Quase tão misterioso como
o desaparecimento do triatleta Luis Grilo, que estava desaparecido desde 16 de
Julho e que agora foi encontrado a 134 km de casa, com um saco enfiado na
cabeça e em adiantado estado de composição, é o desaparecimento de BEN KLIMER,
um electricista de 41 anos, casado, que desapareceu no passado dia 16 de Maio.
A sua carrinha de electricista foi encontrada ainda a escorrer sangue junto à
estrada do LAGO COWICHAN,
na Ilha de Vancouver (com um clima idêntico ao mediterrânico), Colúmbia
Britânica, no Canadá, lago formado pelo rio com o mesmo nome.
Volvidos 3 meses, são ainda
escassas as pistas sobre o que aconteceu a este electricista, apesar das
inúmeras buscas realizadas pela Polícia, equipas de busca, resgate e
voluntários. A esposa do desaparecido, TONYA
KLIMER (na foto abaixo), sente-se desanimada por não saber
nada acerca do marido, mas ao mesmo tempo alívio por não o terem encontrado,
segundo adiantou SHANNON
WIEST, porta-voz da família à CTV NEWS na Segunda-feira.
No mesmo dia,
Segunda-feira, oito binómios especializados na detecção de cadáveres
vasculharam o VALE
DE COWICHAN para apanhar o rasto de Klimer. Estes
homens e cães, maioritariamente oriundos de Alberta, estão no terreno desde a
manhã de Sábado, sendo para ali transportados gratuitamente pela WestJet, uma companhia
aérea canadiana de fretamento e baixo custo. Graças a uma campanha no GoFundMe
para angariar dinheiro para a família de Klimer depois do seu desaparecimento,
foi possível instalar estes binómios operacionais em terrenos próximos das
áreas a bater, apesar de até ao momento não terem encontrado qualquer pista ou
evidência, o que de certa forma foi contra as espectativas da família de Klimer.
Não obstante, a família do desaparecido confia plenamente na excelência do
treino e na capacidade daqueles cães.
A Polícia não considerou o
desaparecimento de Klimer como suspeito. Um agente aposentado e amigo da
família, DAVID HASTIE que
ajudou a supervisionar as últimas buscas, foi evasivo ao dizer o que pensava
sobre o caso, apontando 4 causas possíveis para o desaparecimento de Ben Klimer:
que podia ter desaparecido de livre vontade; que podia ter sido assassinado;
que se suicidou ou que acidentalmente foi ferido. Entretanto, os investigadores
disseram que o facto dos cães não terem encontrado o desaparecido perto da área
onde foi visto pela última vez pode significar que ele não se encontra ali,
conclusão que não alivia nem o pesadelo nem o desespero em que tem vivido a sua
família.
Apesar de ter dado como
concluídas as buscas oficiais, a RCMP (THE ROYAL CANADIAN MOUNTED POLICE)
vai continuar a sua investigação. A família de Klimer, ao invés, diz que não
vai poupar esforços para encontrar respostas e que as buscas só terminam quando
o finalmente o encontrarem, dizendo também que o desejam em casa e que ele é
uma pessoas de grande coração e entusiasmo pela vida. A Polícia há muito que
diz que este desaparecimento não está ligado às mortes de RYAN DALEY e
DAN ARCHBALD,
dois homens que desaparecerem no mesmo dia que Klimer e que foram encontrados
mortos perto de UCLUELET,
Município na Costa Oeste da Ilha de Vancouver. Estas mortes estão a ser
investigadas como homicídios e até ao momento nenhuma acusação foi feita.
Diz-se que o que é vivo
sempre aparece e ultimamente o que é morto também. Deseja-se que Ben Klimer
seja encontrado e de preferência vivo. Do relato que fizemos eco, agrada-nos de
sobremaneira o trabalho dos cães farejadores de cadáveres, amigos que ao longo
da sua carreira irão a ajudar a solucionar muitos crimes e a prender muitos
criminosos. Atendendo a natureza e importância do seu serviço, poderá qualquer
polícia dispensar o seu auxílio? Nós julgamos que não, outros terão outra
opinião!
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