sábado, 25 de agosto de 2018

PARA EVITAR QUE MAIS VÃO PARAR AO HOSPITAL OU MORRAM

Chegará em breve um cão virtual que será usado como ferramenta educacional para ajudar a evitar as mordeduras dos cães, projecto inovador liderado pelo CENTRO VIRTUAL DE ENGENHARIA (VEC) da UNIVERSIDADE DE LIVERPOOL, numa parceria com PESQUISADORES DE COMPORTAMENTO ANIMAL da DOGS TRUST e da própria UNIVERSIDADE DE LIVERPOOL. O VEC criou uma experiência de realidade virtual (VR) em que as pessoas podem abordar e interagir com um cão exibindo sinais de agressão de maneira segura e controlada. A experiência tem como OBJECTIVO AJUDAR ADULTOS E CRIANÇAS A RECONHECER COMPORTAMENTOS CANINOS ESPECÍFICOS QUE PODERÃO GERAR ATAQUES OU INCIDENTES, CASO NÃO SEJAM CORRECTAMENTE IDENTIFICADOS.
Convém saber que só no ano de 2013 foram registadas 6.740 HOSPITALIZAÇÕES NO REINO UNIDO POR CONTA DE ATAQUES CANINOS À DENTADA, sugerindo a pesquisa Universidade de Liverpool que o total desses ataques seja maior do que o encontrado nos registos hospitalares. Como parte do desejo de educar melhor as crianças e adultos sobre a prevenção contra os ataques dos cães, A DOGS TRUST QUERIA ENCONTRAR UMA FERRAMENTA DIGITAL CAPAZ DE AJUDAR AS PESSOAS A IDENTIFICAR UMA VARIEDADE DE COMPORTAMENTOS DE STRESS E AMEAÇA COM POTENCIAL PARA DESPOLETAR UM ATAQUE CANINO À DENTADA. Em resposta a este desafio, uma equipa de especialistas em comportamento animal e psicólogos da Universidade trabalharam em estreita colaboração com a VEC para garantir que a linguagem corporal e os detalhes mostrados no ambiente virtual fossem realistas e uma reflexão verdadeira do comportamento canino no mundo real.
Quando o usuário se aproxima do cão, o comportamento e a linguagem corporal do animal mudam gradualmente, o comportamento do cão começa a mostrar sinais de agressão, incluindo lamber os lábios, abaixar a cabeça e o corpo, levantar a pata dianteira, rosnar e mostrar os dentes. Estes comportamentos são referenciados a partir da "Escada Canina da Agressão", que mostra como um cão pode comportar-se quando não quer ser abordado. IAIN CANT, líder da equipa de visualização da VEC, disse: "Este foi um projecto realmente interessante para se trabalhar e que tem um grande potencial para o futuro. "Os próximos passos procurarão aprimorar os detalhes dentro do ambiente imersivo para garantir que a simulação seja o mais realista possível. Desenvolvimentos futuros mostrarão também uma gama mais ampla de comportamentos caninos e melhores reacções do cão ao comportamento do usuário". "Mais amplamente, o projecto destaca como as experiências imersivas podem ser válidas para organizações como a Dogs Trust e serem usadas como uma ferramenta educacional valiosa."
A ideia agrada-nos muitíssimo pela validade pedagógica que sugere. Queira Deus que o cão virtual que está para chegar surta o efeito esperado, contribuindo assim para a diminuição do número de mortos e feridos, maioritariamente crianças e idosos, no Reino Unido e no mundo.

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