Como o prometido é devido,
cá vamos a um breve resumo sobre a história do cavalo chamado “FILHO DA PUTA”,
pondo de parte os troféus que este puro-sangue inglês conquistou no Séc. XIX. A
história começa com a sua mãe, uma égua que prometia muito para as corridas
pela sua linhagem, mas que se veio a revelar sem a resistência e a velocidade
necessárias. Quando ela nasceu, o seu dono, SIR
WILLIAM BARNETT, criador de cavalos e concorrente às suas
corridas, decidiu pôr-lhe o nome de “MRS.
BARNET” (Sr.ª Barnett) em homenagem à sua esposa e assim
ficou. Como não servia para as corridas, o seu dono acabou por remetê-la para a
reprodução pelo seu pedigree. Numa noite do ano de 1812, acabou por parir um poldro que viria
mais tarde a ser famoso.
Na manhã seguinte ao
nascimento do poldro, a verdadeira Mrs Barnettt largou o marido, escapou-se
para os braços de um oficial da Marinha Britânica e nunca mais voltou.
Descontente com o comportamento pouco digno da sua esposa e perante a
necessidade de dar um nome ao poldro para o registar, William Barnett decidiu
chamar ao filho da égua homónima da sua esposa “FILHO
DA
PUTA”,
o que se compreende por ser encontrar ferido no seu orgulho e conhecer a língua
portuguesa. O nome foi registado sem entraves no livro de origens da raça e
quando finalmente compreenderam qual o seu significado, já era tarde demais. O
cavalo tornou-se um campeão de nomeada e em 1815 acabou retratado a óleo pelo
famoso pintor inglês JOHN
FREDRICK HERRING, pintura que actualmente se encontra exposta
no DONCASTER MUSEUM SERVICE,
em Doncaster, South Yorkshire, England. Eis em síntese a história de um grande
cavalo com um nome pouco apelativo.
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