Com
a neblina a subir pela encosta da serra e com o mar encoberto, iniciámos os
nossos trabalhos matinais de hoje, exclusivamente dedicados ao binómio José/Max.
O Max está a evoluir surpreendentemente e o José não se pode atrasar, porque
neste momento o cão já sabe mais do que o dono, mostrando aptidões
encorajadoras e uma disponibilidade a todos os títulos louvável. Na foto acima
é o “à frente” que está a ser solicitado ao Max, para que servia de subsídio de
tracção ao José, na ocasião dentro de uma vala. Na foto seguinte vemos o CL Max
a caminhar sobre umas travessas no intuito de equilibrar e harmoniza a
projecção dos seus membros traseiros com os dianteiros.
Com
pouco espaço de entrada, o que obrigou a um grande salto vertical, solicitámos
ao Max que saltasse para cima de uma caixa de betão, que à entrada apresentava
duas soluções, podendo ser ultrapassada tanto por cima como por baixo, como a
última solução era a mais fácil e a que estava sintonizada com os instintos do
cão, no intuito de reforçar a liderança do Zé, ordenámos ao cão que saltasse
para cima da caixa.
Hoje
iniciámos o treino do “quieto” ao Max, que se mostrou irrequieto e nada
interessado em permanecer imóvel com os olhos postos no dono. Para primeiro dia
não foi nada mal e depressa aprenderá a ficar quieto até que o dono o chame.
Sobre
uns cubos de pedra de 50 cm de lado e distantes entre si 300 cm, pedimos ao Max
que saltasse para cima de todos e que se sentasse a seguir, visando o
automatismo dos comandos “alto” e “senta”. Tudo correu conforme o esperado e
cubos é com o Max!
Num
passadiço interrompido aproveitámos para iniciar este excelente Castro
Laboreiro nos saltos de extensão, a partir de uma diferença de nível de 100 cm.
O cão resistiu ao princípio, mais pela impropriedade dos comandos do seu
condutor do que por qualquer outro motivo.
Conforme
se pode ver no GIF seguinte, este valente cachorro autóctone foi também hoje
introduzido com sucesso aos muros visando a sua evasão e salvaguarda em caso de
necessidade. A prática da transposição dos muros contribuiu também para o
reforço do comando de “up” que se espera pronto e imediato, tanto para saltar
para o carro como para a marquesa do veterinário.
Depois
de termos acostumado o Max às passagens estreitas, visando o aumento da sua
confiança no dono, convidámo-lo para ultrapassar o tronco da vara e o cachorro
venceu o obstáculo com segurança e alegria, marchando na frente do seu dono
como se estivesse em terreno plano e espaçoso.
No
final das actividades tirámos uma fotografia ao binómio junto de uma pintura
mural onde resplandeciam uns bonitos, subversivos e femininos olhos azuis, o
que de imediato me lembrou da canção “Spanish Eyes” de Charles Singleton e Eddie
Snyder, com música do alemão Berthold Kämpfert (Moon over Naples), imortalizada
por vários cantores de renome, dos quais destaco, por ser amante de música
country, Willie Nelson. O binómio ficou bem na fotografia.
O CL Max está a evoluir nos trabalhos satisfatoriamente e mais evoluiria se o Zé recapitulasse em casa tudo aquilo que o cão aprende nas aulas. Este cão é mais um que pertence à classe dos que têm um grande defeito - o de não me pertencerem.
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