Morreu nesta Segunda-feira,
dia 20, em consequência dos seus múltiplos ferimentos, o PASTOR ALEMÃO
de nome FUDJI,
com 9 anos e meio de idade, que no passado dia 09 do corrente mês foi
encontrado num campo de milho em SAGY,
Saône-et-Loire, queimado vivo e entre a vida e a morte. O seu desaparecimento
foi declarado na mesma noite e veio a ser encontrado pela companheira do seu
dono no dia seguinte. De acordo com as descobertas preliminares, o animal foi
pulverizado com um líquido inflamável antes de ser queimado e abandonado para
morrer. O anúncio da sua morte foi feito na página do Facebook da CLÍNICA VETERINÁRIA DE COLOMBIER
(Louhans), que desde a primeira hora lhe prestou socorro e cuja equipa clínica
se encontra profundamente abalada. A trágica história deste cão, que não nasceu
para ter este triste fim, causou uma onda de solidariedade nas redes sociais,
tendo alguns internautas angariado 4.000€ para pagar os seus tratamentos.
Após 3 dias de
investigação, a polícia inquiriu a companheira do proprietário do cão, tida à
partida como suspeito nº1, que finalmente confessou ter imolado o animal.
Trata-se de uma criadora de cães não profissional, agora sob controle judicial,
provavelmente sujeita a uma medida de coacção idêntica ao “termo de identidade e residência”, que no próximo dia 3 de Setembro
irá responder a tribunal pelo seu crime, incorrendo numa pena de prisão
efectiva até 2 anos e em 30.000€ de multas. Ignora-se qual o desespero por
detrás de tão hediondo acto.
O SPA DE CHALON-SUR-SAÔNE (Société Protectrice des Animaux) e a FONDATION 30 MILLIONS D’AMIS já
anunciaram que se constituirão parte civil neste processo. "Tudo faremos para
que a penalidade adicional da proibição da posse um animal seja pronunciada.
Essas pessoas não deveriam ter permissão para ter animais quando são capazes de
tal barbaridade ", disse REHA
HUTIN, presidente da fundação (na foto seguinte). Esta
fundação foi criada em 1995 por JEAN-PIERRE
HUTIN e que foi seu o presidente. Depois da sua morte,
ocorrida no dia 01 de Junho de 1996, a sua esposa substituiu-o na presidência
da fundação. O objectivo desta ONG é
combater qualquer tipo de sofrimento animal, utilizando para isso as seguintes
formas de acção: ajuda, luta, pedagogia, bem como incentivos através de prémios
e vistos.
O que argumentará em
julgamento a mulher acusada deste crime? Haverá algo que justifique tamanha
crueldade? Só uma insanidade incontrolada e desmedida poderá assumir um crime
assim. Diga ela o que disser, se for para ficar presa 2 anos, mais vale interná-la
por igual período numa clínica de saúde mental e facultar-lhe os tratamentos necessários.
Mal por mal e os portugueses sempre procuram do mal o menos, ainda bem que não
se lembrou de deitar fogo à cama onde o companheiro dormia.
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