terça-feira, 28 de agosto de 2018

JÁ ESTÃO NO VALE DO COWICHAN

Quase tão misterioso como o desaparecimento do triatleta Luis Grilo, que estava desaparecido desde 16 de Julho e que agora foi encontrado a 134 km de casa, com um saco enfiado na cabeça e em adiantado estado de composição, é o desaparecimento de BEN KLIMER, um electricista de 41 anos, casado, que desapareceu no passado dia 16 de Maio. A sua carrinha de electricista foi encontrada ainda a escorrer sangue junto à estrada do LAGO COWICHAN, na Ilha de Vancouver (com um clima idêntico ao mediterrânico), Colúmbia Britânica, no Canadá, lago formado pelo rio com o mesmo nome.
Volvidos 3 meses, são ainda escassas as pistas sobre o que aconteceu a este electricista, apesar das inúmeras buscas realizadas pela Polícia, equipas de busca, resgate e voluntários. A esposa do desaparecido, TONYA KLIMER (na foto abaixo), sente-se desanimada por não saber nada acerca do marido, mas ao mesmo tempo alívio por não o terem encontrado, segundo adiantou SHANNON WIEST, porta-voz da família à CTV NEWS na Segunda-feira.
No mesmo dia, Segunda-feira, oito binómios especializados na detecção de cadáveres vasculharam o VALE DE COWICHAN para apanhar o rasto de Klimer. Estes homens e cães, maioritariamente oriundos de Alberta, estão no terreno desde a manhã de Sábado, sendo para ali transportados gratuitamente pela WestJet, uma companhia aérea canadiana de fretamento e baixo custo. Graças a uma campanha no GoFundMe para angariar dinheiro para a família de Klimer depois do seu desaparecimento, foi possível instalar estes binómios operacionais em terrenos próximos das áreas a bater, apesar de até ao momento não terem encontrado qualquer pista ou evidência, o que de certa forma foi contra as espectativas da família de Klimer. Não obstante, a família do desaparecido confia plenamente na excelência do treino e na capacidade daqueles cães.
A Polícia não considerou o desaparecimento de Klimer como suspeito. Um agente aposentado e amigo da família, DAVID HASTIE que ajudou a supervisionar as últimas buscas, foi evasivo ao dizer o que pensava sobre o caso, apontando 4 causas possíveis para o desaparecimento de Ben Klimer: que podia ter desaparecido de livre vontade; que podia ter sido assassinado; que se suicidou ou que acidentalmente foi ferido. Entretanto, os investigadores disseram que o facto dos cães não terem encontrado o desaparecido perto da área onde foi visto pela última vez pode significar que ele não se encontra ali, conclusão que não alivia nem o pesadelo nem o desespero em que tem vivido a sua família.
Apesar de ter dado como concluídas as buscas oficiais, a RCMP (THE ROYAL CANADIAN MOUNTED POLICE) vai continuar a sua investigação. A família de Klimer, ao invés, diz que não vai poupar esforços para encontrar respostas e que as buscas só terminam quando o finalmente o encontrarem, dizendo também que o desejam em casa e que ele é uma pessoas de grande coração e entusiasmo pela vida. A Polícia há muito que diz que este desaparecimento não está ligado às mortes de RYAN DALEY e DAN ARCHBALD, dois homens que desaparecerem no mesmo dia que Klimer e que foram encontrados mortos perto de UCLUELET, Município na Costa Oeste da Ilha de Vancouver. Estas mortes estão a ser investigadas como homicídios e até ao momento nenhuma acusação foi feita.
Diz-se que o que é vivo sempre aparece e ultimamente o que é morto também. Deseja-se que Ben Klimer seja encontrado e de preferência vivo. Do relato que fizemos eco, agrada-nos de sobremaneira o trabalho dos cães farejadores de cadáveres, amigos que ao longo da sua carreira irão a ajudar a solucionar muitos crimes e a prender muitos criminosos. Atendendo a natureza e importância do seu serviço, poderá qualquer polícia dispensar o seu auxílio? Nós julgamos que não, outros terão outra opinião!

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