quinta-feira, 22 de fevereiro de 2018

BOA IDEIA!

O “The National Police Chiefs' Council (NPCC)” (Conselho Nacional de Chefes de Polícia) quer criar um banco de dados de ADN para ajudar na identificação e captura dos cães que atacam o gado nos campos ingleses (ovelhas, cabras e vacas), bem como ter permissão legal para entrar em casa dos donos e confiscar os cães responsáveis pelos ataques. Em simultâneo, está a recomendar que lamas, alpacas, emas e avestruzes, cuja criação está a aumentar no Reino Unido e que não são protegidas por lei, sejam também consideradas como gado.
Para se ter uma ideia aproximada da gravidade do problema, basta dizer que 15.000 ovelhas foram mortas por cães só em 2016, o que resultou num prejuízo de 1,4 milhões de libras esterlinas para os agricultores. Localmente e sob a iniciativa do NPCC, os polícias de North Yorkshire, Devon e Cornwall, Sussex, North Wales e Hertfordshire registaram 1.705 incidentes de ataques de gado nos seus distritos de Setembro de 2013 a 2017. Os ataques resultaram na morte de 1.928 animais e 1.614 feridos num custo estimado para os agricultores de £ 250,000.
Pelos mesmos motivos, as polícias portuguesas deveriam também solicitar um banco de dados de ADN para o mesmo fim, não tanto pelo montante e frequência dos ataques, que aqui são raros, mas em abono dos lobos, que praticamente extintos, acabam por pagar as favas, quando a quase totalidade dos ataques a ovinos é obra de cães silvestres ou “habilidade” de outros cujos donos não se importam que vadiem. Com a introdução do exame de ADN, com maior facilidade se descobrirá que cão ou cães atacaram pessoas e animais. Boa ideia!

Sem comentários:

Enviar um comentário