Em
Büdelsdorf, cidade alemã no distrito de Rendsburg-Eckernförde, pertencente ao
estado de Schleswig-Holstein, na última quarta-feira, dia 28 de outubro, num
playground, por volta das 16h55, um adolescente de 15 anos foi mordido na mão
direita por um cão. A agressão aconteceu quando o jovem passou pela frente do animal,
que até àquele momento se encontrava atrelado e sentado ao lado da dona. Logo
após o incidente, dona e cão desapareceram para local desconhecido.
Pensa-se
que o cão agressor seja um Border Collie e a sua dona é descrita como tendo
cerca de 50 anos, cabelos pretos pela altura dos ombros e que vestia na altura
um blusão escuro. A polícia de Rendsburg está agora à procura de pessoas que
possam fornecer informações sobre o incidente, a mulher e o cão,
disponibilizando para o efeito uma linha telefónica.
Percebe-se
claramente que estamos na presença de um acidente que afortunadamente causou
pouco dolo. Creio até que o cão “agressor” pretendesse apenas “arrebanhar” o
jovem, exactamente como fazem os Borders com as ovelhas, por entendê-lo desirmanado
ou desgarrado dos demais usuários do playground, o que por vezes acontece. Não
obstante, calculo que a dona do animal o tivesse a seu lado sem qualquer
comando de travamento, causa mais do que suficiente para a eclosão do
incidente, porque provavelmente desconhecia que os cães na rua não devem
estar sem comandos, pelo menos enquanto a prevenção for o melhor dos meios
para evitar toda a casta de acidentes e disparates.
Por isso, quando você for à rua com o seu cão, tanto nos trajectos como nos eventuais lugares de descanso, mantenho-o sempre debaixo de ordem, procedimento que fortalece a sua liderança, possibilita o controlo do animal, resiste à surpresa e que poderá evitar muitos aborrecimentos e contendas. Quando entender descansar com o seu cão ao lado, dê-lhe o comando de imobilização pretendido (alto, senta ou deita) e reforce-o com o “quieto”, que é nada mais, nada menos do que o trinco de todos os comandos de imobilização. Estes procedimentos correctos não dispensarão a princípio a melhor das suas atenções, mas com o tempo e o treino passarão a fazer parte do código de vida do seu cão.
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