terça-feira, 13 de novembro de 2018

OS 44 DO JAPÃO

Dois dias depois do Dia da Fundação Nacional do Japão, feriado nipónico que se celebrou anteontem, Terça-feira dia 11 do corrente mês, tivemos num só dia 44 visitas do Japão, uma agradável surpresa face ao número usual de leitores daquele país, que raramente excede o número dedos que temos numa mão durante um mês. Temos dois leitores fiéis, por sinal duas moças que encontrámos no Jardim Vasco da Gama em Belém, vindas dos pastéis homónimos há meia-dúzia de anos atrás e que continuam a enviar-nos mensagens e votos de Boas Festas.
Quanto à cinotecnia japonesa pouco sabemos, mas sabemos que o seu maior incremento aconteceu durante a II Guerra Mundial, quando o III Reich enviou para o Japão, seu aliado, uma quantidade elevada de Pastores Alemães para o Exército do Sol Nascente, cães que vieram a ser considerados heróis pelo exército que os acolheu e que ainda hoje são objecto de veneração.
Portugal chegou ao Japão depois de haver descoberto o Brasil, em 1543, e os portugueses, o comércio e o cristianismo tornaram-se ali indissociáveis até à presente data. Se o Japão nos deu bastantes mártires e santos oriundos da Companhia de Jesus (jesuítas), nós introduzimos naquele longínquo país do oriente a espingarda, na Ilha de Tanegashima, que viria a alterar a forma de combater no Japão, a desequilibrar as forças em presença e a acabar com a guerra civil entre senhores feudais. Quase cinco séculos depois, a histórica chegada dos portugueses àquela Ilha ainda é relembrada num festival que se realiza anualmente.
Esperamos continuar a merecer o interesse dos nossos visitantes nipónicos, aguardamos com ansiedade algum intercâmbio e estendemos-lhes o nosso caloroso bem-vindo.

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