terça-feira, 18 de maio de 2021

COMO PODEMOS AJUDAR A VENCER A CINOFOBIA?

 

A cinofobia (medo exagerado de cães) é um transtorno de ansiedade que leva algumas pessoas a suar frio ou acelerar os seus ritmos vitais (cardíaco e respiratório) quando avistam um cão, um medo natural que se transforma em fobia e que pode também levar outros indivíduos ao congelamento quando um cão de aproxima delas. Os cães ao princípio parecem não se importar com esse medo, porque não fogem e não se aproximam dos cinófobos, mas como reagem ao comportamento e aos gestos os humanos, é de todo conveniente que as pessoas que os temem exageradamente aprendam algumas regras para não serem seguidas ou perseguidas pelos cães e isso é obrigação das escolas caninas e dos seus adestradores, que devem fazer parte da solução e não gravar o problema.

Ao longo da nossas existência temos ajudado alguns cinófobos a ultrapassar o seu problema e inclusive conseguimos fazer de um deles um excelente figurante para a manga. A primeira regra a respeitar pelos cinófobos é não gritar em nenhuma circunstância quando algum cão se aproxima; a segunda e não menos importante é nunca encarar os animais e a terceira diz para respirarem calmamente na presença dos cães. Contudo, se o pânico for desmesurado, o melhor que têm a fazer é procurar uma terapia própria para aprenderem a lidar com a ansiedade, que lhes forneçam técnicas calmantes e relaxantes para que possam viver novamente voltar à sua vida quotidiana, visto que algumas pessoas dificilmente saem de casa com medo de encontrar algum cão. É frequente este medo exagerado ter a sua origem na infância, que pode ter sido por transmitido por alguém próximo das crianças ou estas terem assistido ao derrube de outrem por um cão. Uma experiência traumática própria, como o ataque canino, é felizmente bastante rara.

Depois de termos conseguido que nos ouvissem e certos da assimilação das regras que dissemos atrás, costumamos ir aproximando gradualmente os cinófobos dos cães escolares em exercício, avançando com muito cuidado por causa dos revezes. Vencida esta etapa, quando já se encontram à vontade dentro do recinto escolar e já conseguem aproximar-se de um ou mais cães da sua eleição, é chegada a hora de conduzirem um dos cães, primeiro na companhia do adestrador e depois sozinhos. O cão pioneiro escolhido para o efeito deverá ser muito obediente, calmo e dócil, incapaz de pôr em apuros qualquer cinófobo ou de ressuscitar os seus medos. Deverão ser os adestradores a introduzir estes cães e não os donos para que os animais não resistam à aceitação e à liderança dos cinófobos, o que teria consequências funestas. Assim temos procedido e assim continuaremos – os nossos resultados falam por si!

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