Ainda
ontem, na mensagem “DAS
DUAS UMA: OU ENSINO OBRIGATÓRIO OU CERTIFICADO DE ROBUSTEZ FÍSICA”,
ao comentarmos um ataque canino ocorrido no município alemão de Klingenthal,
tratámos deste assunto. Hoje, no mesmo Distrito de Vogtland, na Saxónia, mas no
município de Netzschkau, ocorreu um novo e brutal ataque canino, em
circunstâncias idênticas, mas com um cão substancialmente maior. Pouco antes
das 07h00 da manhã, um cidadão saiu com o seu mastim para um passeio, levando-o
à trela. Ao cruzar-se com uma senhora, que vinha em sentido contrário, o cão
atacou-a por razões desconhecidas. O proprietário do animal, homem de 50 anos,
não conseguiu segurá-lo e o cão, com os dentes cerrados num dos ombros da
vítima, arrastou-a 30 metros. A transeunte de 51 anos, gravemente ferida, foi
transportado ao hospital. A polícia solicitou a presença e o parecer de um
veterinário, que não exclui a hipótese do animal vir a ser abatido, decisão que
será tomada ainda hoje pelas autoridades distritais de Vogtlandkreis.
Estamos perante mais um caso de “cão a mais” ou de “dono a menos”, diante de um binómio impróprio caracterizado pela ausência de uma liderança activa e eficaz, que sempre acabará por causar dolo a alguém e até matar quem menos se espera. Se eu não consigo carregar, descontraidamente, uma saca de 40 kg às costas durante muito tempo, como conseguirei segurar prontamente um cão na ponta da trela com esse peso ou ainda mais, caso não seja obediente? Apesar de haver cães de todos os tamanhos, cada pessoa deverá escolher um de acordo com o particular da sua robustez física, considerando a necessidade de controlo do animal e o bem-estar das pessoas ao seu redor. O que aconteceria a um simpático velhote cujo filho lhe oferecesse um Pastor do Cáucaso? Não iria bem depressa desta vida para melhor? Também na escolha dos cães não se deve “ter mais olhos do que barriga”.
Sem comentários:
Enviar um comentário