Sempre
que descemos à cidade para sociabilizarmos os nossos cães e acostumá-los ao seu
buliço, constituímo-nos automaticamente numa caravana de alegria para pequenos
e graúdos, que encantados pelos cães, param ao vê-los passar, como se fossem
uma miragem ou um sonho acabado de encarnar (assim aconteceu ontem). Na foto
acima vemos o FSM Doc e o CPA Bohr diante de uma casa comercial encerrada e
adornada com uma pintura urbana aparentemente sem qualquer significado. Na foto
que se segue, inspiradora e plena de pujança, vemos uma menina de 7 anos de
idade a saltar com o FSM uma espiral de prender bicicletas. A garota correu
para nós e nós quisemos que a sua tarde fosse ainda mais feliz, de certa forma
inesquecível.
A
vinda para a cidade prendeu-se com a necessidade de sociabilização entre iguais
do Doc e com o controlo das surtidas da CPA Luna sobre qualquer viandante,
desde que encostada a alguém da sua casa e confiança. Na foto abaixo vemos o
Doc, a Luna e Keila a executar o “quieto” diante de um bando de pombos a quem
estavam a dar de comer. Nenhum cão tugiu nem mugiu e os podem poder comer
descansados.
Estranhamente,
pois não é seu hábito, a SRD Keila mostrou-se muito insegura e irrequieta, pelo
que intentámos aproximar o treino escolar do citadino e pedimos-lhe que
passasse por baixo de uma jovem que assistia ao desenrolar dos nossos
trabalhos. O condutor da cadela é o Zé, o namorado da Patrícia.
A
paixão que os actuais jovens têm pelos cães está bem patenteada na foto
seguinte, onde aparecem duas meninas que não conhecíamos a afagar o FSM Doc que
não se importou nada com o obséquio, muito pelo contrário.
E
como quem vem para nós nunca regressa de mãos vazias, convidámos as duas jovens
para se constituírem num obstáculo humano. O GIF que se segue é demonstrativo
do acerto do cão e do à vontade com que executou aquele salto, de certa maneira
duro de fazer atendendo ao piso onde ocorreu.
Agora
já mais confiantes com os cães, passámos o FSM Doc para a mão da mais alta
delas e ensinámos-lhe a executar o tricomando básico, conforme se pode ver no
GIF abaixo. O cão respondeu afirmativamente e a jovem exultou de alegria e
espanto. No GIF é de salientar a resposta ao comando de “junto”.
Depois
convidámos a outra moça para fazer somente o “deita”, porque apresentou alguma
dificuldade na apreensão dos comandos. O Fila obedeceu prontamente à voz e
sentiu-se tão confortável com aquela condutora tão tenrinha, que acabou por
deitar a cabeça sobre uma das mãos.
Com
uma mesa de jardim à nossa disposição, colocámos cada cão a uma esquina na
posição de “deita”, com os cães distantes 3 m dos donos, com uma estrada por
perto, na presença de cães estranhos e com transeuntes a passar.
No
finalzinho da nossa excursão, como já o mencionámos atrás, encontrámos duas
meninas expeditas, alegres e irrequietas que frequentam o 2º ano do ensino básico,
decidindo cada uma apadrinhar um dos nossos cães, dando-lhes o carinho que
entenderam.
Entre
quatro repuxos bem-vindos num dia de calor, tal qual um cão de loiça ou
cão-estátua, sentámos o Doc no seu centro para espanto de quem por ali passava.
Este cão não apresenta problemas no “quieto” e executá-lo-á irrepreensivelmente
quando estiver insofismavelmente sociabilizado.
Participaram nos trabalhos os seguintes binómios: Clarinda/Luna; José/Keila; José António/Doc e Paulo/Bohr. A reportagem fotográfica foi da responsabilidade do José António e do Paulo Jorge, cabendo ao último também a montagem. A tarde esteve amena e todos regressámos a casa alegres e descontraídos.
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