segunda-feira, 18 de junho de 2018

FINALMENTE A ARGÉLIA!

Não é nada fácil num blogue dedicado aos cães ter visitas de países do Magrebe e muito menos tê-las entre as 10 mais numerosas, mas ontem, para espanto nosso, assim aconteceu, novidade que apesar da surpresa trouxe-nos grande alegria, porque raros são os dias em que temos leitores dali, indo o destaque vai inteirinho para os argelinos. Tal qual como ambicionamos com as cegonhas e as andorinhas, esperamos que voltem e que continuem a interessar-se pelas nossas publicações.
Como a história da Argélia é muito rica e extensa, vemo-nos obrigados a sintetizar tudo que sabemos sobre ela, dando especial enfoque à sua geografia e actualidade. Estamos a falar de uma nação cuja Capital (Argel) é a cidade mais populosa na costa do Mediterrâneo. A superfície da Argélia é de 2 381 741 km², sendo o maior país da bacia do Mediterrâneo e o mais extenso de todo Continente Africano, que divide as suas fronteiras terrestres com a Tunísia a nordeste, a leste com a Líbia, ao sul com o Níger e o Mali, a sudoeste com a Mauritânia e o território contestado do Saara Ocidental, e ao oeste com Marrocos.
Os argelinos originais eram berberes, recebendo ao longo do tempo infusões sanguíneas e culturais de numídios, fenícios, romanos, vândalos, bizantinos, omíadas, abássidos, idríssidos, aglábidos, rustamidas, fatimidas, ziridas, hamaditas, almorávidas, almóadas, otomanos e até de franceses (a Argélia foi uma colónia de França). Os argelinos actuais são a grosso modo uma mistura de berberes com alguns elementos adicionais de árabes, turcos, africanos subsarianos e andaluzes (muçulmanos ibéricos expulsos após a Reconquista Cristã da Península Ibérica).
Pela sua beleza natural, riqueza cultural e antiguidade, a Argélia tem sido um importante destino turístico de americanos e europeus. Actualmente assiste-se a um significativo decréscimo no número de turistas, algo ligado às indefinições político-ideológicas resultantes da chamada “PRIMAVERA ÁRABE” que afectam de um modo geral todos os países da região.
Quando nos sobrar tempo falaremos das relações histórico-políticas entre Portugal e a Argélia, desde a Idade Média até meados do Séc. XIX. Para já, endereçamos o nosso sincero bem-vindo aos argelinos que nos procuraram, desejando-lhes paz, saúde e prosperidade.

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