Na
cidade francesa de Relecq-Kerhuon, na Bretanha e no Departamento de Finistère,
na manhã de ontem, Quarta-feira, dia 05 de Maio, um incêndio deflagrou na
residência de um homem de quarenta e poucos anos que se encontrava a dormir
profundamente e que não deu pela propagação das chamas. O pequeno cão que tinha
em casa procura-o e ladra para que ele acorde, permitindo-lhe escapar com vida.
O alerta foi dado às 06:50 para os bombeiros e para a polícia. Ao chegar ao
local, os bombeiros fizeram vários check-ups ao residente após a inalação de
fumos. No meio daquela confusão, o cão, um mestiço de Beagle, desaparece e é
mais tarde apanhado por um amigo do dono. Com a habitação profundamente
danificada pelo fogo, o proprietário canino foi acolhido por um dos seus
familiares. De acordo com Laurent Péron, Prefeito de Relecq-Kerhuon, que
visitou o local, o homem ficou a dever a vida à acção do cão, porque caso
estivesse sozinho provavelmente teria morrido.
Esta acção canina repete-se vezes sem conta um pouco por todo o lado e todos já ouvimos relatos semelhantes, assim como outros em que os cães foram buscar auxílio para os seus donos sinistrados, encarcerados, doentes, inanimados e por vezes até mortos. Penso que uma das melhores prendas que se pode dar a um idoso solitário, caso aprecie e tenha condições para isso, depois de esgotadas todas as possibilidades de viver com a família, é oferecer-lhe um pequeno cão que lhe servirá de companhia, alarme e de veículo para a sua reinserção social na vizinhança. Em simultâneo, o cão levá-lo-á ao estabelecimento de rotinas, à procura de maior higiene e reavivar-lhe-á a memória e os interesses. Ao fazer isto, mesmo sem ter necessidade de intervir em qualquer incidente, o cão estar a dar vida ao idoso pela companhia que lhe dá e que não se coaduna com estados depressivos, letargia ou pensamentos suicidas.
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