Segundo
o Mail Online, Lucy Frazer (na foto abaixo), Ministra de Estado britânica,
vulgarmente entendida como “Ministra das Prisões, anunciou recentemente um
investimento governamental na ordem dos 100 milhões de libras para combater o tráfico
de droga e o mercado negro dentro das prisões britânicas. Parte deste
investimento destina-se à aquisição de mais 176 cães farejadores, capazes de
detectar heroína, cocaína, cannabis e o “crème
de la crème” da drogas, a “Zumbi”. Para além destas capacidades, estes cães
conseguem detectar telemóveis, que são proibidos nas prisões, através do lítio
presente nas bateria destes aparelhos recarregáveis, assim como rastrear álcool
caseiro ilegal ou bebidas alcoólicas.
Katie
Price, Governadora do HMP The Mount, prisão masculina de “categoria C” (1),
situada nos arredores da vila de Bovingdon, em Hertfordshire, Inglaterra, que
vai receber 8 novos cães e 4 tratadores, disse acerca da importância dos
animais: “Os cães já fizeram toda a diferença e trabalham em estreita
colaboração com a minha equipa de segurança, fornecendo-nos uma linha de defesa
extra.” Estes animais conseguem até sentir o cheiro das substâncias ilegais
dentro de uma cavidade corporal quando alguém intenta traficar para ou numa
prisão de 1.000 presidiários” – concluiu.
O
adestrador de cães Nick Hayes, tratador do Labrador Monty, de três anos, disse
a propósito: “A interação que mantenho com os prisioneiros é muito positiva. Eles
entendem que estamos aqui para mantê-los mais seguros e, claro, nem todos usam
drogas. Estes cães desempenham um papel importante na linha de frente da
segurança nas prisões - eles são uma ferramenta muito útil.” O Labrador Monty
já levou à prisão de vários visitantes que tentavam contrabandear, graças a ser
meticuloso e ter um bom nariz. No ano transacto, mais de 2.200 itens ilegais,
incluindo mais de 100 kg de drogas como heroína, cannabis e especiarias, foram
detectados por cães farejadores que já trabalhavam no serviço prisional. Em
Março, mais de 50 prisões em toda a Inglaterra irão receber novos binómios de
detecção.
A
ministra das prisões esclarece: “O contrabando para as prisões coloca em risco
os funcionários que trabalham arduamente e prejudica as tentativas de reabilitação
dos criminosos. Estes cães e os seus treinadores tornarão as prisões mais
seguras, e, em última análise, criarão melhores ambientes para a reabilitação.”
O oficial do serviço penitenciário Kevin Reilly, reforçando o parecer da
Ministra, disse: “Achamos que os cães farejadores terão um impacto muito
significativo na nossa capacidade de interromper o fornecimento de drogas. Eles
são decididamente um impedimento e seria óptimo ter cobertura canina em todos
os lugares, para que todos os que entrem numa prisão venham a ser verificados.”
(1) Categoria destinada “aos prisioneiros a quem não se pode confiar em condições abertas, mas que dificilmente tentarão escapar”. Normalmente, para os condenados por delitos menores e que cumprem penas mais curtas, com poucos anos de duração. Também para alguns prisioneiros transferidos da categoria B que chegam ao fim das suas penas, no intuito de prepará-los para a libertação. Uma prisão de categoria C britânica equivale uma prisão de segurança mínima nos Estados Unidos.
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