sábado, 29 de maio de 2021

A CARAVANA DA ALEGRIA

 

Sempre que descemos à cidade para sociabilizarmos os nossos cães e acostumá-los ao seu buliço, constituímo-nos automaticamente numa caravana de alegria para pequenos e graúdos, que encantados pelos cães, param ao vê-los passar, como se fossem uma miragem ou um sonho acabado de encarnar (assim aconteceu ontem). Na foto acima vemos o FSM Doc e o CPA Bohr diante de uma casa comercial encerrada e adornada com uma pintura urbana aparentemente sem qualquer significado. Na foto que se segue, inspiradora e plena de pujança, vemos uma menina de 7 anos de idade a saltar com o FSM uma espiral de prender bicicletas. A garota correu para nós e nós quisemos que a sua tarde fosse ainda mais feliz, de certa forma inesquecível.

A vinda para a cidade prendeu-se com a necessidade de sociabilização entre iguais do Doc e com o controlo das surtidas da CPA Luna sobre qualquer viandante, desde que encostada a alguém da sua casa e confiança. Na foto abaixo vemos o Doc, a Luna e Keila a executar o “quieto” diante de um bando de pombos a quem estavam a dar de comer. Nenhum cão tugiu nem mugiu e os podem poder comer descansados.

Estranhamente, pois não é seu hábito, a SRD Keila mostrou-se muito insegura e irrequieta, pelo que intentámos aproximar o treino escolar do citadino e pedimos-lhe que passasse por baixo de uma jovem que assistia ao desenrolar dos nossos trabalhos. O condutor da cadela é o Zé, o namorado da Patrícia.

À medida que íamos avançando no terreno, como sempre fazemos, pedimos aos cães que saltassem tudo o que estivesse na sua frente e assim aconteceu. A foto que se segue ilustra um momento desses, quando o FSM Doc, a mando do dono, saltou para cima de uma caixa eléctrica elevada a 120 cm de altura.

A paixão que os actuais jovens têm pelos cães está bem patenteada na foto seguinte, onde aparecem duas meninas que não conhecíamos a afagar o FSM Doc que não se importou nada com o obséquio, muito pelo contrário.

E como quem vem para nós nunca regressa de mãos vazias, convidámos as duas jovens para se constituírem num obstáculo humano. O GIF que se segue é demonstrativo do acerto do cão e do à vontade com que executou aquele salto, de certa maneira duro de fazer atendendo ao piso onde ocorreu.

Agora já mais confiantes com os cães, passámos o FSM Doc para a mão da mais alta delas e ensinámos-lhe a executar o tricomando básico, conforme se pode ver no GIF abaixo. O cão respondeu afirmativamente e a jovem exultou de alegria e espanto. No GIF é de salientar a resposta ao comando de “junto”.

Depois convidámos a outra moça para fazer somente o “deita”, porque apresentou alguma dificuldade na apreensão dos comandos. O Fila obedeceu prontamente à voz e sentiu-se tão confortável com aquela condutora tão tenrinha, que acabou por deitar a cabeça sobre uma das mãos.

Com uma mesa de jardim à nossa disposição, colocámos cada cão a uma esquina na posição de “deita”, com os cães distantes 3 m dos donos, com uma estrada por perto, na presença de cães estranhos e com transeuntes a passar.

No finalzinho da nossa excursão, como já o mencionámos atrás, encontrámos duas meninas expeditas, alegres e irrequietas que frequentam o 2º ano do ensino básico, decidindo cada uma apadrinhar um dos nossos cães, dando-lhes o carinho que entenderam.

Entre quatro repuxos bem-vindos num dia de calor, tal qual um cão de loiça ou cão-estátua, sentámos o Doc no seu centro para espanto de quem por ali passava. Este cão não apresenta problemas no “quieto” e executá-lo-á irrepreensivelmente quando estiver insofismavelmente sociabilizado.

Participaram nos trabalhos os seguintes binómios: Clarinda/Luna; José/Keila; José António/Doc e Paulo/Bohr. A reportagem fotográfica foi da responsabilidade do José António e do Paulo Jorge, cabendo ao último também a montagem. A tarde esteve amena e todos regressámos a casa alegres e descontraídos.

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