À boleia
do CPA Bohr, levámos o cachorro CPA Ruky para a cidade, para dar continuidade
ao trabalho desenvolvido na Pista Táctica, que tem incidido sobre a condução
descontraída à esquerda (“junto”) e o “quieto”, para que futuramente o Noé
consiga conduzir o cachorro comodamente e em segurança. Na foto acima vemos o
Bohr sentado à frente de uma conhecida casa de jogo na companhia do seu dono.
Presença habitual na cidade, vemos o Bohr deitado ao lado de uma simpática senhora,
que apesar da idade ou por causa dela, ainda sabe vestir-se elegantemente (foto
abaixo).
O
primeiro “quieto” que pedimos ao Ruky foi à porta de um restaurante, numa hora
de pouco movimento e com uma movimentada estrada na sua frente, onde o sentámos
durante breves instantes devido à euforia que trazia, ao lado do “Chef” para compor a fotografia.
Valendo-nos
de uma agradável piscina decorativa, infelizmente colocada num sítio pouco
visto e apesar da pouca luz ao final da tarde, tirámos uma foto ao Bohr de pé
para aproveitarmos o seu reflexo na água. O reflexo está lá, a entrada de luz é
que não.
Tal
qual dois sentinelas, colocámos os dois CPA’s sentados e quietos à porta de um
restaurante já encerrado, num largo muito movimentado onde é costume realizar-se
concertos musicais. Os cães encantaram as gentes e houve quem não resistisse em
acariciá-los, como já é costume.
Simulando
uma acção real, hoje cada vez menos frequente porque não há ninguém que não
tenha um telemóvel, pusemos o Noé a “telefonar” para a sua cara-metade,
aguardando o Ruky o final da conversa.
Para
compor o retrato, já que o boneco (estátua) parecia fugir de algo, demos-lhe
uma razão para amarinhar ao pôr o CPA Bohr a olhar para ele. O cão ficou ali
porque foi mandado, agora aquela estátua ou escultura não sei o que representa,
o que está ali a fazer e para que serve (os cães sabem o que fazer com ela),
lembrando de imediato um carteirista a pôr-se em fuga. Se porventura é uma
alusão às artes dramáticas, então estará mais perto dos “robertos” que se
exibiam antigamente em mercados e feiras do que de outra arte de
representação.
Reproduzindo
velhos guardiões de pedra em templos da Antiguidade, imobilizamos os dois cães
na posição de “deita” sobre um corrido banco de mármore pouco concorrido,
desprezado pelo sol e incompreensivelmente escondido. Pela foto, mesmo sem
serem vistos, sabe-se perfeitamente onde se encontravam os donos.
Eis
o Ruky em todo o seu esplendor, um bebé matulão que é um “produto acabado” e próprio
para reprodução, uma força da natureza que aos 8 meses já vai a caminho dos 50
kg, um CPA traquinas com cabeça, osso, altivez, força e poder, um típico “cão a
mais” tendo em conta o seu condutor.
O Noé, que é sem dúvida o “mister simpatia” da escola, o que muito apreciamos, precisa de maior atenção, concentração, empenho, rigor e resiliência (ambição até) quando conduz o Ruky, de ser constante e de se agarrar aos procedimentos, porque doutro modo será sempre o cão a marcar-lhe o andamento e a levá-lo a passear, o que infelizmente ainda acontece. Se o Noé não mudar de comportamento é mais do que certo que o Ruky transformar-se-á num doidivanas de pouco ou nenhum préstimo, levando com os seus excessos tudo à sua frente. Digo isto porque amiudadas vezes tenho conduzido este cão e o seu comportamento comigo é excelente, não espelhando as loucuras visíveis nas mãos do dono. O Noé vai ter que mudar para ser um líder capaz e nós estamos cá para o ajudar.
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