Segundo dá notícia a BBC, o número de
ataques caninos sobre ovelhas na Escócia aumentou 67% nos últimos dois anos,
número que lhe foi adiantado pela Seguradora NFU
MUTUAL, que diz também que esse aumentou resultou num
prejuízo para os ovinicultores escoceses de 330 000 libras (369 703,26
€ / 1 587 261,60 Reais) só no ano passado.
Estes números constam do
relatório anual da seguradora, que revelou uma quebra de 3,8% no custo total
dos crimes perpetrados contra os agricultores escoceses, apesar de se ter
verificado um aumento de 13,4% no custo do crime rural em todo o Reino Unido
durante igual período. Este aumento na Grã-Bretanha é atribuído aos ataques
caninos pelos agricultores, quando os seus handlers os soltam pelo campo.
Na Escócia, um fazendeiro
tem o direito de atirar num cão que lhe atacar as ovelhas e um tribunal pode
ordenar o abate de cães assim. Muitos ovinicultores escoceses já se viram
obrigados a abater cães e não o fizeram só uma vez, o que revela a falta de
respeito e de educação presentes em numerosos proprietários caninos.
Mas como nem tudo são más
notícias, houve uma queda de 48% no roubo de veículos agrícolas nos últimos 3
anos, queda que a polícia saudou e que diz dever-se ao trabalho da SCOTTISH PARTNERSHIP AGAINST RURAL
CRIME (SPARC), uma parceria entre Scotland Police, o
Scottish Business Resilience Center e a NFU Mutual.
JOHN
McKENZIE, Presidente da Sparc, tornou público que aquela
parceria incidirá rapidamente sobre as tendência emergentes e pontos críticos
do crime, para atingir aqueles que praticam actividades criminosas nas
comunidades rurais (os donos abusadores que se cuidem para não ficarem sem
cão).
Não há dúvidas que as leis
escocesas não são para brincadeiras, mas por mais duras que sejam, dificilmente
resolverão o problema, a não ser que, ao invés de se atirar nos cães, se possa
atirar nos donos!
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