sábado, 18 de agosto de 2018

É PRECISO UM GATO NA ASSEMBLEIA NACIONAL E NO PALÁCIO DO ELISEU OU AQUI HÁ GATO?

Quem desejar ser eleito e não quiser perder apoiantes, mais cedo ou mais e quanto antes melhor, deverá ir a um abrigo de animais e adoptar um cão ou um gato, badalando esse gesto para que os media o divulguem, mesmo que depois se livre do animal ou o entregue aos cuidados de outrem. Nas campanhas eleitorais actuais vale mais deixar-se lamber por um cão ou acariciar um gato do que beijar 20 crianças!
AURORE BERGÉ (na foto seguinte), porta-voz do Partido Presidencial (LREM) e proprietária de dois gatos adoptados em 2010, segundo disse numa entrevista recente ao PARIS MATCH (1), anda a fazer campanha pela presença destes animais no Palácio do Eliseu e na Assembleia Nacional, onde em tom de ironia soltou: “Nós somos poucos para lutar por isso (pelos gatos), porque há muitos ratos na Assembleia!”
Esta deputada tem como objectivo facilitar a terapia animal e estender a sua acção aos hospitais. Fá-lo-á por convicção, por conveniência ou por ambas? Numa coisa tem razão: porque não um gato no Palácio do Eliseu, quando o Primeiro-Ministro Britânico tem um gato no nº 10 de Downing Street?
Também MARIE LE PEN se diz fã de gatos e estes serão os animais mais solicitados doravante para as futuras campanhas eleitorais, uma vez que os cães já estão muito vistos.
(1)Conhecida revista francesa semanal de actualidades, fundada em 1949 e célebre pelo seu lema “Le poids des mots, le choc des photos” (o peso das palavras, o choque das imagens). Em Janeiro de 2008 mudou de lema para “a vida é uma história verdadeira”. Trata-se de uma revista de índole sensacionalista e cor-de-rosa.

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