Quando se fala em
democracia nenhuma é tão inspiradora quanto a norte-americana, apesar das
europeias serem mais justas, solidárias e seguras. É possível que a diferença
das últimas tenha a ver com a Idade Média, experiência que a grande nação
americana não teve. Contudo, sem o contributo da América, dificilmente viveria
a Europa em democracia. Como aconteceu nos grandes impérios e nações do passado,
de quando em vez aparecem políticos na América que pouco ou nada têm a ver com
a democracia e o estado de direito, que são apenas iguais a si próprios,
figuras como a de Donald Trump que é uma verdadeira caricatura, quer abra ou
feche a boca.
Uma das últimas que
soltou, relativa à segurança nas escolas, foi a de apelar ao armamento dos
professores, que passariam a andar com armas ocultas, provavelmente escondidas nas
algibeiras, o que não evitaria os massacres e enriqueceria ainda mais os
fabricantes e vendedores de armas pela maior procura (se algum político europeu
dissesse um disparate destes, seria imediatamente demitido pelo escândalo e internado
por manifesta insanidade). Mal acabou de dizer isto na televisão, lembrei-me
imediatamente de Clint Eastwood e do filme “Pale Rider“, um western de 1985,
onde o actor para além de realizador é também protagonista, encarnando a personagem
de um pregador justiceiro, um cavaleiro não muito distante dos adiantados no
Livro Sagrado do Apocalipse quanto ao carácter da sua missão.
Professores pistoleiros?
Não haverá polícia e empresas de segurança nos Estados Unidos? O controlo
apertado nos aeroportos norte-americanos parece não deixar dúvidas a ninguém!
Será que Trump quer combater a violência com a violência para não mexer nos
interesses instalados? Quanto vale a vida de um norte-americano? Se o governo
de Donald Trump não garante a segurança interna dos seus concidadãos para que
servirá? Para quando uma verdadeira política de restrição ao armamento?
Caso
Trump persista em contratar professores pistoleiros só lhe resta uma
alternativa: contratar combatentes curdos envolvidos no conflito sírio que saibam
falar inglês e que tenham alguma formação, os mesmos que a Turquia nem quer ver
pintados! Decididamente não nos revemos neste septuagenário germano-escocês, é
ruim demais para isso! Pena é que tenha nascido no Distrito nova-iorquino de
Queens, Catarina de Bragança não merecia como afilhado tal enjeitado,
especialmente depois de ter ensinado os ingleses a beber chá e a comer de faca
e garfo.
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