segunda-feira, 17 de maio de 2021

A CAÇAR PERCEVEJOS NO AEROPORTO DE FRANKFURT

 

Neste momento já há um cão no Aeroporto de Frankfurt certificado para detectar percevejos no controlo das bagagens. Chama-se Jack, é um Australian Cattle Dog, vai fazer 8 meses de idade e a sua handler chama-se Maria Manzano. Este cachorro faz parte da equipa de caça aos percevejos no aeroporto de Frankfurt, é o primeiro deste tipo na Europa. O ex-polícia norte-americano Larry Hansen foi quem treinou a adestradora canina Marisa Manzano, de 27 anos.

A presença de percevejos na Europa, que era praticamente nula, aumentou com o turismo global e há que combatê-los e exterminá-los enquanto praga, insectos sugadores de sangue minúsculos que se escondem em tapetes, colchões e papel de parede. O problema dos percevejos já se arrasta há anos, porque qualquer pessoa pode ir a qualquer lugar de navio ou avião. As maiores infestações vêm dos Estados Unidos e do Vietname no Verão. Estes lugares são destinos turísticos muito concorridos e os turistas acabam por trazer consigo os percevejos na hora de regressar a casa.

As companhias aéreas recrutam a unidade de cães do Aeroporto de Frankfurt para verificarem os seus aviões à noite, sendo estes cães também usados nos hotéis da região. Larry Hansen esclarece: “Actualmente temos três cães detectores de percevejos e um em treino. Temos uma velha pastora alemã, a Cora, que é minha; o Jack, um Australian Cattle Dog que pertence à Sr.ª Manzano e um cão pastor normal que pertence ao Sr. Mauler. Estes 3 cães já treinados partem em missões todos os dias."

Neste momento, os tratadores de cães do Aeroporto de Frankfurt estão a experimentar os cães na revista de malas individuais ou em peças de bagagem onde os percevejos se possam esconder. O especialista Larry Hansen recomenda aos viajantes que verifiquem se há vestígios de fezes de percevejos nos quartos de hotel antes de entrarem com as suas bagagens, já que as pequenas manchas negras de excremento podem ser vistas na beira das camas, nos colchões, nos cantos, debaixo de algo e no fundo dos armários.

Precisamos de mais cães destes nos aeroportos europeus, a higiene e a saúde pública dos habitantes do Velho Continente assim o exige. Eu cresci sem percevejos, não estou interessado em conhecê-los e muito menos quero que me piquem. Estava longe de imaginar um problema destes, mas hoje com o constante e exagerado trânsito de pessoas e mercadorias ninguém está salvo de qualquer praga. Há pois que trabalhar na prevenção e felicitar o Aeroporto de Frankfurt pelo recrutamento destes cães especialistas.

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