Dois dias depois do Dia da
Fundação Nacional do Japão, feriado nipónico que se celebrou anteontem,
Terça-feira dia 11 do corrente mês, tivemos num só dia 44 visitas do Japão, uma
agradável surpresa face ao número usual de leitores daquele país, que raramente
excede o número dedos que temos numa mão durante um mês. Temos dois leitores
fiéis, por sinal duas moças que encontrámos no Jardim Vasco da Gama em Belém, vindas
dos pastéis homónimos há meia-dúzia de anos atrás e que continuam a enviar-nos
mensagens e votos de Boas Festas.
Quanto à cinotecnia
japonesa pouco sabemos, mas sabemos que o seu maior incremento aconteceu
durante a II Guerra Mundial, quando o III Reich enviou para o Japão, seu
aliado, uma quantidade elevada de Pastores Alemães para o Exército do Sol
Nascente, cães que vieram a ser considerados heróis pelo exército que os
acolheu e que ainda hoje são objecto de veneração.
Portugal chegou ao Japão
depois de haver descoberto o Brasil, em 1543, e os portugueses, o comércio e o
cristianismo tornaram-se ali indissociáveis até à presente data. Se o Japão nos
deu bastantes mártires e santos oriundos da Companhia de Jesus (jesuítas), nós
introduzimos naquele longínquo país do oriente a espingarda, na Ilha de
Tanegashima, que viria a alterar a forma de combater no Japão, a desequilibrar
as forças em presença e a acabar com a guerra civil entre senhores feudais.
Quase cinco séculos depois, a histórica chegada dos portugueses àquela Ilha
ainda é relembrada num festival que se realiza anualmente.
Esperamos continuar a
merecer o interesse dos nossos visitantes nipónicos, aguardamos com ansiedade
algum intercâmbio e estendemos-lhes o nosso caloroso bem-vindo.
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