Numa sociedade em que os
casamentos passaram de moda e aqueles que se celebram são contratos a prazo,
com prazos cada vez menores, alegram-se os homossexuais em oficializar as suas
uniões, direito porque lutam há muito e que só recentemente conquistaram em países
considerados mais liberais (Portugal inclusive).
Os casais heterossexuais
que agora procuram o matrimónio são provenientes na sua maioria de uniões de
facto, apesar do seu número ser diminuto e quase sem significado entre aqueles
que vivem maritalmente sem oficializarem a sua relação. Mesmo assim e
reinventando a tradição, os casamentos que são oficializados não perderam a sua
pompa e glamour, ainda que alguns símbolos tenham sido esvaziados do seu
significado ancestral.
Como por norma as uniões
de facto antecedem os casamentos e os casais têm primeiro cães e só depois os
filhos (quando os têm), os animais tornaram-se figuras obrigatórias nos
casamentos, tal qual as damas de honor e outras figuras ligadas ao ritual
matrimonial, trajando a rigor e de acordo com a circunstância. Convém relembrar
que alguns destes cães acabaram por contribuir decisivamente para o enlace dos
seus donos.
A presença dos cães nas
cerimónias nupciais tem acontecido sem novidade e até tem-se multiplicado em
casamentos civis celebrados ao ar livre. Nos casamentos religiosos levados a
cabo por igrejas históricas e debaixo das suas abóbadas, a presença de cães ou
é proibida ou é ainda considerada indesejável. Seja lá como for, os cães já
fazem parte da festa!
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