Neste
momento já há um cão no Aeroporto de Frankfurt certificado para detectar
percevejos no controlo das bagagens. Chama-se Jack, é um Australian Cattle Dog,
vai fazer 8 meses de idade e a sua handler chama-se Maria Manzano. Este
cachorro faz parte da equipa de caça aos percevejos no aeroporto de Frankfurt,
é o primeiro deste tipo na Europa. O ex-polícia norte-americano Larry Hansen
foi quem treinou a adestradora canina Marisa Manzano, de 27 anos.
A
presença de percevejos na Europa, que era praticamente nula, aumentou com o
turismo global e há que combatê-los e exterminá-los enquanto praga, insectos
sugadores de sangue minúsculos que se escondem em tapetes, colchões e papel de
parede. O problema dos percevejos já se arrasta há anos, porque qualquer pessoa
pode ir a qualquer lugar de navio ou avião. As maiores infestações vêm dos
Estados Unidos e do Vietname no Verão. Estes lugares são destinos turísticos
muito concorridos e os turistas acabam por trazer consigo os percevejos na hora
de regressar a casa.
As
companhias aéreas recrutam a unidade de cães do Aeroporto de Frankfurt para
verificarem os seus aviões à noite, sendo estes cães também usados nos hotéis
da região. Larry Hansen esclarece: “Actualmente temos três cães detectores de
percevejos e um em treino. Temos uma velha pastora alemã, a Cora, que é minha; o
Jack, um Australian Cattle Dog que pertence à Sr.ª Manzano e um cão pastor normal
que pertence ao Sr. Mauler. Estes 3 cães já treinados partem em missões todos
os dias."
Neste
momento, os tratadores de cães do Aeroporto de Frankfurt estão a experimentar
os cães na revista de malas individuais ou em peças de bagagem onde os
percevejos se possam esconder. O especialista Larry Hansen recomenda aos
viajantes que verifiquem se há vestígios de fezes de percevejos nos quartos de
hotel antes de entrarem com as suas bagagens, já que as pequenas manchas negras
de excremento podem ser vistas na beira das camas, nos colchões, nos cantos,
debaixo de algo e no fundo dos armários.
Precisamos de mais cães destes nos aeroportos europeus, a higiene e a saúde pública dos habitantes do Velho Continente assim o exige. Eu cresci sem percevejos, não estou interessado em conhecê-los e muito menos quero que me piquem. Estava longe de imaginar um problema destes, mas hoje com o constante e exagerado trânsito de pessoas e mercadorias ninguém está salvo de qualquer praga. Há pois que trabalhar na prevenção e felicitar o Aeroporto de Frankfurt pelo recrutamento destes cães especialistas.
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