Na
cidade alemã de Weimar, tornada património da humanidade pela UNESCO, mais
precisamente no distrito de Weimar-Schöndorf, o dono de um cão informou hoje a
polícia que o seu amigo de 4 patas foi alvejado por um morador de um prédio de
apartamentos. Ao chegar ao local, a polícia descobriu que tinha havido uma
discussão prévia entre o “atirador” e o dono do animal, porque o cão fez cocó
num relvado e o dono não apanhou, o que muito irritou o residente, que agarrou
numa visga, municiou-a de ervilhas secas e atirou no cão. O atirador não
acertou no animal e mostrou-se depois arrependido, o que não o livrou de
receber um aviso.
A cena é caricata, mas eu compreendo a revolta do residente, porque também me farto de apanhar cocós à frente da minha porta, produto de cães alheios cujos donos não recolhem. Não falta por aí gente que vai pôr os seus cães a defecar à porta dos outros, que todos os dias deixa que os seus cães borrem as calçadas e que raramente apanhe os dejectos, apanhando-os ocasionalmente quando alguém está por perto ou se aproxima, porque doutro modo está-se borrifando para a higiene, saúde e bem-estar dos outros. Ainda bem que o “atirador de Weimar” não acertou no cão, porque o culpado não era ele, mas sim o seu dono, que deveria ter apanhado com umas quantas ervilhas no final das costas. Se as leis relativas à recolha de dejectos não se agravarem, ainda teremos que ir para a rua ataviados de forquilhas e galochas (máscaras já temos graças ao maldito Covid).
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