Quem desejar ser eleito e
não quiser perder apoiantes, mais cedo ou mais e quanto antes melhor, deverá ir
a um abrigo de animais e adoptar um cão ou um gato, badalando esse gesto para
que os media o divulguem, mesmo que depois se livre do animal ou o entregue aos
cuidados de outrem. Nas campanhas eleitorais actuais vale mais deixar-se lamber
por um cão ou acariciar um gato do que beijar 20 crianças!
AURORE
BERGÉ (na foto seguinte), porta-voz do Partido Presidencial
(LREM)
e proprietária de dois gatos adoptados em 2010, segundo disse numa entrevista
recente ao PARIS
MATCH (1), anda a fazer campanha pela presença
destes animais no Palácio do Eliseu e na Assembleia Nacional, onde em tom de
ironia soltou: “Nós somos poucos para lutar por isso (pelos gatos), porque há
muitos ratos na Assembleia!”
Esta deputada tem como
objectivo facilitar a terapia animal e estender a sua acção aos hospitais.
Fá-lo-á por convicção, por conveniência ou por ambas? Numa coisa tem razão:
porque não um gato no Palácio do Eliseu, quando o Primeiro-Ministro
Britânico tem um gato no nº 10 de Downing Street?
Também
MARIE LE PEN
se diz fã de gatos e estes serão os animais mais solicitados doravante para as
futuras campanhas eleitorais, uma vez que os cães já estão muito vistos.
(1)Conhecida revista francesa semanal de
actualidades, fundada em 1949 e célebre pelo seu lema “Le poids des mots, le
choc des photos” (o peso das palavras, o choque das imagens). Em Janeiro de 2008
mudou de lema para “a vida é uma história verdadeira”. Trata-se de uma revista de
índole sensacionalista e cor-de-rosa.
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