A Idalina trabalhou
durante anos a fio na casa de um médico em Aveiro, funcionando ali como um verdadeiro
anjo da guarda daquela família, a quem ajudou a criar os filhos, para além de
cuidar da limpeza da casa, da cozinha e da roupa de todos. Um dia, muito
nervosa e com os olhos rasos de lágrimas anunciou que se ia embora, o que
deixou o médico, a mulher e os filhos apavorados e perplexos. Estranhando o
facto, o médico até lhe propôs um aumento de ordenado, ao que ela respondeu não
ser esse o problema, adiantando que pertencia à IURD, que a igreja havia
transferido o seu marido para Faro e que tinha de ir com ele.
O
médico perguntou-lhe se o marido era pastor da IURD e ela disse-lhe que não,
que o pastor é que os ia levar com ele. O clínico respondeu-lhe que se o marido
não era pastor, então poderia muito bem ser substituído por outra pessoa, o que
ela disse ser impossível porque o Pastor só confiava no seu marido, o que levou
o médico a questioná-la acerca da missão do seu esposo. “Ele é o paralítico que
se levanta e anda!” – Respondeu ela.
PS: Há quem diga que este
texto não é uma anedota, que acontece na realidade e repetidamente, nós
preferimos entendê-lo assim.
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