segunda-feira, 4 de junho de 2018

À PRIMEIRA TODOS CAEM, À SEGUNDA SÓ CAI QUEM QUER

A senhora da foto acima é hoje notícia no MIRROR on-line, não porque tenha feito algo de útil, interessante ou transcendente, mas porque não se soube precaver e anda agora em contínua aflição. Chama-se AMANDA DAUNT, é consultora de designer de interiores e perdeu um Schnauzer miniatura chamado SPENCER, um companheiro meio-surdo, com 12 anos de idade e com problemas coronários, quando se encontravam a passear numa praia perto de BALLYCOTTON, East Cork, no sudoeste da Irlanda, provavelmente porque o trazia solto e “estava a ver navios”.
Sempre que lemos as colunas dos jornais dedicadas aos cães somos confrontados com notícias referentes ao desaparecimento de alguns. A coisa é tão frequente que os nossos olhos, instintivamente, já passam por cima desses relatos. Este despertou-nos à atenção pelos meios envolvidos na recuperação, até ao momento infrutífera, do famigerado Schnauzer, a saber: 3.000 panfletos distribuídos, o uso de drones nas buscas, mostra de fotos do cão para os paroquianos à porta da igreja; 8 cães de busca e a requisição dos serviços de ROBERT KENNY, o único detective de animais de estimação totalmente qualificado da Irlanda, segundo dizem.
O SPENCER desapareceu às 15h30 do passado 6 de Abril na praia de Ballynamona, não deixou rasto e tudo leva a crer que foi roubado. Depois de ter conhecimento do ocorrido disse para mim mesmo: mais do mesmo! Então, se eu tenho um cão velho, com a máquina sensorial afectada e ainda por cima com problemas cardíacos, não era para o trazer debaixo de olho e sempre junto a mim, ao colo e/ou atrelado, nos passeios ao exterior? Nas Ilhas britânicas há o mau hábito de soltar os cães que não mordem por toda a parte (aqui a moda está a pegar firme), hiato cultural por detrás acontecimentos destes, como se os animais não pudessem causar acidentes, fazer disparates, incomodar terceiros, correr riscos desnecessários ou acabar roubados.
Você, quando sair à rua com o seu cão, lembre-se das “Amandas” (arvéolas) todas que há neste mundo e leve-o atrelado, particularmente quando não tem a certeza que ele volta ao seu chamamento, quando o terreno à frente não garante a segurança do animal e de quem se cruzar com ele, também quando é agressivo, anti-social, medroso, idoso ou se encontrar debilitado. Para além deste cuidado, que é fundamental, aconselhamos todos os proprietários caninos a colocarem um dispositivo de GPS nas coleiras dos seus fiéis amigos, que uma vez ligado ao telemóvel (celular) de cada um, poderá evitar males maiores e detectar prontamente por onde anda o animal. Como diz o nosso ditado: à primeira todos caem, à segunda só cai quem quer!

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