Na
comuna francesa de Lamonzie-Saint-Martin, no departamento de Dordogne, em Abril
de 2020, 3 cães Staffordshire Terrier atacaram violentamente uma transeunte e
mataram o seu cão, um Jack Russell Terrier. Os cães agressores foram abatidos
após a tragédia e os seus donos foram esta semana condenados a penas suspensas
pelo Tribunal Criminal de Bergerac, segundo relata o Sud Ouest. “Eu não sabia
que os cães eram categorizados (listados como cães perigosos). Eles nunca
morderam um ser humano”, garantiu o réu de 36 anos perante os juízes. Contudo,
a investigação revelou que 2 meses antes do ataque, o maior dos cães, já tinha
matado um cão de um casal, o mesmo que quebrou a cerca para atacar a senhora e
o pequeno Jack Russell.
O tribunal condenou o homem a uma pena suspensa de 5 anos de prisão e a sua parceira a três penas suspensas, ficando ambos obrigados a pagar 3.300€ de indemnização à vítima, ferida no braço, e ao filho, proprietário do Jack Russel. A somar a isto, ficaram também proibidos de terem cães durante 3 anos. Como adestrador continuo a não perceber por que razão tiveram os cães que ser abatidos, porque não lhes deram uma segunda oportunidade, uma vez que tinham solução, podiam ser reeducados e confiados a outra gente. Ao invés, não sei se os seus donos terão remédio e duvido que as penas que lhe foram aplicadas surtam o efeito desejado, levem-nos a sentir-se culpados, a alterar o seu comportamento e a torná-los mais responsáveis. Penas de prisão efectiva teriam outro peso e evitariam muitos disparates deste tipo.
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