Imagine-se um cavalheiro que todos os dias repete com o seu cão o seguinte protocolo ao chegar à entrada do seu prédio: Antes de abrir a porta, dá-lhe os comandos de “alto”, “senta e “quieto”, para que não entre em correrias, não colida com alguém, não se aleije ou torne-se incontrolável, mandando-o avançar posteriormente. No dizer do cavalheiro, o cão já sabe aquilo que o espera e obedece prontamente. Como se antevê estamos perante um caso típico de memória mecânica, aquela que possibilita aos cães, por repetição, executar algumas ordens, movimentos ou figuras automaticamente, mesmo sem ordem expressa para isso. Mas o animal obedecerá incondicionalmente aos três comandos em todos os lugares e incondicionalmente? É evidente que não, porque eles só estarão verdadeiramente instalados quando executados prontamente em todo o lado e diante de inesperada necessidade ou urgência, o que equivale a dizer que devem ser treinados de forma continuada e evolutiva por toda a parte, inclusive nas situações menos favoráveis, já que é nas extraordinárias que mais precisamos que o cão nos obedeça e, é para isso que o treino serve!
quinta-feira, 5 de novembro de 2020
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