sexta-feira, 1 de junho de 2018

SÚMULA HISTÓRICA DO CAVALO CHAMADO FILHO DA PUTA

Como o prometido é devido, cá vamos a um breve resumo sobre a história do cavalo chamado “FILHO DA PUTA”, pondo de parte os troféus que este puro-sangue inglês conquistou no Séc. XIX. A história começa com a sua mãe, uma égua que prometia muito para as corridas pela sua linhagem, mas que se veio a revelar sem a resistência e a velocidade necessárias. Quando ela nasceu, o seu dono, SIR WILLIAM BARNETT, criador de cavalos e concorrente às suas corridas, decidiu pôr-lhe o nome de “MRS. BARNET” (Sr.ª Barnett) em homenagem à sua esposa e assim ficou. Como não servia para as corridas, o seu dono acabou por remetê-la para a reprodução pelo seu pedigree. Numa noite do ano de 1812, acabou por parir um poldro que viria mais tarde a ser famoso.
Na manhã seguinte ao nascimento do poldro, a verdadeira Mrs Barnettt largou o marido, escapou-se para os braços de um oficial da Marinha Britânica e nunca mais voltou. Descontente com o comportamento pouco digno da sua esposa e perante a necessidade de dar um nome ao poldro para o registar, William Barnett decidiu chamar ao filho da égua homónima da sua esposa “FILHO DA PUTA”, o que se compreende por ser encontrar ferido no seu orgulho e conhecer a língua portuguesa. O nome foi registado sem entraves no livro de origens da raça e quando finalmente compreenderam qual o seu significado, já era tarde demais. O cavalo tornou-se um campeão de nomeada e em 1815 acabou retratado a óleo pelo famoso pintor inglês JOHN FREDRICK HERRING, pintura que actualmente se encontra exposta no DONCASTER MUSEUM SERVICE, em Doncaster, South Yorkshire, England. Eis em síntese a história de um grande cavalo com um nome pouco apelativo.

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