“Queremos
um bom relacionamento. Entendemos e queremos que as pessoas usem a natureza,
mas com o necessário respeito à propriedade de outrem. Muito pouca atenção é
dada ao facto dos excrementos dos cães nos prados acabarem na ração, o cidadão
também é responsável pelos animais do outro e não apenas pelos seus”, afirmou o
Director da Câmara de Agricultura Werner Brugner. A Landwirtschaftskammer
Steiermark lembra ainda que qualquer pessoa que deixar lixo ou excrementos de
cão num prado poderá ser confrontada com o seu proprietário - o fazendeiro -
com um processo de violação de propriedade.
Rudolph Grabner (na foto seguinte), especialista em gado da mesma Câmara de Agricultura,
referindo-se a latas de refrigerantes amassadas e a plásticos estilhaçados,
indevidamente desleixados nos prados, quando ingeridos pelos ruminantes, neste
caso concreto pelos bovinos e ovinos, tendencialmente perfuram a parede do
estômago destes animais e atingem o seu músculo cardíaco, causando nele
inflamações prolongadas que levam à morte dos animais.
Afortunadamente, este problema não acontece aqui frequentemente, porque as explorações pecuárias não se encontram perto das cidades e por conseguinte da maior proliferação de cães e dos seus passeios diários. Por outro lado, devido exiguidade das propriedades e à pobreza dos nossos solos, a maioria do nosso gado é criado em regime de confinamento, exceptuando no Alentejo (que tem cada vez menos gado) e em pequenos nichos de exploração espalhados pelo país. O problema colocar-se-á mais aos fins-de-semana, quando alguns citadinos rumam ao interior e soltam por lá os seus cães para borrarem à vontade, distantes dos seus olhos e das suas obrigações, como estão acostumados a fazer nas emporcalhadas calçadas urbanas.
Sem comentários:
Enviar um comentário