O
caso remonta ao dia 16 e Novembro de 2019, sábado, quando Elisa Pilarski (na
foto abaixo), uma mulher grávida de 29 anos, foi morta por cães na floresta de
Retz enquanto caminhava com os seus numa área onde estava a decorrer uma caçada
autorizada. Suspeitou-se a princípio que teriam sido os cães de caça a matá-la,
mas dois veterinários nomeados pela justiça após a sua morte, acusam o Pitbull
Curtis, propriedade do seu companheiro, do sucedido. Mesmo sem o resultado das
amostras ADN, os dois veterinários dos tribunais de apelação de Reims e de
Toulouse, foram peremptórios no seu relatório, elaborado à quase um ano: “O cão
Curtis foi o único autor das dentadas que causaram a morte.”
Se
não restavam dúvidas de que Elisa Pilarski tinha morrido em consequência de
dentadas caninas, segundo o promotor de Soissons, restava saber que cão ou cães
causaram a morte da jovem, se o do companheiro ou alguns dos envolvidos na
caçada. Como as dúvidas pairavam no ar, segundo noticiou o Courrier Picard,
jornal diário regional distribuído na Picardia, as mandíbulas de 62 cães de
caça e do Pitbull Curtis foram medidas por veterinários para serem comparadas
com as marcas das dentadas encontradas no corpo da vítima. Como as presas não
são do mesmo tamanho, os especialistas concluem que apenas o Pitbull poderia
ter causado os ferimentos fatais. Segundo estes clínicos, é “altamente
improvável” que os outros cães tenham atacado Elisa Pilarski.
Os mesmos veterinários descartaram a hipótese do Pitbull ter lutado contra os outros cães para defender a sua dona, alegando também que Curtis foi “importado ilegalmente da Holanda com documentos falsos e que foi “muito mal treinado”, segundo adianta o Le Courrier Picard. Enquanto o resultado das amostras de ADN não chega, o que se espera para breve, o advogado do companheiro da vítima, Alexandre Nouvion, põe em causa a conclusão do relatório dos especialistas ao dizer: “Como podem estar tão seguros do que afirmam antes dos resultados de ADN serem conhecidos?” Teria o Pitbull Curtis assassinado a companheira do seu dono? Breve saberemos. E se foi, somos capazes de adiantar uma razão plausível.
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