 000 libras (369 703,26 € / 1 587 261,60 Reais) só no ano passado.
Estes números constam do relatório anual da seguradora, que revelou uma quebra de 3,8% no custo total dos crimes perpetrados contra os agricultores escoceses, apesar de se ter verificado um aumento de 13,4% no custo do crime rural em todo o Reino Unido durante igual período. Este aumento na Grã-Bretanha é atribuído aos ataques caninos pelos agricultores, quando os seus handlers os soltam pelo campo.
Na Escócia, um fazendeiro tem o direito de atirar num cão que lhe atacar as ovelhas e um tribunal pode ordenar o abate de cães assim. Muitos ovinicultores escoceses já se viram obrigados a abater cães e não o fizeram só uma vez, o que revela a falta de respeito e de educação presentes em numerosos proprietários caninos.
Mas como nem tudo são más notícias, houve uma queda de 48% no roubo de veículos agrícolas nos últimos 3 anos, queda que a polícia saudou e que diz dever-se ao trabalho da SCOTTISH PARTNERSHIP AGAINST RURAL CRIME (SPARC), uma parceria entre Scotland Police, o Scottish Business Resilience Center e a NFU Mutual.
JOHN McKENZIE, Presidente da Sparc, tornou público que aquela parceria incidirá rapidamente sobre as tendência emergentes e pontos críticos do crime, para atingir aqueles que praticam actividades criminosas nas comunidades rurais (os donos abusadores que se cuidem para não ficarem sem cão).
Não há dúvidas que as leis escocesas não são para brincadeiras, mas por mais duras que sejam, dificilmente resolverão o problema, a não ser que, ao invés de se atirar nos cães, se possa atirar nos donos!

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