domingo, 19 de agosto de 2018

NOVA FIGURA OBRIGATÓRIA NOS CASAMENTOS

Numa sociedade em que os casamentos passaram de moda e aqueles que se celebram são contratos a prazo, com prazos cada vez menores, alegram-se os homossexuais em oficializar as suas uniões, direito porque lutam há muito e que só recentemente conquistaram em países considerados mais liberais (Portugal inclusive).
Os casais heterossexuais que agora procuram o matrimónio são provenientes na sua maioria de uniões de facto, apesar do seu número ser diminuto e quase sem significado entre aqueles que vivem maritalmente sem oficializarem a sua relação. Mesmo assim e reinventando a tradição, os casamentos que são oficializados não perderam a sua pompa e glamour, ainda que alguns símbolos tenham sido esvaziados do seu significado ancestral.
Como por norma as uniões de facto antecedem os casamentos e os casais têm primeiro cães e só depois os filhos (quando os têm), os animais tornaram-se figuras obrigatórias nos casamentos, tal qual as damas de honor e outras figuras ligadas ao ritual matrimonial, trajando a rigor e de acordo com a circunstância. Convém relembrar que alguns destes cães acabaram por contribuir decisivamente para o enlace dos seus donos.
A presença dos cães nas cerimónias nupciais tem acontecido sem novidade e até tem-se multiplicado em casamentos civis celebrados ao ar livre. Nos casamentos religiosos levados a cabo por igrejas históricas e debaixo das suas abóbadas, a presença de cães ou é proibida ou é ainda considerada indesejável. Seja lá como for, os cães já fazem parte da festa!

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